sábado, 30 de junho de 2012

Arraial

Apesar de não podermos ficar até ao fim, como expliquei no post anterior, vamos andar hoje pelo Arraial até ao final da tarde. Por isso, se aparecerem por lá, apitem!

E fica prometido um encontro de bloggers para breve.

Orquídea

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Despedida de Solteira

Desta vez, há algo que nos impede de ir viver o Arraial Pride como o ano passado. Uma grande amiga da Papoila vai casar no próximo domingo e este sábado é a sua despedida de solteira. Ora bem... Infelizmente, não fomos nós a organizar a despedida. O que é que isto implica? Que as suas outras amigas decidam fazer uma despedida 'à séria'. Com direito a jantar afrodisíaco e, sim, striptease... Masculino... Ou seja, vamos pagar 30€ cada uma para vermos homens a despirem-se.
Estão todas a desejar estar no nosso lugar, certo?

Orquídea

Já está!


Ainda não acredito que Cirurgia II e Urologia estão feitas!
Agora falta a oral de ortopedia (e os restantes).

YEY! Saiu-me um peso de cima.

Papoila

Optimus Alive '12


O meu amor ofereceu-me bilhete!
Aweeeeeee!

lírio

Papoila

O nosso jardim-horta-varanda


Tem, agora, um mega chapéu de sol! A rúcula adora, pois não murcha com o calor. A Fox também, porque os azulejos da varanda ficam mais fresquinhos para ela se esparramar e, nós, ganhamos um quarto mais fresquinho porque o sol já não bate directo! Já só falta arranjarmos um mega grelhador, para fazermos uma sardinhada!

PS1: Os tomateiros (cujas sementes a orquídea trouxe da Roménia) já estão enormes! [em cima do muro, à esquerda!]

Papoila

Se não fosse a Fox I


Ai mamã, como eu adoro dar-te beijinhos no braço!


Não, a minha mamã não me está a estrangular, eu tenho é *muito* pelo! Demais, até.


Olhem 'pa mim, menina cafofa!
Papoila

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Reflexo pós-prandial


aka A Soneca da Papoila
O café depois do almoço é sagrado.
Papoila

Oral de Cirurgia


Eu sei que é triste mas, o meu objectivo, é apenas ter positiva.
Como as coisas mudam.

Papoila

Se não fosse a Fox


A Fox tem sido a minha companhia nestes últimos dias. Diz a Orquidea que, quando em época de exames, ou se estuda, ou se pensa na vida. Comigo tem sido assim e, como pensar na vida nem sempre é bom (já que as coisas estão complicadas), é óptimo ter uma Fox para nos ir distraindo.


Vá mamã, enquanto tu lês as letras das músicas da Adele e estudas carcinoma do esófago, deixa-me ficar aqui deitadinha a teu lado. Ahhh... assim sim, mamã, now we're talking!


Oh mamã, em vez de estares aí a deprimir, e que tal se me pegasses e fizesses umas festinhas no totiço? Vá, que eu compreendo o teu sofrimento e, desta vez, ate deixo que me vires de patas para o ar. Que boa menina que eu sou!


Ok mamã, eu tolero os teus pés... Que é que eu hei de fazer com esta mulher? Tomara que a época de exames acabe para ela me dar algum descanso...

Papoila

terça-feira, 26 de junho de 2012

Amanhã é o meu último banco de Cirurgia. EVER!


Orquídea

Publicação

Acabei de receber uma proposta de publicação de um livro meu. 

Um livro simples e pequenino, mas que me deixa muito feliz por ser publicável. Agora é ver tudo com calma e andar para a frente.


Yey!

Orquídea

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Aterrorizada


Este medo paralisa. Nunca tive tanto para estudar na vida.
Papoila

Espera-me uma semana de sofrimento!


Ohh, yes...
Papoila

sábado, 23 de junho de 2012

Same Shit

Different Day.

Papoila

Life Kumrans


On your back with your racks as the stacks are your load
In the back and the racks and the stacks of your load
In the back with your racks and you're un-stacking your load



re: Stacks, Bon Iver
Papoila

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Entrevista com a AMI


Fui seleccionada para a entrevista com a AMI!
Agora falta continuar a ser a girafa com o maior pescoço!

[ Muitoooooooooooo entusiasmada! :) ]
Papoila


A última aula do curso

Hoje tive a última aula do curso (para o ano é só estágio). Entrei na faculdade, dirigi-me à sala de alunos e, em minutos, elas chegaram. Sentámo-nos nas mesas, com a torrada de pão saloio e o galão habitual. Açúcar para duas, adoçante para as restantes. E lembrámos que hoje era o último dia. Não podíamos mais dar faltas, pois já não iria haver aulas para faltar. Já não vamos mais assinar umas pelas outras, falseando presenças. Já não vamos chegar os 5 minutos atrasadas. Já não vamos dizer mal dos médicos. E de alguns enfermeiros. E já não vamos intervalar com o croissant de chocolate ou com a torta de doce de ovos. E, pior que isso, para o ano está cada uma em seu canto do país. Confesso que, numa primeira avaliação da situação, não fez mossa. Mas, já em casa, caiu lagriminha. Foram 5 anos bem pesados a nível emocional. Muito trabalho, muitas horas, muita vida que ficou por viver. Muito stress e muitas lágrimas. E muita alegria! Muitas oportunidades e muita vida! Enfim. Um reboliço!

Estou ansiosa pelo fim mas, confesso, abala um pouco ver o tempo e o que passou. A evolução dos meus 17, quando vim para Lisboa, para os quase 24... para o bem e para o mal.

Crescer custa!

Papoila

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Oh, Ronaldo

A "ilusão" continua? Como assim?!

Orquídea

Futebol e Facebook

Adoro o humor português assim que a nossa equipa ganha o jogo:


"Resta só dizer: checo-mate!"


"Check-Mate!"


"Vencemos a República. Check!"
(depoimentos recolhidos no FB dois minutos após o fim do jogo)

Boa, boa! Vamos embora, Portugal!

Orquídea

Vou à Marcha, porque...*

*Este post da Miúda dos Abraços resume muito bem quais os motivos pelos quais lá estaremos.

Orquídea

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Uma surpresa e um Exame

Estava eu a sair do metro, com cara de fosso de quem vai fazer um exame oral e não se preparou devidamente e, eis que não, quando ergue a cabeça vê o amor da sua vida (que, em dias normais, estaria a trabalhar a 50km de Lisboa) a sair do outro lado! Ia acompanhar-me.

Que fofinhaaaaaa ^^


Papoila

terça-feira, 19 de junho de 2012

Não consigo olhar para uma




... sem pensar na outra. 
Notam-se algumas parecenças, ou estou maluca?
Papoila

No light, no light

You can’t choose what stays and what fades away.

Florence Welch
Papoila

segunda-feira, 18 de junho de 2012

As verdadeiras coisas

De que modo os sentimentos são transponíveis? E quão depressa? 

Papoila

On the edge of a nervous breakdown

 Não está fácil.
Papoila

domingo, 17 de junho de 2012

Proponho-vos:


Encontramo-nos às 16h45 no Príncipe Real? Quem vem? Vamos combinar!

Orquídea

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A Fox e os Morangos do Mini-Quintaleco



Primeiro estranha-se, depois entranha-se. A Fox confirma.

 Papoila

A propósito da Marcha

Por curiosidade, perguntei a uma amiga, heterossexual, se ponderaria ir à Marcha. Disse que, se convidada, claro que sim. E que levaria o namorado, que também não se opôs minimamente. Perguntou-me apenas se não haveria problema e se quem costuma ir não sentiria que ela se estava a intrometer. Vem, sim, que és tão bem-vinda.
Fico muito feliz por estas respostas. A minha mãe ainda não se convenceu a ir e já ouvi um rapaz bissexual dizer que não ia porque não se sentia discriminado. Daí que me surpreenda quando alguém que pouco ou nada tenha a ver com o assunto aceita o convite para se juntar a nós. E que o namorado, que ainda tem menos ligação comigo, a queira acompanhar. É bom, é muito bom. Estamos a marchar para um mundo melhor.

Orquídea

PS: E com isto, julgo que vamos levar quatro pessoas heterossexuais à marcha. 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

And again...

Uma aula, três smints de mentol, mais uma aula, mais 3 smints. E assim se progride!

Papoila

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Desequlíbrio

Só li 1/2 aula e já comi 4 biscoitos. Vai aqui um equilíbrio engraçado...

Papoila

Com um brilhozinho nos olhos

La noyée, Yann Tiersen

Hoje sou eu quem precisava de ser pegada pelo braço e lembrada de tudo o que a vida tem de bom. Que videoclip amoroso, calorzinho no peito.

Papoila

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mafalda,

Responderei ao teu e-mail assim que tiver um tempinho para o escrever com pés e cabeça, tim? Muito obrigada por todas as dicas!

Beijo-beijoca!

Papoila

domingo, 3 de junho de 2012

Roménia

Ainda não falei da Roménia e tenho recebido muitos alertas relativamente a isso. Portanto, cá vai!


É um país lindíssimo. Estive apenas na Transilvania e acredito que seja a zona mais bonita do país por causa da paisagem cheia de montes e montanhas. É tudo muito verde, com muitos cavalinhos, vaquinhas, veados e ursos (apesar destes últimos não me terem vindo cumprimentar).
Tem castelos tão bonitos. O castelo Bran, conhecido como o castelo do Drácula, nada tem a ver com o mesmo e é muito acolhedor.
O castelo Peleș é considerado um dos mais bonitos da Europa e não é de estranhar, com tantos detalhes na madeira e pinturas lindíssimas por dentro e por fora (incluindo obras do Klimt!).
E as montanhas... A 2200m de altitude, vejo só montanhas lindíssimas à minha volta, com réstias de neve e linhas suaves a delinear a paisagem. Uma imensidão, uma paz, e um céu azul perfeito.
A Roménia tem maravilhas escondidas. Como as minas de sal de Turda, onde, de repente, me vejo perante este espaço magnífico, com 43m de altura, dentro da rocha. É-me impossível descrever este sítio. Digo apenas que me pareceu que Zion bem que podia ser assim.
E depois os telhados que nos observam com os seus olhos inquiridores. O antigo é preservado para não denunciar os anos que já lhe passaram por cima. 
E claro, a arte bizantina da igreja ortodoxa, muito viva, colorida, forte. Impressionante.

Há demasiado para contar. Não o consigo escrever e por isso deixo-vos as imagens que mais me marcaram. E que vos entusiasme a lá ir ou a lá regressar!

Orquídea

Marchamos?

Será que é desta que nos encontramos por lá? Vá que já temos saudades dos nossos encontros. Preparem já as vossas agendas, dia 23 de junho marchamos e dia 30 curtimos o Arraial! Quem vai?

Orquídea

O Futuro da Medicina

Não sei se alguém leu estas notícias, mas para nós não nos é indiferente.
A Medicina vai mudar em Portugal. Até hoje, era o curso mais seguro para seguir, com 100% de empregabilidade. Este ano as coisas vão mudar. Com o aumento do número de vagas para os cursos de Medicina em Portugal, a juntar aos médicos que tiram o curso fora e vêm para Portugal trabalhar, o número de candidatos à especialidade torna-se superior ao número das vagas. Ou seja, este ano, pela primeira vez, nem todos os jovens médicos entrarão numa especialidade, visto que vão diminuir 150 vagas.
E quais as implicações? Neste momento, um médico só fica com autonomia após dois anos de trabalho, ou seja, apenas após completar o primeiro ano de especialidade. Se não entrar na especialidade, está incapacitado para trabalhar.
Para agravar a situação, pretendem acabar com o ano comum. Isso não é necessariamente mau (apesar de não deixar de ser importante um ano em que trabalhamos em diferentes especialidades e ganhamos mais prática), mas o facto de acabarem repentinamente com o ano comum vai fazer com que o atual 5º e 4º ano concorram ao mesmo tempo para o mesmo número de vagas. Ou seja, muito possivelmente, metade dos alunos não ficarão colocados em nenhuma especialidade. E nem sequer podem recorrer ao privado para tirar essa especialidade. Ou seja, terão um curso de seis anos que não serve rigorosamente para nada. Como dizia o presidente da ANEM, " Nem sequer é desemprego, é uma espécie de limbo."
Como sabem, a Papoila está no 5º ano. Estamos muito assustadas com este cenário, que esperemos que não seja tão dramático como parece. A verdade é que eu temo pela vaga na minha especialidade de eleição e a Papoila por uma vaga apenas. O que nos resta? Vamos emigrar, tal como o Bastonário nos sugeriu?
Por agora, é respirar fundo e dar o nosso melhor.

Orquídea

O Delfim - José Cardoso Pires

Já há algum tempo que queria ler um romance deste autor português. Já tinha lido De Profundis, Valsa Lenta, por indicação de um professor de faculdade (pois fala da experiência pessoal do autor quando sofreu um AVC), mas na altura não me seduziu por aí além. Quis experimentar um romance e decidi-me por este, que me piscou o olho na feira do livro.
Através dos olhos de um visitante, uma aldeia portuguesa é-nos apresentada, não só o seu espaço como as suas personagens e a sua história. O enredo gira à volta da vida do Engenheiro. Duas mortes, um lago, caçadores, um Velho-de-Um-Só-Dente e tudo o que uma aldeia tem direito.
Tal como noutros romances que descrevem uma aldeia portuguesa, mais uma vez sinto que estes pequenos lugares têm a sua própria vida, as suas regras, longe da realidade do resto do país. Há sempre um padre, um velho, um bêbado, um rico. Mais uma vez, este livro mostra-nos isso mesmo e transporta-nos para a realidade particular desta aldeia e dos seus habitantes.
Com uma escrita muito rica e deliciosa, José Cardoso Pires convenceu-me. E agora fica a dúvida... como será que conseguiram transformar este romance em filme?

Orquídea