Durante uma viagem, aproveitei para ler mais um dos livros da colecção da Quasi, desta vez um livro de Anton Tchekov, um escritor russo, conhecido não só por romances, mas assim como teatro, ensaios e muito mais coisas.
Duas horas chegaram para devorar o livro. De todos os livros da colecção, deve ser o meu favorito até agora. Fala-nos de duas personagens, um casal russo, rico, influente, que tem alguns problemas conjugais. Ao longo dos anos viveram diferentes momentos da sua relação e neste momento, em que nos é apresentada a estória, já pouco comunicam. Com plano de fundo a pobreza de uma aldeia vizinha que pede ajuda para matar a fome, estas personagens são-nos apresentadas pelas suas acções, os seus diálogos, as suas reacções e pensamentos. Adorei compreender a mulher, a desconfiança e a angustia daquela vida limitada, gostei imenso de como o facto de a história nos ser apresentada aos olhos dele, nos dá algumas direcções que podem ser alteradas com o decorrer dos acontecimentos.
Aviso já que não são muitos os acontecimentos, não há grandes reviravoltas nem peripécias extraordinárias. Há, sim, a simplicidade das vidas diárias e das relações entre as pessoas. E eu adoro isso. Contento-me com pouco, que para mim é muito.
E desta vez não encontrei a imagem da capa do livro na net. Mas ainda está no comprimento de onda azul. Seguem-se os roxos.
Orquídea
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