domingo, 28 de junho de 2009

Birthday party






Meu amor, quando fizeres a lista dos convidados para a minha festa surpresa, por favor não te esqueças delas!

0=]
Papoila

When will we be seen as equal?

Quero isto contigo.
Papoila

Uh Huh Her

Olha só quem encontrei! Andava a pular de clip em clip no youtube quando descubro isto aqui (Uh Huh Her - Common Reaction). Fui pesquisar no Google e Wiki, as grandes fontes de conhecimento pouco útil para o exame de 4ª e aprofundei as origens musicais daquele elemento da banda que vocês sabem quem é. Voltei ao youtube e deparei-me com isto, que é hilariante, tendo em conta que é a mesma pessoa! Nice hair! Este já é mais giro.
Enfim, as coisas que eu encontro!...

Orquídea

Erasmus em Paris

E vir de lá a falar um francês aprumado.
Feist, Carla Bruni, Julie Delpy
A quem não abrem o apetite?
Papoila

Tout doucement

Penso, logo existo.
Será?
Papoila

Feist

A mulher que és

Que me encosta a face ao peito e me diz que está tudo bem. Que me afaga o cabelo. Que me suporta em dias em que o mar está revolto. Que ouve injustiças mas que sempre recebe o meu beijo de desculpa, sem exigir mais nada. Que me deixa escolher onde quero ficar quando o tempo aperta. Que me escuta atentamente. Que se levanta ainda o sol não nasceu para me acompanhar nas jornadas de estudo. Que abdica de si para me ajudar a superar as barreiras tão altas que me impõem. Que me diz que estou errada. Que me diz que estão errados. Que diz que tenho umas pernas bonitas, quando sei bem que não ordinárias. Que me elogia os olhos. Que me descreve os sinais com enorme precisão, mesmo quando estão ocultos. Que diz que tenho uma barriga bonita e que a minha pele é a mais doce que conhece. Que diz que já gosta do meu dedo grande do pé. Que me sorri com amor.

Papoila

Tourada

Ontem fui a uma tourada. Revolta-me dar dinheiro para coisa tão macabra, mas lá acompanhei o velhote de quem tanto gosto. Lembrei-me de quem me abraçava e me beijava o pescoço, e o seu gosto refinado por cavalos. Lá estava eu, a olhar para a centenária arte.

É então que a banda filarmónica começa a tocar isto. E, de repente, são os touros sentados nas bancadas e um homem assustado no meio da praça. Seus olhos transpiram medo e fúria. Os touros berram e ordenam que os touros toureiros, com as capas presas nos cornos, se abstenham de exibições vãs - querem sangue, querem espectáculo. Querem a respiração ofegante do homem. Querem a logoftalmia voluntária. É então que o touro vem, sentado nas costas de um elefante ornamentado com fitinhas ridículas. O homem nem oferece luta. Estéreis provocações às quais se mantém hirto. Inamovível. Mas vão lhe caindo farpas enquanto galopam à sua volta, enquanto o sangue lhe escorre pelas pernas, enquanto o pavoneiam com bandeirinhas.

No fim, soltam as mulheres. Nuas. Que o arrastam, no meio de provocações de touros vestidos à Marques de Pombal, de novo para o curral.

Papoila

Way too cute

Quero um destes. Pleaseeeee...
Papoila

sábado, 27 de junho de 2009

Outra Porta


Não foi a primeira vez que lá fomos pela porta dos aflitos. A primeira vez foi por uma situação semelhante. Estavamos em minha casa e não dei muita importância às tuas queixas no inicio, amuaste um pouco, até que ambas percebemos que não era caso para desencontros. Doía-te muito e sofrias como nunca quis ver-te sofrer. A tua respiração mudou e não tinhas posição de alívio. Também eu me contorci à tua volta, ainda acreditando que o zelo e o carinho conseguem alguma analgesia milagrosa, mas não conseguimos. Seguiu-se a grande aventura de nos transportarmos até ao grande edificio, com taxis que não respondem a telefonemas e pernas sem forças para andar. Houve boleia. Já deitada numa maca, não me largavas a mão e quando conseguias abrir os olhos, compreendia tudo o que me dizias. Foi rápido até te ouvirem e tratarem. Seria a soro. Olhaste para mim e falaste pela dor que não te deixava pensar muito. "Não quero o soro, eu nunca tive a soro, não quero..." O que querias era a minha voz a dizer que não fazia mal, que já ia passar. Passou depressa. (ainda voltou e ainda houve mais umas quantas peripécias, mas isso agora já não interessa)

A segunda vez já teve um motivo diferente, um ouvido queixoso. Bem cedinho, fui ter contigo para te acompanhar, mais uma vez, na entrada daquela porta larga. Era cedo demais porque esperámos até às nove para que alguém nos antendesse, após uns largos 45 minutos sozinhas, sem ninguém à nossa frente. Ficou na memória a tua expressão quando a doutora te tenta observar o ouvido, a tua cara encolhida de dor, o teu corpo que se inclina o mais que pode para lhe fugir e a tua torção muito vagorosa de pescoço para olhares nos olhos da médica, ambas em silêncio durante uns largos segundos, para lhe mostrares a tua expressão facial de desaprovação pela dor que te estava a causar. Pois, meu bem, teve de ser.

E voltámos lá na sexta. The usual. Passou com o tempo, mas a outra dor, uma nova e estranha que te assustava, acabou por se revelar uma surpresa. Hernia umbilical. Viemos com energias para casa e as horas fizeram-te repetir a dose, o que nos levou a uma casa semelhante, mas mais pequenina, para te injectarem com a recuperação necessária para a festa que nos esperava.

Enfim, tudo isto para dizer que é impensável para mim não te acompanhar nestas excursões pouco desejadas. Se não estou lá, está a minha voz ao telefone. You know that.

Orquídea

PS: Alguém reconhece aquela imagem? ^^

Gray Matters

Bridget Moynaham, Me

Heather Graham, You

Com a diferença que eu deixaria o teu irmão para ficar contigo.

/happy shame on me/
Papoila

Hérnia Umbilical

Mas é pequenina. Tão pequenina que só se adivinha na palpação! Cabecinha de alfinete, vá. A operação vai ser simples e, o melhor, é que a Orquídea vai lá estar quando eu sair.
Papoila

Vida de Cão

Ver a tua cara horrorizada a olhar para a barriga do homem. A barriga do homem a ser espremida e repuxada com tesouras e dedos de luva. A face assustada e dolorosa do velho. O sangue a escolher, vermelho, e as compressas ensopadas. A tua distância do ground zero e a minha proximidade da zona de impacto.

A minha nádega dorida e o meu hematoma no braço.

Papoila

Josefph Jackson, para os amigos

Don't Stop 'Till You Get Enough
Dangerous
Beat it
Billie Jean
Afinal, foi julgado e absolvido na acusação pedófila.
Afinal, mudou de cor pois tinha vitiligo.
Afinal, doou milhões a instituições.
Afinal, criou um estilo de dança inovador.
Afinal, foi e é efectivamente o Rei do Pop.
Papoila

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Porque não escrevo aqui nada há algum tempo

Um vídeo bonito...

Aqui

Orquídea

PS: Eu sei, isto não conta muito como "escrever".

domingo, 21 de junho de 2009

Num restaurante

"Não sei porque tiraram aquele miúdo à mãe verdadeira, ela até tem a família a apoiar."

"Pois, porque agora os maricas querem adoptar e são mais fortes e vão começar a tirar os filhos dos normais!"

Enfim... só ouvi isto num restaurante porque não almoçámos em casa...
If you know what I mean.

Orquídea

Se não fosse o trabalho...

... eu teria lá estado.
Papoila

Anatomia do Ouvido

Pequeno, mas verdadeiramente assustador.
E, pior que isso, há dias em que seriamos mais felizes se não o tivéssemos.
Papoila

Vacations

When will I have them?
Papoila

Camossexualidade

Sempre me incomodou quem dorme demais.
Don't you have a life to live?
Papoila

Marcha

Um dia não teremos medo de lá ir.

Um dia não teremos medo.

Orquídea

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dias Difíceis

Há dias difíceis por lá. Há gente hipócrita e que se aproveita do bom coração de certas flores. Há um tempo que vai escasseando e há uns abutres que não compreendem a aflição dos pardais cá de baixo. E os pardais perdem, por vezes, a calma e a paciência. Mostram que não servem apenas para as migalhas e impõem-se. Zangam-se. Revoltam-se contra o que de injusto lhes suja as asas. Por vezes, raras vezes, perdem a cabeça.
Mas eu estou lá. E por muito que custe, não saio da beira do pardal agitado. Ele não compreende logo, mas eu vou lá estar imóvel, para lhe sussurrar ao ouvido algumas palavras doces para recuperar a calma e o serenidade que lhe cobriam o olhar. O peito exala emoção e aos poucos excreta as pedras que lhe pesavam o voo. Volta a mim e renova o gesto amigo. Fragiliza-se e vem para debaixo da minha asa.
Hei-de cá estar sempre para te sossegar. Liberta-te que estou aqui para te recordar quem és.

Já passou.

Orquídea

A Minha Mulher - Tchekov

Durante uma viagem, aproveitei para ler mais um dos livros da colecção da Quasi, desta vez um livro de Anton Tchekov, um escritor russo, conhecido não só por romances, mas assim como teatro, ensaios e muito mais coisas.
Duas horas chegaram para devorar o livro. De todos os livros da colecção, deve ser o meu favorito até agora. Fala-nos de duas personagens, um casal russo, rico, influente, que tem alguns problemas conjugais. Ao longo dos anos viveram diferentes momentos da sua relação e neste momento, em que nos é apresentada a estória, já pouco comunicam. Com plano de fundo a pobreza de uma aldeia vizinha que pede ajuda para matar a fome, estas personagens são-nos apresentadas pelas suas acções, os seus diálogos, as suas reacções e pensamentos. Adorei compreender a mulher, a desconfiança e a angustia daquela vida limitada, gostei imenso de como o facto de a história nos ser apresentada aos olhos dele, nos dá algumas direcções que podem ser alteradas com o decorrer dos acontecimentos.
Aviso já que não são muitos os acontecimentos, não há grandes reviravoltas nem peripécias extraordinárias. Há, sim, a simplicidade das vidas diárias e das relações entre as pessoas. E eu adoro isso. Contento-me com pouco, que para mim é muito.

E desta vez não encontrei a imagem da capa do livro na net. Mas ainda está no comprimento de onda azul. Seguem-se os roxos.

Orquídea

sábado, 13 de junho de 2009

Desabafo #1

Para que raio serve ter um telemóvel com bateria, se não a pomos a carregar?
Papoila

Follow your feelings

Papoila

Monstros que ficaram na História



Sally

Monstro das Neves


Monstro das Bolachas

'Chamou-lhe monstro. Não sei a que monstro se referia, mas sei que vai ficar na História.'

Papoila