sábado, 29 de junho de 2013

E no próximo Sábado temos...


Seguida de...


Quem vai? Temos encontro de bloggers?

Orquídea

Sessão da Noite: Swing Time


E pronto, fizemos as pazes com os musicais. A Papoila estava com saudades do Fred Astaire e lá arranjámos outro filme dele e da sua partenere favorita, Ginger Rogers.
Neste filme, o Fred é um dançarino maravilhoso (que surpresa!) que, para casar com a sua noiva, tem de ir para Nova Iorque e ganhar vinte cinco mil dólares para que o sogro o aceite. Lá, encontra a Ginger, uma professora de dança, por quem, pasmem-se, acaba por se apaixonar.
Mais uma vez, ficávamos ansiosas pela próxima cena de dança e não nos importávamos minimamente que durassem eternidades. Aquela suavidade de ambos é incrível, aqueles takes únicos, aquelas sequências elegantíssimas, enfim, adorámos. Ora vejam e digam lá que não temos razão.
Para além da dança, salientamos também o cliché das personagens secundárias engraçadas. Rimo-nos de gosto com o amigo do Astaire como chega a ser raro nos filmes de hoje em dia. A receita, vezes sem conta repetida, funciona!

Orquídea

Sessão da Noite: Good Morning, Vietnam


Apesar de me ser familiar aquela chamada "good mooooooooooooooorning, Vietnam!", faltava ver o filme que lhe deu origem.
Como facilmente se depreende pelo poster, esta é a história de um radialista comediante que é destacado para a rádio das tropas americanas no Vietman, no período que antecedeu a guerra. A sua atitude irreverente, que choca com a rigidez dos seus superiores e com as regras restritas sobre o material e informação que são emitidos na rádio, dá o mote para as peripécias deste filme.
O Robin Williams é muito bom no que faz. Mesmo sem perceber metade das piadas para-americano-perceber, continuámos a rir-nos imenso com o humor dele e ao mesmo tempo, a admirar a seriedade com que aborda a difícil tema da guerra iminente e do que tudo isso acarreta. Um filme importante e de que muito gostámos.

Orquídea

domingo, 23 de junho de 2013

Eu estive lá

Decorreu esta semana a primeira conferência internacional sobre Psicologia LGBT, em Lisboa. Tive o prazer de lá estar e assistir à apresentação de vários trabalhos na área. Para além de todo o interesse científico e médico na área, houve tanta coisa boa.
Antes de mais, comprovei que a grande maioria dos investigadores nesta área, pertencem à comunidade LGBT. E não têm qualquer problema em assumir-se como tal. Depois, é um prazer e satisfação enorme partilhar o espaço com pessoas de países e culturas tão diferentes, mas com aquela característica em comum. Não estamos sós, nem aqui nem no mundo.
Não imaginam o quão internacional foi esta conferência. Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Austrália, Colômbia, Brasil, Puerto Rico, Sérvia, Hungria, Turquia, alguns dos países originários dos trabalhos que vi...  Falámos do Brasil e da "cura gay", leu-se a carta vinda da Rússia de alguém que, por motivos políticos, não conseguiu ir, ouvimos falar de homossexualidade em África e do perigo (e grande coragem) dos homens gays do Quénia, Uganda e vizinhos, enfim... Foram três dias muito ricos, com mais de 300 trabalhos apresentados e sem tempo para os apreender a todos.
Dá vontade de me dedicar ao tema. De me juntar a todas estas pessoas que fazem o mundo andar um bocadinho mais para a frente com tudo aquilo que investigam, desenvolvem, apoiam e acreditam. Foram três dias inspiradores que gostava de partilhar convosco.
Não estamos sós.

Orquídea

sábado, 15 de junho de 2013

Sessão da Noite: Filmes e Filmes

Continuamos com as nossas noites de cinema. Deixo-vos os últimos títulos.


Uma comédia de adolescentes muito típica: uma menina muito rica que tudo pode e tudo faz, mas que, no fundo, não é capaz de ver o que está mesmo à frente dos olhos. Dizem que é uma paródia ao romance Emma, da Jane Austen. Não o li, mas só consigo pensar que foi por isso que foi incluído na lista dos 1001 filmes. Filme de sábado à tarde.



O primeiro dos filmes pertencentes à trilogia Red Curtain do Baz Luhrmann (juntamente com o Romeu+Juliet e Moulin Rouge). Adorámos! Um dançarino demasiado apaixonado pela dança para se deixar prender pelas limitações impostas à competição, luta contra tudo e todos pela sua liberdade de dançar como e com quem quiser. Uma formula já muito remexida nos filmes mais recentes, mas aqui usada de forma muito cativante e enternecedora!

O que dizer de Pretty Woman? Um romance inesperado entre duas pessoas socio-economicamente opostas e que, quiçá por isso mesmo, encaixam. Por muito bem-disposto que seja o filme, onde tudo acaba como gostaríamos, confesso que não consegui deixar de pensar numa entrevista que li há uns tempos a uma acompanhante de luxo de descrevia casos reais semelhantes a este, mas sem o final romanceado exigido à Julia Roberts e ao Richard Gere... 


Vi este filme depois de saber que é considerado o primeiro filme feminista de sempre. Para já, é realizado por uma mulher. Depois, o facto de, em 1923, abordar o tema do casamento infeliz, da mulher confinada a casa, aos caprichos e graçolas do marido, é só por si revolucionário. Um filme mudo, com aquelas expressões faciais maravilhosas, uns efeitos especiais à maneira, e com a capacidade de nos deixar em suspenso com o desenrolar da história. Se vos interessar, têm aqui.

Orquídea

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Marcha

Infelizmente, só a Papoila vai poder ir, eu tenho trabalhos, mas conto lá ir ter assim que estiver livre! Quem é que teremos o prazer de encontrar por lá?

Orquídea

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Primavera


Fugi para o Porto este fim-de-semana, para ver como é que conseguia criar um festival de música. Não posso deixar de referir o quão bem impressionada fiquei. Deitadinha na relva a ver concertos, a comer uma francesinha, a comer gelados à pala, com direito a toalhas de piquenique para o enxoval, enfim... Categoria!
E então os concertos? Finalmente, Blur. E, milagrosamente, a Caramel. Quase quase que voltei para aquela angústia dos dezasseis anos. Felizmente, passou depressa, deu para aproveitar o concerto com a alegria e satisfação merecida. Foi um prazer, Damon.
E depois... Savages. Seriam as mulheres deste ano, disse-o logo. Lá na frente, para as ver bem, confirmei-o. Eu e muito mais gente, pelos vistos. Que loucura. Assim sim, vale a pena gastar energia. Girl Power! Fiquem atentas. Ide pesquisar, ide!
E depois, tanta coisa... O Nick Cave tão carismático, Explosions in the Sky a mostrarem bem do que são capaz, os PAUS a agitar a tarde, o James Blake e a sua voz inconfundível, até os Swans na sua cena. Só tenho pena de ter perdido a oportunidade de ver o Daniel Johnston, não pela música mas pela pessoa.
Se tudo correr bem, lá estaremos para o ano. Eu dou já ideias: Metric, YYY, Rodrigo y Gabriela. Obrigada.

Orquídea

PS: A Frankie gostou tanto de mim que agora tenho uma recordação dela ao pescoço. Não te preocupes, Anita, fica-me muito bem. Agora é a vez de cá vires para a Fox (e eu) retribuirmos!

Googlada

Parece que já tenho doentinhos a pesquisarem por mim na internet. Andam à cata do meu consultório privado. Ui, é preciso ter cuidado com o Google!

Orquídea

Sessões da Noite: os últimos tempos

Ainda não desistimos das nossas jornadas cinematográficas! Não temos tido muito tempo para postar e, na verdade, continuamos sem tempo, por isso, ficam aqui apenas as referências breves aos filmes que temos visto. E são eles:

Hepburn num filme onde é dobrada nas cantorias (é que é mesmo fraquinha de voz, coitadinha) e cuja história é sobejamente conhecida. Enfim, mais um musical dentro do género. Depois deste, cansámo-nos de musicais.


Nada melhor que o Rocky para mudar de tema! Um filme surpreendente para quem tinha como expetativas um filme de porrada. Muito pelo contrário, os combates são o que menos interessa. Se conseguirem perceber alguma coisa do que o Stallone diz, vale bem a pena!


E, claro, para continuar nos filmes mais "masculinos", seguiu-se o Padrinho. Mais uma vez, esperavamos violência à séria e a história é tão mais interessante (e menos sangrenta) do que parece à partida.


E como tolerámos bem, seguimos para o Padrinho II. História bem mais complexa e difícil de seguir, mas igualmente cativante. Agora sim, já sei quem é o Al Pacino.


Para descansar de tanta máfia, uma comédia romântica de adolescentes como deve ser. Sim, é possível um filme de adolescentes decente. Vale bem a pena ver.


E, já agora, vemos o filme de que tanta vez ouvi falar na minha infância. Uma comédia diferente, mas essencial para perceber quando se fala da garrafa de Coca-Cola que cai do céu.


No meio de tudo isto, vemos o Hurt Locker para satisfazer o desejo da Papoila por filmes de guerra. Coisa que eu não percebo, mas confesso que, depois de os estar a ver, quando são bons como este, acabar por me render.


Depois satisfazemos um desejo meu de um filme da minha área de trabalho. O Jack Nicholson é sempre uma boa aposta. Fantástico.

E porque não ingressar nos primeiros filmes do Woody Allen? Vimos Annie Hall onde comprovámos que o Woody é assim desde sempre. Só que aqui parece mais novo e com idade mais aceitável para namorar com a atriz principal...


E, para terminar... Psycho! Opa, que filme tão bom! Detesto filmes de terror, mas o Hitchcock sabe contar histórias tão bem tão bem que sou incapaz de não me render. Apesar de já todos sabermos os finais dos filmes de terror atualmente, este consegue sempre surpreender e maravilhar.

Não sei se vimos mais algum nos entretantos, mas estes foram, talvez, os mais importantes. Veremos o que se segue!

Orquídea