sábado, 12 de setembro de 2009

Como lhes dizer

que têm uma filha homossexual?
Papoila
Publicada por à(s)

8 comentários:

Caramela disse...

Melhor solução: Dizendo... Com calma. E estar preparada para questões ou esclarecer que não é uma fase. E dar tempo depois.
Boa sorte, não é tarefa fácil.
Beijinhos

12 de setembro de 2009 às 15:07
S-Kelly disse...

Queres a minha opinião? Por muito que te estrangule e te asfixie a vida dupla que levas, creio que a melhor atitude é a de te manteres "altruita" e evitares o confronto. A experiência leva-me a seguir também este caminho... a menos que sejas interpelada ou confrontada por um deles, e aí, sim, deverás abrir o jogo. Os pais, mas sobretudo as mães, não são assim tao alienadas da realidade [nunca se deve subestimar uma mae], e se não perguntam, das duas uma, ou têm medo de saber ou não estão ainda preparadas para a realidade.
Mas isto é apenas uma opinião [a minha, claro].
Um beijo às duas

12 de setembro de 2009 às 20:08
Papoila e Orquídea disse...

Querida S-Kelly, ambas pensamos desse modo quando as águas estão calmas e conseguimos ver as coisas com clareza. A melhor altura para ter essa conversa seria com o curso acabado e trabalho em mãos... Também sabemos no que pode resultar uma exposição antecipada e com a cama mal feita.

Infelizmente temos vivido situações complicadas, com insultos que magoam e que criam em nós uma vontade de arriscar e arcar com as consequências. E tudo isto se torna uma luta interna e externa que nos consegue deixar verdadeiramente exaustas.

Obrigada pelo conselho e pelo carinho.

Beijinho* continua a visitar-nos que gostamos de ti por cá

Papoila

12 de setembro de 2009 às 20:46
Papoila e Orquídea disse...

Caramela,

Sim, é muito importante deixar claro que não é apenas 'uma fase'.

Beijinho, obrigada pela visita*

12 de setembro de 2009 às 20:47
Marisa disse...

Às vezes as palavras falham-me (sucede-me muito) e só consigo o [ ] que me ensinaste, simbólico mas longe de ti, ainda assim. Leio-te e tenho vontade de te abraçar com força, num encontro apertado de esperanças comuns e, essas, nunca distantes. Não te largo a mão.

Vocês conseguem. Omnia vincit amor. Confia.

12 de setembro de 2009 às 23:00
S-Kelly disse...

Minhas queridas,
O confronto sobre este assunto é sempre muito violento, mas é também a [nossa] felicidade que está em causa, um bem essencial e necessário na harmonia de cada dia.
O incondicional amor de mãe e de pai perceberá isso, ainda que acarrete dor e alguma negação. Também sei que o mundo seria muito mais perfeito, se nunca tivessemos de passar por esta conturbada e dupla vivência, mas entendo-a como um dom, algo que só cabe que seja sentido em seres muito especiais. E voces, são esses seres que brilham de forma diferente, especial e mais intensa.
"Vão até onde vos leva o coração"
É um prazer visitar-vos! :)

13 de setembro de 2009 às 15:55
Isa disse...

Eu contei aos meus pais há uns anos quando ainda não tinha grandes *certezas*. Houve gritos, houve lágrimas e eles acharam que era birra minha, que era uma fase.
Depois conheci *aquela* pessoa, eles perceberam como eu mudei e hoje em dia adoram a minha namorada...
Quando lhes passar o medo do que os outros pensam, vão aceitar.

15 de setembro de 2009 às 00:32
B' disse...

Tambem gostaria de saber...

18 de setembro de 2009 às 17:08

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