São aqueles dias em que revivo os meus 7 anos. Carnaval no pinhal da serra, à procura de gatos aos quais atirar balões de água. Trilho traiçoeiro de tanta humidade no musgo. Mas eu corria.
São aqueles dias em que revivo as aventuras de bicicleta, a procura das raposas, a apanha de cartuchos dos caçadores. São aquelas tardes de alguidar debaixo do braço, a colher amoras silvestres e a questionar-me se eram mais as que apanhava ou as que comia no momento.
Os dias do banho no tanque, os dias de beber água da mangueira, os dias a fugir do cão ou a correr atrás das galinhas. E aqueles jantares de mesa cheia e de histórias de infância bem mais antiga que a minha. As madrugadas de frio e a caixa de fósforos que gastava a tentar acender a ladeira. As torradas feitas à beira do fogo enquanto penicava o bolo da avó.
E o avô ainda de pé. Com o cajado tão velho quanto ele. Com lábios secos de trabalho ido, nas minas. E a sua presença no sofá à direita.
Nostalgia.
São aqueles dias em que revivo as aventuras de bicicleta, a procura das raposas, a apanha de cartuchos dos caçadores. São aquelas tardes de alguidar debaixo do braço, a colher amoras silvestres e a questionar-me se eram mais as que apanhava ou as que comia no momento.
Os dias do banho no tanque, os dias de beber água da mangueira, os dias a fugir do cão ou a correr atrás das galinhas. E aqueles jantares de mesa cheia e de histórias de infância bem mais antiga que a minha. As madrugadas de frio e a caixa de fósforos que gastava a tentar acender a ladeira. As torradas feitas à beira do fogo enquanto penicava o bolo da avó.
E o avô ainda de pé. Com o cajado tão velho quanto ele. Com lábios secos de trabalho ido, nas minas. E a sua presença no sofá à direita.
Nostalgia.
Papoila
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