sábado, 3 de outubro de 2009

Vida de Laboratório

Durante esta semana tive a oportunidade de trabalhar num dos melhores institutos portugueses de investigação científica básica. Um edifício mais pequeno do que aquilo que se antevia quando se imagina 'um dos melhores institutos' mas, ainda assim, suficientemente grande para albergar algumas das últimas tecnologias de ponta (que tive, orgulhosamente, oportunidade de ver).

Não é que a investigação seja a minha vocação (para além de gostar muito de medicina clínica, não tenho a paciência necessária para passar horas a olhar para gráficos, ler artigos científicos extremamente específicos, dedicar-me à estatística e, muito menos, passar ainda mais horas fechada num cubículozinho), mas a verdade é que foi revelador.

Para além de me mostrarem o outro lado da vida de laboratório (e ficar com um conhecimento deveras mais realista sobre as dificuldades e as facilidades de ser investigador, as exigências e as extravagâncias), conheci gente muito interessante e vi coisas que nunca julguei ver.

Para a realização do protocolo, e no papel de actores principais, tivemos estas maravilhas. Espanholas, mais saudáveis que cada um de nós, com uma lista de análises maior à que nós alguma vez viremos a ter, e que custam a módica quantia de 400€ cada. Não são giros?



Papoila

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