Aqui estou eu, fora da lei. Contra natura, contra o senso, contra mãos de poder desmedido. Aqui estou eu na tua casa sem ti, no vácuo dos dias sem a tua mão a equilibrar o fundo das minhas costas. Há quem cante por mim aquilo que o nó na garganta não deixa cantar e mal deixa ser.
Choveu grande parte da noite e, em pingas grossas, música se fazia no beiral da minha janela. Sem nexo, sem ritmo, lá fibrilhavam as sujas pingas da metrópole numa música de aprendiz que ainda não sabe solfejar. Fora do quarto maldizia-se, escarrava-se ao chão a mágoa da injustiça e o egoísmo das almas. Há lá gente honesta neste mundo.
Que náusea esta que me vive no peito, que amarra angústia ao meu acordar.
Papoila não escreve para assustar. Escreve para libertar!
Choveu grande parte da noite e, em pingas grossas, música se fazia no beiral da minha janela. Sem nexo, sem ritmo, lá fibrilhavam as sujas pingas da metrópole numa música de aprendiz que ainda não sabe solfejar. Fora do quarto maldizia-se, escarrava-se ao chão a mágoa da injustiça e o egoísmo das almas. Há lá gente honesta neste mundo.
Que náusea esta que me vive no peito, que amarra angústia ao meu acordar.
Papoila não escreve para assustar. Escreve para libertar!
1 comentário:
:))
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