Porque os há, em que sentimos que é exactamente ali que devemos estar.
Os nossos dias sozinhas por lá foram preenchidos essencialmente por estudo. A Papoila tem um exame em Setembro e eu tenho uma tese para desenvolver. Passámos várias horas de volta dos papéis, ela no estudo e eu, muita vez, de volta do livro sobre o qual acabei de escrever. E, ao contrário do que sentimos por cá em época de exames, sabia bem.
Sentada numa ponta do sofá, com a Papoila deitada e com as pernas no meu colo a servirem de apoio ao livro que leio, no silêncio da casa, de janelas abertas para que entre o ar da serra e o sino da igreja nos relembre as horas a passar, enquanto eu adianto o livro e a Papoila adianta o estudo. Era assim que devia ser sempre. Este conforto, para que haja paz de espírito. Não precisamos de mais nada. A nossa casa, os nossos horários, o nosso sossego. E aqueles momentos no sofá, em silêncio e nas palavras, vão ficar em mim. É só isto que preciso.
Os nossos dias sozinhas por lá foram preenchidos essencialmente por estudo. A Papoila tem um exame em Setembro e eu tenho uma tese para desenvolver. Passámos várias horas de volta dos papéis, ela no estudo e eu, muita vez, de volta do livro sobre o qual acabei de escrever. E, ao contrário do que sentimos por cá em época de exames, sabia bem.
Sentada numa ponta do sofá, com a Papoila deitada e com as pernas no meu colo a servirem de apoio ao livro que leio, no silêncio da casa, de janelas abertas para que entre o ar da serra e o sino da igreja nos relembre as horas a passar, enquanto eu adianto o livro e a Papoila adianta o estudo. Era assim que devia ser sempre. Este conforto, para que haja paz de espírito. Não precisamos de mais nada. A nossa casa, os nossos horários, o nosso sossego. E aqueles momentos no sofá, em silêncio e nas palavras, vão ficar em mim. É só isto que preciso.
Orquídea
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