Esta é a capa da colectânea dos livros de Nuno Bragança, dos quais li apenas A Noite e o Riso. Decidi lê-lo porque o meu pai sempre me falou muito deste livro, que o tinha lido na sua juventude e que tinha adorado, que se tinha rido muito com ele. Como o meu pai não é de muitas leituras desde que o conheço (para além do jornal, digo), decidi que tinha de perceber o fascínio que este livro exerceu sobre ele.
Nuno Bragança foi um escrito aristocrata que viveu entre 1929 e 1985. Foi um opositor do Estado Novo, activista, e é conhecido não só pel'A Noite e o Riso, a sua obra de maior importância, como também por outros livros, contos e crónicas.
Este livro é constituído por 3 painéis. O primeiro relata os primeiros anos de uma personagem, a sua vivência quer na casa de alta aristocracia da sua família, com as suas regras de etiqueta, quer no colégio autoritário para onde vai estudar (e onde se vai revoltar). É uma visão um pouco surrealista da realidade, onde encontrei o tal riso de que o meu pai falava. Segue-se um painel, o maior do livro, que relata as aventuras e desventuras de um grupo de jovens amigos a partir de uma personagem em particular. Fala-se das ruas de Lisboa, as suas pessoas, as festividades e, claro, as suas mulheres. Para concluir o livro, um painel com textos soltos que, confesso, pouco ou nada me ficaram.
A escrita de Nuno Bragança é diferente. É carregada de palavras metafóricas que dão uma cor e vida diferente a descrições e ditos tão simples. À primeira vista, parece complicado de ler, mas as imagens surgem tão facilmente na nossa cabeça que torna o aparentemente rebuscado numa pintura compreensível e muito agradável de acompanhar. No entanto, esta organização do texto já vai para lá da minha capacidade interpretativa. Foi o que disse ao meu pai, Nuno Bragança parece um David Lynch da literatura.
Mesmo sem me ter rido assim tanto, para além do primeiro painel, gostei bastante do livro. Gostei especialmente da escrita e da forma de encadear as personagens e os acontecimentos. Fica a sugestão!
Orquídea
Nuno Bragança foi um escrito aristocrata que viveu entre 1929 e 1985. Foi um opositor do Estado Novo, activista, e é conhecido não só pel'A Noite e o Riso, a sua obra de maior importância, como também por outros livros, contos e crónicas.
Este livro é constituído por 3 painéis. O primeiro relata os primeiros anos de uma personagem, a sua vivência quer na casa de alta aristocracia da sua família, com as suas regras de etiqueta, quer no colégio autoritário para onde vai estudar (e onde se vai revoltar). É uma visão um pouco surrealista da realidade, onde encontrei o tal riso de que o meu pai falava. Segue-se um painel, o maior do livro, que relata as aventuras e desventuras de um grupo de jovens amigos a partir de uma personagem em particular. Fala-se das ruas de Lisboa, as suas pessoas, as festividades e, claro, as suas mulheres. Para concluir o livro, um painel com textos soltos que, confesso, pouco ou nada me ficaram.
A escrita de Nuno Bragança é diferente. É carregada de palavras metafóricas que dão uma cor e vida diferente a descrições e ditos tão simples. À primeira vista, parece complicado de ler, mas as imagens surgem tão facilmente na nossa cabeça que torna o aparentemente rebuscado numa pintura compreensível e muito agradável de acompanhar. No entanto, esta organização do texto já vai para lá da minha capacidade interpretativa. Foi o que disse ao meu pai, Nuno Bragança parece um David Lynch da literatura.
Mesmo sem me ter rido assim tanto, para além do primeiro painel, gostei bastante do livro. Gostei especialmente da escrita e da forma de encadear as personagens e os acontecimentos. Fica a sugestão!
Orquídea
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