quarta-feira, 24 de abril de 2013

Jeff Buckley


É inacreditável o quanto me apaixono sempre que regresso ao Jeff Buckley. É um porto seguro, isso não esqueço, mas fico temporadas sem me perder nas suas músicas que chego a desconfiar que não será a mesma coisa. Mas é. Há algo que distingue o Jeff de qualquer outro artista que oiça. E aquele album, em Sin-É, é inacreditável. É o Jeff sentado aqui ao meu lado a tocar descontraidamente a sua guitarra, a brincar com a música, com as pessoas, e com uma beleza rara e irrepetível. Uma voz e uma guitarra.
Hoje voltei a Sin-É. Quando precisar, posso voltar a Olympia ou a Chicago, se quiser uma maior agressividade na abordagem, ou apenas ao album Grace e o inacabado Sketches for My Sweetheart the Drunk se quiser recordar a genialidade e pureza na composição. Há uma música para cada estado de espírito. É uma perdição.
Enfim, vou voltar para o café e já volto.

Orquídea 

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