Acordam as florzinhas de estufa, cedinho cedinho tendo em conta a hora a que se deitaram, e decidem fazer uma tarte de maçã. A Orquídea descascou, com muito aprumo, as maçãs do avô da Papoila. A Papoila cortou em fatias e dispôs, harmoniosamente, sobre a massa folhada comprada no supermercado mais próximo. Tudo corria angelicalmente até então. Toca de enfiar o preparado no forno, ligar a coisa, e salivar na expectativa de uma das melhores tartes do século. Eis que não, percebem que o amigo forno havia decidido partilhar o seu gás com o mundo exterior, aromatizando a cozinha com o seu monóxido de azoto potencialmente letal. Resultado: lá se foi a tarte. E o fogão. A fome é que ficou. A fome e a loiça por lavar.
A vida é tão injusta.
Papoila
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