domingo, 17 de janeiro de 2010

Momentos

Não sei em que momento soube. Foram momentos. Senti, aceitei e não racionalizei. Não soube. Só mais tarde, quando juntei todos esses momentos, compreendi aquilo que sempre foste para mim.
Trouxera-te a casa, poucas semanas depois de te conhecer. Tinham sido uns dias longos e cansativos e precisavas de dormir. Sempre entusiasmada pela partilha e a descoberta mutua que se mantinha tão acesa, quis mostrar-te uma música pela qual andava de amores. Liguei a aparelhagem na canção em questão, bem rock e energética, ficámos na conversa por pouco tempo e adormeceste. Encostada a mim, como uma criança ao colo. Admirei a tua figura adormecida e tive pena de estares a descansar ao som daquela música demasiado excitante para o repouso. Quis ir desligar mas não fui capaz de me mover, não queria o teu sono perturbado . Deixei-me estar, de olhos em ti, feliz, em paz, bonita. Tão bonita.
Cerca de dois dias depois começou o turbilhão em nós.

Orquídea

1 comentário:

Paula Baltazar Martins disse...

E para a acabar a história:
... e foram felizes para sempre :D :D