Tenho na minha mesa de cabeceira o cubo de fotografias que me ofereceste um dia. Tem aquela fotografia nossa, aquela em que nos rimos tanto, em que brincamos como crianças pequenas na praia que nos sabe um pouco a casa. Apanharam-nos verdadeiras. E vejo-o todos os dias, aquela felicidade, aquela liberdade que encontrámos ali, aquelas cores quentes que nos confortavam. Fui tão feliz nesse momento.
Porque é aquilo, meu bem. É aquele sorriso. A cumplicidade da brincadeira e a pureza dos actos. A paz em nós, a alma que se acalma e nos diz que está tudo bem. Os dias felizes e sem preocupações.
Vejo-nos nesse mimo todos os dias. Quando acordo e me custa tanto acender a luz e tirar o corpo do morno da cama e quando me deito e sonho com um coração mais calmo. E páro sempre, uns segundos, a olhar o nosso cubo, para me esconder nesse instante em que, às tuas cavalitas, fingia guiar-te com um volante improvisado por uns óculos de sol enquanto corríamos pela praia, de gargalhada ao vento.
Porque é aquilo, meu bem. É aquele sorriso. A cumplicidade da brincadeira e a pureza dos actos. A paz em nós, a alma que se acalma e nos diz que está tudo bem. Os dias felizes e sem preocupações.
Vejo-nos nesse mimo todos os dias. Quando acordo e me custa tanto acender a luz e tirar o corpo do morno da cama e quando me deito e sonho com um coração mais calmo. E páro sempre, uns segundos, a olhar o nosso cubo, para me esconder nesse instante em que, às tuas cavalitas, fingia guiar-te com um volante improvisado por uns óculos de sol enquanto corríamos pela praia, de gargalhada ao vento.
Orquídea
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