Enquanto esperava pelo comboio, com a gaiola do Chai entre as minhas pernas, as pessoas cirandavam à nossa volta desenhando percursos circulares. Nunca se aproximavam muito, não fosse o mostro da gaiola, que tremia assustado e escondido no meio do algodão, lhes saltar para cima e comer uma orelha. Outras, enquanto passavam à nossa frente, atrasavam os passos movimentando a cabeça de uma forma coruja-like, fazendo tempo para ver algum movimento dentro da gaiola. As mais ousadas aproximavam-se e perguntavam 'O que tem aí? É um rato?'. Eu respondia que era um hamster, acabando a conversa por aí.
Papoila
1 comentário:
detesto a ignorância e mesquinhês dessas pessoas. buah. nem quero imaginar como vai ser quando levar a Frankie no autocarro para Trás-os-Montes... fizeram boa viagem, à parte isso? *
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