Tudo indica que passarei um ano a estudar na República Checa. Estou entusiasmada? Sim. Amedrontada? Muito. Um ano ainda é imenso tempo... e digamos que a minha relação com a Orquídea é uma relação simbiótica tão perfeita que, enfim, a sua ausência terá algumas repercussões no meu ecossistema mental. No entanto acredito (e quero acreditar), que o ano que me espera trará de bom mais do que trará de mau, fará de mim uma pessoa melhor e com uma visão diferente do mundo. Espero ter a sorte de conhecer as pessoas certas (porque, quer queiramos quer não, a felicidade não deriva somente da nossa vontade, mas também daqueles acontecimentos fortuitos que ninguém consegue explicar), que tenham os mesmos interesses que eu e que respeitem a minha diferença. Espero que valha a pena aprender medicina lá. Que tenha dinheiro para viajar um pouquinho. Que faça mais sol que frio (difícil). Que me vão lá visitar. Que nunca fique doente (porque só o anginho que me acompanha sabe o quão fico choné quando doente). E, enfim, que volte depressa (que significará que foi tão bom, que passou a correr).
Papoila
1 comentário:
coragem e acho q vais sair disso mt mais forte,na vida temos q fazer opções e se as coisas não acontecerem é porque ao nosso lado n tinham lugar
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