quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Popó na Capital

Desde que vim para Lisboa, por causa das dificuldades de acesso por transportes públicos ao meu local de estágio, tenho andado de carro. A experiência tem sido repleta de mixed feelings. Ora vejamos:

Prós:
- Ouvir a Radar meia hora por dia, não sabem o bem que me fazia (e faz)! É tão bom ir a ouvir a minha rádio favorita, de que tinha tantas saudades, durante o trajecto solitário até ao trabalho.
- Gosto muito do meu carrito, é pequenino e maneirinho, consigo estacioná-lo quase sempre (um grande progresso!), não tem gasto muito, é muito suave na condução e sinto-me mesmo confortável ao volante!

Contras:
- Será realmente necessária tanta entrada de esgoto nas ruas desta cidade? É que até podiam estar alinhadinhas ou em continuidade com o piso, mas nããão, toca de espalharem por todo o lado para não termos possibilidade de fugir sequer, que isto as pessoas têm saudades do campo e gostam de fazer rallys em plena capital!
- EMEL. Os únicos sítios onde não se paga estacionamento que frequento são a casa da Papoila e o meu lugar de estágio. Se estiver em minha casa, tenho de pagar estacionamento das 8h às 20h. E dizem vocês, e muito bem, "porque não arranjas um dístico de residência?" Ora bem, eu tentei. Com casa em meu nome, fui com o papel do IMI e com os documentos relativos ao carro à EMEL, tal como dizia no site. Pois bem, como esta não é a minha morada fiscal, não aceitaram. Sugeriram que mudasse a minha morada nas Finanças ou a do Cartão do Cidadão como alternativa... Porém, um contrato de arrendamento serve para arranjar o dito dístico. Se calhar se alugar a casa a mim própria já consigo arranjá-lo... Faz sentido?
- Não preciso de referir o trânsito, os carros mal estacionados, as apitadelas, os semáforos, a confusão da Praça de Espanha, o nervosismo e agressividade dos condutores de cá, enfim, o que todos nós sabemos...

Orquídea

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