Há desânimo na minha vida. Ou talvez esta seja uma das fases em que ando mais desanimada (decerto que, com um banho de despreocupações holidayescas isto sofriria a sua ponderação).
Nunca fui muito resiliente. Pelo menos no que toca aos erros sob coisas pelas quais sou responsável. E é realmente um obstáculo, isto da não resiliência. Da sua não existência ou da sua fraca concentração. Uma grande chatice, diga-se a verdade. Acrescenta-nos um fardo às costas e venda-nos os olhos com um lenço negro. Fico sem capacidade de resposta. Sem grande reacção. E daí, borbulhando na minha direcção, aparece uma onda de pessimismo, ideias destrutivas e infrutíferas. Algo como o que se tem visto na assembleia da república.
Ai, vida. Bem que podias ser um pouco mais simpática comigo. Tenho comida na mesa. É certo. Tenho casa. Tenho amigos. Tenho ensino. Mas, bolas… dá-me menos preocupações, sim? Deste modo fico estátua Pessoana, incapaz de escolher por onde começar a resolver-me.
Ai, vida. Bem que podias ser um pouco mais simpática comigo. Tenho comida na mesa. É certo. Tenho casa. Tenho amigos. Tenho ensino. Mas, bolas… dá-me menos preocupações, sim? Deste modo fico estátua Pessoana, incapaz de escolher por onde começar a resolver-me.
Papoila
2 comentários:
Tenho também tudo que listou, mas a vida anda tão cansativa, tão cheia de atribuições que já me dá cansaço acordar e ter que levantar.
Ela é assim, mesmo!!! =P
P.S. Pessoana? =D
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