terça-feira, 19 de julho de 2011

Eu vinha aqui...

Eu vinha aqui desabafar coisas. Descontextualizadas, altamente emocionais, das que apertam o peito e nos lembram que a vida não é, definitivamente, só rosas. Mas decidi não o fazer... estou (orgulhosa por isso e) incapaz de escrever com qualidade. Para além disso, para que chover sobre o molhado?! Haveria a minha tristeza de ajudar alguém?!

Por isso, hoje, venho apenas aqui demarcar uma das coisas já bastante sublinhadas nesta casa: a minha sorte é o amor da minha vida. É o seu peito a aquecer as minhas costas, enquanto lavo a loiça. Os seus beijos roubados quando não me apetece nada... nem namorar, nem sequer existir... A minha sorte é ela ir comigo ao médico. Fazer-me o almoço. Ajudar-me a aspirar a casa. Ligar-me e desligar-me a televisão, a luz. Ir-me buscar isto e aquilo. Ir comigo às compras, fazer-me companhia no banho, levar-me aos exames. A minha sorte é ela não desistir. Nem de nós, nem de mim.

Na televisão, dizia o homem, que o importante é ter uma religião. Ter algo em que acreditar. Não importa que religião se escolhe... Que importa ser o amiguinho ocidental? O muçulmano? O oriental? O importante é haver fé. A fé cura muitos males... eu ando a precisar de alguma fé. E ando a precisar de curar alguns males. Junta-se o útil ao agradável.

Já só aqui estou a dizer disparates. Mas esperem, virão mais alguns... E nisto, lá se vai a minha credibilidade.

Papoila

5 comentários:

Jéssica disse...

Coragem! =D

Muita História para contar... disse...

Putz, eu tenho fé no amor!
Um abraço!

Nikkita disse...

É mesmo verdade, a fé no amor é algo parecido com uma religião. Força! :)

cegonhagarajau disse...

Sem dúvida que ter uma âncora que nos ajuda a fazer face às tempestades é fundamental.
Fico feliz por teres uma bem forte.
Abraço

Paula Baltazar Martins disse...

Tudo se torna menos difícil quando temos ao nosso lado alguém que nos ama. :D

Um beijo grande às duas e espero que tudo fique bem rápido.