Acerca da ida para Moçambique, algumas conversas têm começado ou terminado com este assunto: qual o repelente ideal para os mosquitos moçambicanos. Sim: aparentemente eles não são todos iguais (nem os mosquitos, nem os repelentes). Ora, na Protest saiu um artigo (que o meu pai religiosamente guardou para eu ler - e isto é importante referir, já que ele tem frequentemente alguma dificuldade em lembrar onde põe as coisas), acerca de um estudo português feito por uns cientistas suicidas. Os últimos, sujeitaram os seus braços a um enxame de mosquitos após a aplicação dos mais variados repelentes (quite smart, heim?!). Com isto pretendiam comparar a eficácia dos repelentes vendidos em Portugal, principalmente quanto ao tempo de protecção anunciado versus o tempo de protecção autêntica por eles testada. O resultado foi conclusivo, embora não possa afirmar se fiável ou não (aliás, estariam os mosquitos com apetite?). Após isto, satisfeitíssima por ter finalmente decidido qual dos demais iria levar na minha mala para África, dizem-me na consulta do viajante que o repelente, seja lá qual for, tem que ter pelo menos 30% de DEET (o princípio activo da maioria dos repelentes) - e o publicitado na Protest não tem sequer uma gota do mesmo!
Ora bolas, em que ficamos, afinal?!
Btw, a minha (gira, querida, muito inteligente, paciente e ... [muitos adjectivos bonitos]...) namorada ofereceu-me ontem um pin gigante que diz 'Tá musquite à patáda.', salpicado pelo meio com imagens dos agradáveis insectozinhos. Com tanta guerra quanto à escolha dos repelentes bem que posso antever o uso frequente do pin, num contexto auditivo de 'bzzzzzzz' bastante acentuado. Aie, aie.
Papoila
1 comentário:
o repelente ideal é a essência de citronela, tb chamada limonete. Umas gotas num algodão enchem o quarto de um cheiro acre que os mosquitos detestam, um cheiro que não acho desagrável. Numas férias em Goa salpicava a camisa de noite e almofada. Não fui picada. É espantoso, vale a pena !
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