quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2014...2015

2014

Janeiro:
Ano Novo, Casa Nova, Vida Nova

Fevereiro:
 Término do projeto "Mansão da Coelhinha"
Papoila inicia o estágio decisivo: Medicina Geral e Familiar

Março:
Muito trabalhinho que nem nos lembramos de nada mais marcante do que:
Orquídea termina o relatório de 1º ano
Orquídea apresenta trabalho de investigação como convidada em congresso Ibero-Brasileiro

Abril:
Coming Out ao avô da Orquídea
Férias com a família da Orquídea
(Papoila insiste em registar aqui a compra dos cortinados cá para casa)

Maio:
Início das aventuras de BTT da Papoila

Junho:
Istanbul ^^
Papoila dá um tralho com pedais de encaixe e retira-se temporariamente do BTT...

Julho:
Visita da A* e Alex aos nossos aposentos

Agosto:
Fim de semana prolongado com a família da Papoila no norte

Setembro:
Madrid com coleguinhas da Orquídea

Outubro:
Sétimo Aniversário juntas
Papoila compra a prenda de uma vida: a sua máquina fotográfica xpto
Orquídea publica o seu segundo livro

Novembro:
Amesterdão para celebrar o aniversário da Orquídea

Dezembro:
Papoila vai ao jantar de internos da Orquídea e é apresentada convenientemente :)
Papoila cumpre mais um sonho: inicia curso de fotografia
Papoila escolhe a sua especialidade

2015

... Já temos alguns planos, mas contamos no próximo ano!...

Boas entradas!

Papoila e Orquídea

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O Natal no Trabalho

Recebi hoje uma prenda de natal de um doentinho. Disse-me que era a forma que tinha de agradecer tudo o que tenho feito para o ajudar. Disse-lhe que ia pôr debaixo da árvore de Natal e ele sorriu.
Sabe bem quando percebemos que tocamos as pessoas, que as ajudamos. 
Não faz parte da nossa profissão esperar reconhecimento, agradecimento. Não é o nosso propósito e nem poderia ser, não podemos esperar que a nossa satisfação no trabalho venha do reconhecimento do mesmo nos nossos doentes. Estamos a fazer o nosso papel o melhor que podemos, não somos extraordinários, não fazemos mais do que o nosso colega. Ajudamos porque é nossa função e a do doente é apenas sê-lo. A satisfação do trabalho terá de vir apenas do puro ato de darmos o nosso melhor pelo outro.
A minha área é um caso especial neste aspeto. Tanto temos pessoas que não acreditam que estão doentes e que se ofendem e te insultam quando fazes o teu trabalho como tens outras que, por exemplo, pelos seus traços peculiares de personalidade, seduzem o doutor de todas as formas possíveis, agradecendo, elogiando e mimando. E, para nós, todos os atos são importantes, passíveis de interpretação à luz da patologia que os trouxe ali. Quer seja um insulto ou um mimo. 
Mas, de vez em quando, há um agradecimento especial. Vê-se nos olhos e sente-se na voz. E não me parece justo não o sentir apenas como tal, como um agradecimento sincero. Por isso recebo-o com alegria e humildade. Assim como a prenda de hoje. Será certamente uma prenda especial a abrir amanhã à meia-noite.

Orquídea

PS: Uso o termo "doente" para me referir a quem sigo em consulta. Não que estejam todos doentes, não os vejo certamente como tal, mas é o termo mais comum usado entre os médicos. Espero que não vos seja incómodo, uso-o porque o prefiro a "utente" ou "cliente". 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Já temos Médica de Família!


Finalizadas as escolhas da especialidade, temos uma boa nova: a Papoila vai ser médica de família! Eu acho que não poderia ter escolhido melhor especialidade tendo em conta a pessoa que é. Os seus utentes vão ter muita sorte em tê-la como médica, podem crer!
Terminamos assim um período de incertezas. Agora ambas sabemos onde estaremos nos próximos quatro anos e podemos continuar a construir a nossa casinha e a nossa vida com alguma estabilidade. 
Agora é que vai começar a melhor parte!

Orquídea

sábado, 6 de dezembro de 2014

VII Encontro de Bloggers - 24 de janeiro 2015

Caríssim@s,

Temos recebido alguns incentivos de outr@s bloggers para organizarmos o próximo encontro e não resistimos ao repto. Já lá vai algum tempo que não nos vemos... Está na altura de nos voltarmos a juntar para celebrar o ano novo, para ouvir das vossas novidades e para conhecer novas pessoas. Assim, dia 24 de janeiro voltaremos a juntar-nos para um belo convívio aos quais já nos temos habituado. Que saudades!
Quem quiser e estiver disponível para participar neste encontro, por favor envie-nos um e-mail (underthepeachtree arroba gmail ponto com) para podermos começar a organizar os detalhes.
E tu, juntas-te a nós?

Orquídea

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Questionário de Investigação

Pessoal, temos uma amiga nossa que precisa de nós! Está a fazer um estudo sobre a qualidade das relações íntimas, identidade, estilos de vinculação e suporte social em pessoas LGB e pediu-me para divulgar o questionário relativo ao mesmo. Deixo-vos a mensagem da equipa de investigação e pedia a vossa colaboração!

 Ex.mos/as Sres/as,
Caros/as Colegas,
Amigos/as,

No âmbito da Tese de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde, na Universidade da Beira Interior – Departamento de Psicologia e Educação, encontro-me a realizar um estudo ibério-americano sobre A Qualidade das Relações Íntimas, Identidade, Estilos de Vinculação e Suporte Social em casais LGB. O objetivo é avaliar a qualidade das relações íntimas, estilos de vinculação, identidade, suporte social e bem-estar sexual subjetivo.

Este questionário destina-se a ser preenchido por pessoas lésbicas, gays ou bissexuais (LGB) que se encontrem atualmente numa relação significativa (independentemente do tempo de duração).

Para participar, preencha individualmente o presente questionário AQUI,

O questionário tem um tempo médio de preenchimento de 10 minutos. Ao preencher o questionário estará a refletir acerca de uma temática tão relevante como o seu relacionamento, o que constituirá uma ótima oportunidade de aprendizagem e crescimento pessoal e relacional.

As respostas são tratadas de forma anónima e confidencial.

Em caso de dúvida, ou para qualquer esclarecimento contactar: m6168@ubi.pt 

Solicitamos ainda que possa divulgar este questionário pelos seus contactos de forma a obtermos o maior número de respostas. 
Agradecemos desde já a sua participação e reforçamos que a sua colaboração é essencial para a nossa pesquisa.


Pela Equipa de Investigação,

Ana Margarida Jerónimo

Universidade da Beira Interior – Portugal
Departamento de Psicologia e Educação

Orquídea

domingo, 5 de outubro de 2014

Sétimo Aniversário

Celebrámos ontem sete anos juntas. Como sempre, fico a olhar para a Papoila, sorrio e relembro tudo o que conquistámos. Aqui estamos nós, sete anos depois de um beijo tímido e receoso e de um medo sufocante de sermos descobertas e discriminadas, a celebrarmos na nossa casa-lar, com uma vida autónoma, com a Leslie e a Fox, com uma família que nos ama e amigos que não abandonam e com planos para o futuro. Felizes e livres. Entretanto até já podemos casar em Portugal e em breve (parece-me) adotar. Que mais poderíamos desejar?
Ainda sinto as borboletas no estômago quando te vejo. Que os anos continuem a passar por nós com a suavidade de sempre. Há altos e baixos, há crises e problemas, mas cada vez mais aprendemos a resolvermo-nos melhor.
Amo-te.

Orquídea

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Madrid


Viemos na semana passada de Madrid. Foram umas férias muito boas para nós. A Papoila passeou muitas vezes sozinha pela cidade enquanto eu ia ao Congresso, mas não foi por isso que deixou de aproveitar os dias. Andou entusiasmada a percorrer a cidade e depois a mostrar-nos ao serão.
Ficámos numa casa alugada com mais quatro colegas meus. Só uma das colegas é que sabia que nós andávamos, mas julgo que no final todos perceberam. A meio da semana já andava a chamar-me amorzinho e já passeávamos bem juntinhas na rua. Sentimo-nos bem e todos foram muito simpáticos connosco. Uma das minhas colegas até veio ao aniversário da Papoila, no dia seguinte a termos chegado. E todos eles me vinham dizer o quão querida a Papoila é. Sim, eu sei.
Ainda ficou muito por visitar. Pelo menos da minha parte... De qualquer forma, ainda me baldei a algumas partes do congresso para aproveitar o tempo de férias com a Papoila. Percorremos as ruas e jardins da cidade, fomos aos museus que nos interessavam, trouxemos quadros para a nossa casinha e sentimo-nos de férias.
A ver se foram suficientes para aguentarmos o trabalho que se segue.

Orquídea

domingo, 24 de agosto de 2014

Istambul

Em maio recebi um convite irrecusável: a minha amiga turca convidou-me a mim e à Papoila para ir ao seu casamento em Istambul! Sempre tive muita curiosidade em conhecer a cidade e, visto que uma semana depois do casamento a minha amiga ia emigrar para os Estados Unidos, achei que tinha mesmo de aproveitar o convite!
Foi uma viagem fantástica e no timing perfeito. O cansaço e a tristeza já se faziam notar e era a altura ideal para mudar de ares. E foi a cidade ideal.
Dos comentários que ouvimos de quem por lá já tinha andado, percebemos que era uma cidade que ou se odiava ou se adorava. E como a adorámos. A paisagem, a comida, as pessoas, as mesquitas, a música de rua, os gatos, o chamamento, o cheiro a especiarias, o chá... Não tenho tempo para vos descrever tudo o que gostaria, queria apenas contar-vos o quão importante foi esta viagem. Ali nas alcatifas das mesquitas, respirei fundo, pensei na vida, dei graças por aquilo que tinha e senti-me bem, como havia muito não me sentia.
E depois o casamento... A minha amiga é muçulmana, faz as rezas, conhece o Corão, cumpre o ramadão. Contei-lhe que namorada com um rapariga há 5 anos, quando nos tornámos amigas no meu intercâmbio de Verão. Na altura ficou abalada, disse-me que eu tinha mudado o mundo dela porque nunca julgara cruzar-se com alguém como eu. E é uma cultura diferente, compreendo o choque. Mas a verdade é que, 5 anos depois, convida-me a mim e à Papoila para o seu casamento. É incrível. E ficou tão grata por termos ido, agradeceu muito, assim como a sua família e o noivo. Eramos as portuguese girls, que fizeram mais de 3000km para ali estar. E que honra poder partilhar este momento com ela. Dançar "à turca", ouvi-la cantar, ver o seu vestido lindíssimo, comer do melhor e pôr a conversa em dia. Sabem... há esperança no mundo.
 
 
 
Orquídea

Trabalho e férias

Estou tão desejosa de tirar férias... O trabalho tem sido duro e por vezes difícil de gerir. São as histórias difíceis, os doentes que descompensam mas também os chefes que não sabem liderar ou motivar, os colegas que não colaboram e o cansaço acumulado. Muito cansaço. Tive um período muito complicado, em que me sentia muito infeliz, incapaz, exausta, em que comecei a questionar a minha vida. Felizmente soube pedir ajuda e sinto-me melhor nesta altura. De qualquer forma preciso de férias.
A Papoila também, claro. Assim que iniciou este estágio avisaram-na logo que não ia poder tirar férias no verão porque era o período de férias dos colegas mais velhos. Portanto, tem andado a aguentar o estágio com muitos doentes e poucos colegas.
Mas com estas limitações, estragaram-nos os planos de férias. Íamos tirar as duas primeiras semanas de Setembro. Eu como já as tinha marcado e era difícil mudar as consultas todas, vou ter essas duas semanas na mesma. Na terceira semana vou a um congresso a Madrid e pensámos... porque não a Papoila ir também? Falei com as colegas com quem ia partilhar casa por lá e concordaram. Eu hei de ir ao congresso, a Papoila vai visitar a cidade e havemos de encontrar tempo para passearmos juntas também. Nem todas as pessoas lá de casa sabem da nossa relação, cheira-me que não vai ser difícil adivinharem, vamos ver como corre.
Como correm as vossas férias?

Orquídea

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A nossa casinha

Sabe tão bem ter o nosso lar... Até me é difícil lembrar-me já como era a nossa vida antes de vivermos juntas só as duas. 
É tão bom. Há anos que iamos construindo esta casa. Compravamos uns tachos, umas toalhas, uns utensílios, sempre pensando na casa que iriamos ter. E agora temos tudo. Os nossos pais trazem-nos o nosso enxoval e começamos a dar-lhe uso. E é uma sensação incrível. Os meus avós já vieram visitar a nossa casa e gostaram muito. Temos muito orgulho em tudo o que construimos. A casa continua a crescer. Ainda há coisas para arranjar, para melhorar. Só esta semana é que conseguimos finalmente pendurar os candeeiros da sala. A Papoila esteve a pintar um móvel antigo que tinhamos (com uma ajudinha da Anita e da Alex!) e ficou um espetáculo.Ora vejam:

Prepara-se agora para pintar outros. Aos poucos vai-se compondo e vai parecendo cada vez mais uma casinha de família. Tanto que nem me apetece muito sair de casa. Apetece-me aproveitá-la. Ficar na minha casa, na nossa casa. Torna-la e senti-la cada vez mais como lar.
Somos felizes aqui.

(algumas das nossas memórias juntas no frigorífico)

Orquídea

Atualizações

Caríssim@s,

Não nos esquecemos de vós. Apesar do silêncio muito prolongado, continuamos por aqui. Já há muito que não damos notícias e está na altura de vos escrever de novo para pormos a conversa em dia.
Escrevo-vos eu, que a Papoila anda, por esta altura, a aproveitar uma nova vida. O ano comum e todas as mudanças que vieram com ele foram uma lufada de ar fresco para ela. Anda feliz, a fazer as coisas de que gosta e que não tinha a oportunidade de fazer. Lembram-se da bicicleta que lhe ofereci há dois anos? Pois bem, está finalmente a dar-lhe o uso devido e a participar em provas de BTT. Eu vou atrás, a fazer de roadie, a dar apoio e, uma vez, a fazer uma caminhada organizada para os acompanhantes. Até já fez amigos por lá. Na ultima prova, caiu e decidiu parar um pouco, mas cheira-me que não será por muito tempo. Ela gosta mesmo daquilo. Eu é que não tenho coragem para essas aventuras, mas gosto do passeio!
Outra coisa em que decidiu investir foi na carpintaria. Contei-vos que fez uma casota para a Fox? Perdão, uma mansão (a que eu gosto de chamar "A Mansão da Coelhinha" só pela piada...). Ora vejam lá a obra de arte!
Sim, ela fez isto tudo sozinha e de raíz! Tem varanda, uma clarabóia e uma rampa com uma plataforma para ela saltar para o andar de cima! E, se virem com atenção, a Fox nunca fica sozinha porque tem uma moldura com a nossa fotografia ali no andar de cima. Uma categoria!
E a Leslie?, perguntam vocês. Sim, está grande. Anda-se a portar muito bem, já faz os xixis e cocós sempre na rua, é uma brincalhona, adora festas e visitas e tem muitos amigos aqui no bairro. A Papoila, como é quem a vai passear a maioria das vezes, até fez boas amizades com os donos dos cães amigos da Leslie. Ora vejam lá como é que ela já está.


Está muito bonita, não está? A Papoila passa horas a escová-la, é terapêutico para ela. E é giro vê-las às duas a brincarem. A Papoila a correr de um lado para o outro com ela, a atirar o pau, a jogarem às escondidas, a sentar e saltar, uma festa! Até eu, que nunca pensei vir a brincar assim com um cão, dou por mim a falar-lhe com aquela vozinha que a Papoila lhe faz e a brincar à apanhada com ela cá em casa. Enfim, fui conquistada...
Enfim, voltando à Papoila. Ela anda embrenhada nos seus planos e projetos, nas suas paixões, na sua nova vida. Por isso nem se lembra de parar e escrever no blog. Está noutra onda, neste momento. Mas lembra-se de vocês e não esquece tudo aquilo que a blogosfera nos trouxe. Por isso pego agora eu nos remos e vou ver se mantenho o blog mais ativo. Escrevo por ela. Sabem, então que ela continua por aqui, através de mim.
Ao longo destes dias vou-vos escrevendo, para vos contar aquilo que se tem passado connosco, as coisas boas e más, os que fizemos e o que planeamos fazer.
Já tenho saudades das nossas conversas.

Orquídea

Quem tem saudades nossas?

Estamos de volta! Ou pelo menos, vamos tentar.
Já temos saudades também...

Orquídea

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Avô

Dentro de pouco mais de uma semana vamos de férias com os meus pais e os meus avós maternos. Como já vos tinha dito, já há algum tempo que tinha contado da minha relação com a Papoila à minha avó. Ora, como vamos todos ficar juntos no mesmo apartamento, eu, a minha mãe e a minha avó achámos que era importante que o meu avô soubesse também. Decidiram as gerações mais velhas tratar do assunto de lhe contar.
Foi a minha avó que teve a iniciativa. Contou-lhe no último fim-de-semana. Parece que aceitou bem, não é do seu agrado, mas disse que já tinha reparado em qualquer coisa, que era uma coisa da genética e que estava tudo bem. Só não quer é que façamos cenas à frente dele. Não vai ser difícil, que sempre fomos discretas. Só não temos garantias de que a Papoila não me chame amorzinho à frente dos meus avós porque ainda antes de eles saberem oficialmente já ela se tinha descaído algumas vezes. É mais forte que ela, não há nada a fazer.

Está quase. Da minha família mais próxima, falta apenas contar ao meu avô paterno e aos meus primos. A minha mãe tratou de contar à minha tia também. Faltam apenas estas pessoas para que me sinta capaz de dar o próximo passo. Não pondero casar sem que a minha família mais próxima saiba. Não é para ser segredo. É para ser uma celebração familiar. Por isso... está quase.

Orquídea

domingo, 6 de abril de 2014

Ufa

Terminei agora o relatório. Estou tão exausta.Tenho o cérebro dormente.Tenho mesmo, até sinto arrepios. Vou ver se durmo e recupero alguns neurotransmissores para aguentar ainda mais uma semana.
Fica prometido: depois do exame e da nossa semana de férias, combinamos um novo encontro. Já falta pouco, sim?

Orquídea

sexta-feira, 28 de março de 2014

Fofoquices


Como a Papoila não tem vindo muito aqui ao blog contar as suas novidades e histórias, venho eu.
Este ano tem sido muito bom para ela. Começou o ano a estagiar num local que a acolheu muito bem, onde gosta muito de trabalhar e onde conheceu pessoas que se tornaram próximas e amigas. 
Hoje foi passear com uma dessas pessoas que decidiu contar-lhe algo que se passara no serviço. Pelos vistos, entre as pessoas que estão lá a trabalhar, há uma rapariga que é do meu ano, alguém com quem nunca conversei, mas que conheço de vista. Um certo dia, assim que a Papoila saiu do serviço, esta rapariga decidiu fofocar com dois colegas, que, por acaso, são já bons amigos da Papoila: "Sabem quem é a namorada dela?! É uma rapariga de Psiquiatria que era do meu ano!". A este comentário desnecessário, responderam à letra: "Quem? A Orquídea? E então? Nós gostamos muito da Papoila, ela é muito boa pessoa e isso não tem nada de especial!"
Sentimo-nos muito gratas. Há pessoas boas neste mundo e é bom saber que temos amigos que nos defendem, mesmo que nos conheçam apenas há alguns meses. A coscuvilhice alheia é um mal comum e com o qual temos de viver, mas é tranquilizante saber que há quem não permita que o tom desça e se falem de coisas de forma errada.
Vamos construindo um mundo melhor aos poucos.

Orquídea

quarta-feira, 26 de março de 2014

E a nossa vida é isto

Eu faço um relatório. Ela faz um bolo. Cada uma com aquilo que sabe fazer de melhor!

Ainda falta tanto para as férias, mas é bom saber que, quando for, vou mesmo livre de preocupações. Agora é escrever o relatório, preparar-me para o exame (é verdade, ainda tenho exames, vida de interna é assim) e depois de o fazer, ala que se faz tarde! Mal posso esperar pela nossa semaninha no Algarve. Nem que chova!
E por aí? Novidades? Desculpem lá o silêncio cá por casa, mas, enfim, a concentração tem ido toda para outros lados. Temos saudades, depois da tempestade passar a ver se matamos saudades, sim?

Orquídea

segunda-feira, 24 de março de 2014

Achievement

Boa! Consegui incluir os termos "pulsão", "descarga" e "mecanismo de defesa" num pequeno parágrafo do meu relatório. Vitória! 
Um dia ainda vou falar de Psicanálise como se nada fosse. É esperar para ver.

Orquídea

quarta-feira, 12 de março de 2014

Só para dizer...

...que a Papoila está a trabalhar há menos de três meses e já recebeu dos doentinhos porta-chaves, lenços de seda, alfaces e coentros. Daqui para a frente só podem vir coisas boas!

Orquídea

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Ellen Page

A Ellen Page é a mais recente celebridade a sair do armário. Já viram o vídeo? Fiquei tão emocionada, só apetece ir lá dar-lhe um abracinho. Ela estava tão nervosa e o discurso é tão sentido... Sempre gostei muito da Ellen, desde o Hard Candy, e fico contente por ela ter conseguido pôr por palavras sentimentos e dores tão importantes para muit@s de nós e ter a força de dizer tudo isso em público. Aos poucos, vai sendo cada vez menos difícil. É preciso é não deixar de andar para a frente.

Orquídea

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Biscoitos


Alguém é servido? Sim, a Papoila voltou à pastelaria caseira!

Orquídea

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Ufa!

Já está, menos um trabalho! Correu muito bem, foi muito elogiado e foi de tal forma progressista e surpreendente que não houve praticamente comentário nenhum dos seniores. Acho que, nestas coisas, já sei mais que eles. Ou pelo menos vou sonhando com isso.
Depois disto, é descansar uns dias e depois passar para o trabalho seguinte. Sim, que isto de não ter trabalho aborrece. E nem estou a falar das consultas ininterruptas que vou tendo. Pelo menos agora já respiro um bocadinho melhor.
A Papoila também anda no seu trabalhinho. No Centro de Saúde e em casa, que assumiu as tarefas domésticas nestes dias para me deixar trabalhar descansadamente. Um anjo do lar. Agora a ver se se equilibram as contas (diz ela que lhe estou já a dever uns meses de trabalhos domésticos...)
De resto, tudo bem. Adoramos a nossa casinha, a Papoila já terminou a mansão que fez para a Fox (pois é, temos de partilhar aqui convosco uma fotografia desta incrível obra de arte!) e a Leslie anda a portar-se (quase sempre) bem. Farta-se de ganir quando chegamos a casa do trabalho, de tão tristinha que está de ter ficado tanto tempo sozinha. Vem sempre recebermos com um peluche na boca, que nos dá para brincarmos com ela. E adora os passeios e os vizinhos canídeos.
Bem, vou ali para o sofá aninhar-me na Papoila, que já há algum tempo que o trabalho me impede de aproveitar momentos a duas. Até breve!

Orquídea

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Não há pachorra

Quem me conhece, sabe que sou uma pessoa tranquila, que não me exalto muito, que tolero muita coisa e que não me irrito com ninguém. Ou quase. 
Epa, a sério, não há pachorra. Não consigo mesmo tolerar uma coleguinha minha. Não dá. Acho que nunca me tinha sentido tão enervada com ninguém. É um esforço imenso que faço quando é preciso comunicar com esta pessoa. E agora estou a chegar a um ponto em que nem esse esforço estou a conseguir fazer.Logo quando temos um trabalho importantíssimo para fazermos em conjunto... 
Eu não sou nada assim, isto deixa-me mesmo fora de mim. Como não é habito, nem sei bem lidar com esta irritabilidade. Só me apetece bater-lhe! E chamar nomes, e dizer que não merece partilhar o mesmo espaço que eu e coisas piores. 
Que raivazinha dentro do meu coração já pouco tranquilo...


Orquídea

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Trabalhinho


E depois do trabalho a pôr a casa em condições habitáveis, vem a enxurrada de trabalho profissional. Relatórios, apresentações, congressos, sem contar com consultas, histórias clínicas e afins que continuam a afluir.
Passo os dias e noites a trabalhar. Já tenho saudades da Papoila. Vou ali ver dela, já venho.

(E ninguém se lembrou do vídeo? Começo a pensar que sonhei com ele e que, não tarda nada, também estou a precisar de uma consultazinha de saúde mental...)

Orquídea

domingo, 12 de janeiro de 2014

Preciso da vossa ajuda

Menin@s!

É o seguinte... Tenho um trabalho sobre identidade de género para fazer e gostava muito de apresentar um vídeo que vi algures pela internet e me pareceu muito apropriado. Era um video de animação, em que as pessoas eram representadas por formas geométricas. Os homens como triangulos e as mulheres como circulos, se não estou em erro. Um casal tem um bebé em forma de estrela. Vai para a escola onde as crianças têm todas formas diferentes. Entretanto a professora, um circulo, ensina e mostra no quadro que o homem é um triangulo e a mulher um circulo. Então os meninos começam a fazer dobras e a encolherem-se para ficarem mais parecidos ora com triangulos ora com circulos. A estrela não muda. São todos amigos até que um dia vão a uma festa onde só há duas portas... Uma em forma de triangulo e outra de circulo. Como a estrela não cabe, os amigos destroem a porta e no fim dançam todos juntos e os outros meninos descobram e soltam as arestas que tinham contido para serem mais triangulos e circulos.
Quem é que já viu este vídeo? Quem é que me ajuda a encontrá-lo?? Julgo que foi usado numa campanha nas escolas em Inglaterra recentemente, mas não sei mais sobre ele... Não costumo ter tanta dificuldade em encontrar uma coisa destas, mas está difícil e se alguém me conseguir ajudar, agradeço muito!
Vamos lá mudar mentalidades!

Orquídea