Sinto falta das minhas palavras. Sinto falta de pegar nos cadernos quadriculados de estudo, já cobertos de rabiscos e contas, procurar um espaço livre e aproveitá-lo para escrever. Com a minha letra pequenina, com as emoções fortes e com o alívio e o orgulho secreto no fim. Sinto falta de perder uma hora de volta das palavras.
Sinto falta de me lembrar disso. Sinto falta de tempo.
Porque há dias em que o peito aperta e não nos diz porquê.
Sinto falta de me lembrar disso. Sinto falta de tempo.
Porque há dias em que o peito aperta e não nos diz porquê.
Orquídea
2 comentários:
Quando tiver mesmo que ser: será.
Em qualquer altura, em qualquer lugar, talvez debaixo um pessegueiro
ou de qualquer outra árvore.
É impossível evitar.
As palavras já se soltam... =)
Rita
http://lapislavra.wordpress.com
Também sentia isso. Sabes o que fiz? Comprei um caderno e anda sempre comigo, para todo o lado. Quando me apetece, quando sinto algo no peito, quando oiço algo que me inspira... Solto-o para lá.
É um bom caderno. Já esteve em várias cidades, já repousou sobre vários colos e mesas e camas, já foi dobrado e esmagado, já apanhou chuva, já caiu a um canal... E sobreviveu. Gosto de pensar nisso como uma metáfora para o quão fortes as pessoas realmente são, sem disso se aperceberem.
MJNuts
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