Depois do Wilde, seguiu-se o Kafka. Ao contrário do livro anterior, não foi a arte da escrita (que nunca consegui encontrar bem no Kafka, mas talvez seja a tradução que me impede de encontrar aqueles detalhes linguísticos que me fazem sentir aquele bliss, sabem?), mas sim o conteúdo que me fascinou. Uma carta ao pai, onde explica porque tem medo dele. Uma confissão, uma acusação, uma franqueza que surpreende. Especialmente, por ver o meu próprio pai em muitas daquelas palavras descritivas, por sentir muitas das emoções, dos medos, da culpa de que ele fala. E, por isso, deixou-me a pensar. Aconselho-vos a leitura, pela surpresa da sinceridade das palavras e dos sentimentos descritos. É pequenino, lê-se bem e, pelo que sei, ficam com mais um clássico lido para poderem dizer "Eu cá... já lia Carta ao Pai do Kafka!". Fica sempre bem.
Espectro azul terminado. Próxima paragem: cor-de-rosinha!
Espectro azul terminado. Próxima paragem: cor-de-rosinha!
Orquídea
1 comentário:
Irei ler :) obrigada pela recomendação.
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