Ontem houve jantar de aniversário. Não que o aniversário importasse muito (confesso que até me tem sabido bem este ano os momentos em que me esqueço de que é o meu dia ou o meu jantar), importam as boas pessoas que estiveram presentes. Mas é altura de pensar, como sempre.
À mesa, estavam apenas duas pessoas recorrentes, apenas duas que eu já tinha convidado em anos anteriores. Tudo o resto são amizades novas, fortes, criadas no último ano. Tudo pessoas que em pouco tempo se vincaram em mim, se tornaram especiais e indispensáveis num jantar de anos. Porque é com elas que quero estar, são quem me anima e com quem me sinto bem.
O facto de não ter nenhum rapaz à mesa também poderia levar-me à conclusão de que falta alguma testosterona na minha vida. Mas eu não tenho culpa, convites não faltaram, mas os meninos fizeram gazeta.
Fizeram-me falta os amigos de sempre, os de infância e adolescência, que me viram crescer e fizeram (e fazem) parte de mim. Outros compromissos falaram mais alto. Agora há que marcar outros encontros.
Foi um jantar importante porque foi o primeiro em que todos os convidados sabiam do meu relacionamento com a Papoila. Estive livre, pela primeira vez, para lhe dar o mimo quando e como quisesse. E soube tão bem.
E agora... O que é que uma pessoa faz com 23 anos?
Orquídea
1 comentário:
Boa pergunta, vou fazer neste mês e a única coisa que sei é que tudo está em trânsito. Feliz aniversário atrasado!
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