Eu gostava de conseguir usar o método Tcharam. Gostava de não fugir quando, em vez de dizer "Fui ter com a minha namorada", acobardo-me e digo "Fui ter com uma amiga minha". Não é uma amiga minha. É *a* amiga, é *a* pessoa. E se alguém me diz com naturalidade que o namorado fez isto ou aquilo, porque é que eu não sou capaz de dizer da mesma maneira? Eu quero ter essa coragem. Quero esse à-vontade. Sinto vergonha quando fujo assim, sinto que estou a enganar, não só quem me ouve mas especialmente de quem falo. Não tenho vergonha de nós, não somos diferentes, não temos de ser tratadas de forma diferente, porque é que insisto em ser a primeira em tratar-nos de forma diferente?
Há-de mudar. Um dia uso o método Tcharam. E a partir daí, usarei sempre. Como espero que todos usem e que todos falem do assunto. Not such a big deal.
Há-de mudar. Um dia uso o método Tcharam. E a partir daí, usarei sempre. Como espero que todos usem e que todos falem do assunto. Not such a big deal.
Orquídea
4 comentários:
concordo. a dias pensei exactamente nisso. devia ser encarado de forma normal esse termo: vou sair com a minha namorada. vou liga a minha namorada. recebi uma sms da minha namorada. mas o problema é que com o medo da sociedade em que vivemos nao nso deixamos cntagiar pelo metodo tcharam...
espero que mudes e o mundo mude.
beijo grande
Olha eu já começo a utilizar o método tcharam. Já me sai com mais naturalidade um "vou falar com a minha namorada".
Mas tu já deste o passo mais importante, sair do armário para a familia. Isso é o que mais custa, agora para os outros vai saindo aos poucos, com calma.
A verdade é que não deviamos ter medo medo de ser como somos. Mas pronto tenho esperança que um dia tudo mude.
Beijinhos pras duas
uso o método tcharam e as nódoas saem todos. Não estou a dizer que é fácil mas quem ouve só tem que me respeitar. isso das represálias tem muito *pouco* que se lhe diga.
É uma questão de tempo... Com o tempo tudo fica mais fácil, passa a ser tão natural que nem damos por isso.
Há dis no nosso refeitório debatiamos à mesa aquelas questões caseiras banais e como sempre eu falava com toda a naturalidade da nossa relação com os colegas, sem sequer reparar que havia uma pessoa nova na nossa entidade que estava a partilhar a nossa mesa. Mais tarde um colega comentou se eu tinha reparado nos olhos esbugalhados dessa colega ao ouvir a conversa :P
O tempo passou, assimilou e os olhos esbugalhados já desapareceram :P
Enviar um comentário