Pois é, também contribuimos para as salas esgotadas dos concertos de The Gift no Tivoli, também fomos provar um pouco dos novos Gift, das novas músicas e da nova imagem (sim, porque, mesmo que quisessemos, não iriamos reviver grande coisa que não nos deram muitas canções antigas para recordar).
Esta é uma das bandas que nos acompanha desde o início. Foram deles as primeiras músicas que trocámos, foi por eles que fomos ao primeiro concerto juntas, marcaram o dia onde tudo começou entre nós e surgiram por várias outras ocasiões ao longo dos últimos anos. Foi por isso que, obviamente, teriamos de os ir ver.
Apesar de não ser tão fã como a Papoila, confesso que gostei do concerto. Não há tanta electrónica e efeitos de som como antigamente, há uma formação mais semelhante às restantes bandas da praça pública e uma sonoridade que, como alguém muito
sábio disse, passou de New Order para Arcade Fire-like. Há muitos hinos, muita emotividade nos ritmos novos, muitas letras repetidas até ao infinito para cantar de pulmões cheios e memória fácil. Não vejo assim tantas diferenças quanto apregoam por aí (depois da mudança de Silverchair, já nada me surpreende...) e fico contente com algumas das guitarras mais acesas que surgiram.
Ponto Positivo: Paulo Praça num solo de guitarra com Wha Wha e distorção que muitas saudades me deixou da minha própria guitarra.
Ponto Negativo: A
The Singles não me entra, lamento. Ah e tal, vamos juntas muitas musiquinhas giras, assim sem grandes passagens entre elas, mas como são todas engraçaditas pode ser que passe. Oh, come on, eram capazes de melhor.
Ponto Extra: Mas que momento deprimente foi aquele ao piano do Nuno? Anda a ouvir demasiado Bright Eyes...
OrquídeaPS: A Papoila não partilha das mesmas opiniões que eu, especialmente em relação à The Singles. Que fique aqui dito, para que não haja confusões, que ela não quer misturas.