terça-feira, 22 de maio de 2012

Os amigos são para sempre. Será?


Papoila
Publicada por à(s)

2 comentários:

A Miúda dos Abraços disse...

Querida Papoila, adoro posts que me ponham a reflectir. E a Amizade-Amor - como eu gosto de lhe chamar - é um dos meus temas predilectos e ali o meu cantinho está replecto de reflexões sobre o assunto.

Na sociedade ocidental de hoje, os Amigos tornam-se cada vez mais a Família dos Afectos e dos Abraços. Muitas vezes as pessoas nem se apercebem disso e o pior é que só o valorizam se houver um afastamento, por quaisquer motivos.

Tantas e tantas vezes, as pessoas que pertencem à família de sangue se prejudicam muito mais entre elas do que se beneficiam. Exemplos não faltam na vida de todos nós.

Ainda há o preconceito de que a Família é a família de sangue, mas isso é cada vez menos verdade. Acho que estamos em mutação em relação à nossa à aceitação saudável disto. Temos de aprender a deixar cair esse preconceito para prosseguirmos mais saudáveis das emoções e sem culpabilizações de ninguém.


As pessoas que se Amizade-Amam estão e ficam, porque querem muito, porque se gostam muito e porque se permitem gostar, porque constroem essa Amizade ao longo do tempo. Não te iludas, não há Amizade que resista se ambos os lados não se esforçarem. É exactamente como acontece no Amor.

A Amizade pode terminar, porque as pessoas mudam, crescem em direcções diferentes e esse sentir desaparece ao longo do tempo pacificamente. Noutros casos, não tão raros como se possa pensar, termina violentamente nas emoções. Nesses casos, perder um amigo é muito mais duro do que perder familiares ou namorad@s.

Este comentário vai dar um post :)

Abraço!

23 de maio de 2012 às 10:55
A.G. disse...

A Amizade é tão ou mais importante que o Amor: mas não devem interpretar-me mal: Para mim, só é possível amar alguém quando essa pessoa é a nossa melhor amiga. Chamem-me antiquada mas eu acho que isso se explica facilmente com aquilo que diz no artigo: Hoje o amor é visto quase exclusivamente como uma coisa sexual. Eu não concordo. É uma grande parte, sim, mas não é tudo. Apelidaria isso de outra forma que não Amar. :)

23 de maio de 2012 às 12:42

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