Quando, à minha frente, se sentam dois rapazes e o meu gaydar tilinta. Um com um brinco discreto de madeira, calças verdes e casaquinho justo - típico ar intelectual, com Dostoiévski na mão. O outro, menos vistoso mas com cara igualmente doce, a seu lado. À despedida, o mais baixo diz 'Não te vejo amanhã. Nem sexta. Enfim... Então até logo.' e, triste, se levanta. [Faltou o beijo, até eu o senti. Afinal, o tempo de ausência ainda iria ser considerável.] Mas o mais alto não o deixa ir embora sem umas pancadinhas na perna - que o mesmo é dizer, 'Eu sei... se pudesse, também te beijava.'.
Papoila
2 comentários:
a liberdade de dar um beijo é boa, e cabe a cada um de nós conquista-la.
Isto já me aconteceu algumas vezes. Mas um dia isso vai mudar :)
L.
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