domingo, 30 de dezembro de 2012

Regresso


Depois de uma semana cada uma em sua casa, família e cidade, regressamos. É tempo suficiente para o teu beijo mimoso surpreender e alegrar ainda mais. O suficiente para a presença uma da outra suavizar as inquietudes desnecessárias.
Estou ansiosa com este novo começo. Venha 2013. Nunca estive tão em casa.

Orquídea

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Boas Festas, menin@s!

Gene Kelly

Ontem tive a oportunidade de ver, na Sessão Dupla da rtp2, dois filmes marcantes na história do cinema americano. Para começar, Serenata à Chuva. Fiquei tão impressionada e bem disposta que não fui capaz de deixar de ver o que se seguiu, Um Americano em Paris.
Bem sabia que os musicais americanos eram cheios de canções, música e dança. Não tinha era noção da grandiosidade e perfeição de cada uma destas cenas. Não é um sapateado simples ou uns passos engraçados. São cenas longas, muito bem coreografadas e ornamentadas, com muito poucos cortes e uma precisão e fluidez incrível na dança, na imagem, na condução.


Gene Kelly é um artista incrível. Não imaginava que aquele corpo comportasse aquela leveza e graciosidade na dança, sem nunca perder o charme masculino. Ele dança em cima de um piano, dança à chuva, dança sem se atrapalhar com um véu gigante (e que cena incrível esta!), enfim... Estou fascinada. Próximo passo: conhecer o Fred Astaire.

Orquídea

sábado, 22 de dezembro de 2012

Juventude - Joseph Conrad

Regressei às edições Quasi, espectro laranja.
Este livrinho contém dois contos. O primeiro, que dá o nome ao livro, fala-nos das aventuras de um jovem marinheiro na sua primeira grande viagem para Oriente, narradas pelo próprio aos seus amigos entre copos muitos anos depois. No segundo, é a vez de um senhor contar à sua acompanhante, que lhe pede uma história, uma aventura também ela passada no mar sobre a tripulação de um navio e os dilemas que lhe surgiram num encontro com uma embarcação duvidosa.
Tal como no conto de Poe (Uma Descida ao Maelström, de que falei aqui), as descrições entusiasmantes de Conrad da vida no mar e do mar transportam-nos para esse ambiente com facilidade, sentimos a revolta das ondas, o medo e a força dos marinheiros, as alegrias pelas pequenas vitórias e o desespero sobre o poder indomável dos oceanos.
Talvez seja por ser portuguesa e por estarmos tão ligados ao mar que estes contos me conseguem prender. Ou talvez seja apenas pela incrível capacidade descritiva e narrativa do autor que prende quem o lê. Ou um pouco das duas. O que é certo é que não esperava gostar assim deste tipo de escrita. É sempre bom ser surpreendida.

Orquídea

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Férias!


Estou finalmente de férias! Terminei ontem o Ano Comum e agora já só regresso ao trabalho em janeiro para iniciar finalmente o meu internato da especialidade. Amanhã vou conhecer o meu novo chefe de serviço e vou começar a mergulhar no maravilhoso mundo da psiquiatriazinha. Tenho tido uns episódios de euforia momentânea quando caio em mim e percebo o que consegui. Estou mesmo contente. Agora, se me dão licença, vou aproveitar as férias que bem as mereço e ter um Natal muito mais descansado e feliz!

Orquídea

domingo, 16 de dezembro de 2012

Tese de Mestrado

Não penso noutra coisa e, ainda assim, não vejo progresso nenhum.

Driving me crazy...

Papoila

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Acabaram-se os bancos de Medicina!

Fiz ontem o meu último banco de Medicina Interna. Daqui a muito pouco vou de férias e depois vou para a minha querida psiquiatriazinha. Como diria a música que o meu irmão me pôs a ouvir assim que chegámos ao carro depois da escolha da especialidade, dog days are over*!

Orquídea

*Vá, dizem que vida de interno é que é mesmo de dog, mas acho que quando se está a fazer o que se gosta se é um dog muito feliz.

sábado, 8 de dezembro de 2012

E o que se faz para celebrar?

Bebe-se, pela primeira vez, um copo de vinho até ao fim!


Para quem não sabe, eu nunca gostei de álcool, dai que nunca tivesse bebido uma bebida alcoólica inteira até ontem. Prometi à Papoila que bebia um copo de vinho inteiro no dia em que entrasse na especialidade que queria. Sim, porque se era para beber álcool tinha que ser algo requintado e português. E a Papoila fez-me pagar essa promessa.
E o que é que acontece a quem nunca bebeu nada até aos 25 anos? Ora, eu pensava que nada, afinal é só um copinho de vinho, dose tão recomendada por ser cardioprotetora. Só que o meu fígado deve ter ficado a pensar o que raio estaria eu a fazer porque não estava lá muito preparado para a festa. Pernas e braços pesados, cabeça um pouco zonza e uma ligeira sensação de perda de controlo da verborreia. O suficiente para a Papoila levar o carro e divertir-se com a minha situação.
Se gostei? Nem por isso. O vinho não era mau, mas aquele estado não foi muito agradável. Talvez não goste da ideia de perder o controlo. E a alegria prefiro-a pelas boas notícias do dia. E não há nada como a bela da groselha para as senhoras do bar me arregalarem os olhos de espanto!

Orquídea

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

CONSEGUI!!!

Feliz.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

omgomgomg

Dia 7: 7/10 (2/3)

E hoje ninguém lhes mexeu! Estão lá quietinhas à minha espera, estão tão perto que já lhes sinto o cheiro. Corro o risco de me tornar extraordinariamente feliz amanhã.

Bora lá!!!

Orquídea

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Aiai...

Dia 5: 7/10 (2/3)

Tocaram nas minhas vagas. Começo a ficar muito assustada. Precisam de sobreviver ainda a um dia e quase meio de escolhas. Por favor, aguentem-se! Vai ser um dia muito longo... 
Tenho medo.

Orquídea

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

We Will Marry Your Boyfriends

Just look at Kristen Stewart, she already scored Robbert Pattinson.

Vá, agora para nos rirmos um pouco. Aqui.

Orquídea

Urgência: o Terror


De tudo o que tenho vivido e aprendido este primeiro ano de trabalho, são as urgências que mais me custam.
Honestamente... Ninguém devia trabalhar tanto tempo num sítio assim. Nem 24 horas nem sequer 12. E eu nem trabalho num hospital com a afluência assustadora de que já tenho ouvido falar. Cada dia de banco é um dia de muita ansiedade. Sei que a minha pouca experiência pessoal faz com que a preocupação seja redobrada, mas não me parece saudável  para ninguém um trabalho assim. 
Muitos doentes para cuidar. Sempre gente a entrar. Gente que grita de dores, gente que preferias que gritasse, gente que te agarra, gente que não fala e que veio morrer um pouco mais, gente que não vai morrer mas vem na mesma, gente que finge dor, que manipula. E no meio de tudo isto, confusões para resolver, picardias entre profissionais, procedimentos para cumprir, e muitos olhos à tua volta a seguir cada passo que dás.
Não consigo explicar-vos. Só passando doze horas lá dentro. Só vendo aquelas pessoas. Mas, acreditem, não é saudável. Para ninguém.

Orquídea

So far so good

Dia 1: 10/10 (3/3)
Dia 2: 09/10 (3/3)
Dia 3: 09/10 (3/3)
Dia 4: 09/10 (3/3)

Por enquanto, as vagas estão a sobreviver. E eu continuo com muita fé. Já só faltam 4 períodos e meio de ansiedade.
Quinta-feira vou ser uma pessoa tão tão feliz. I feel it.

Orquídea

Fox É Internada

Este fim-de-semana a Fox pregou-nos um grande susto. Sexta, assim que cheguei a casa, fui recebida com o olhar assustado da Papoila, "a Fox está doente". Deixou de comer, passou o dia parada sem o entusiasmo do costume em correr pelo quarto, e começou a tremer. Não era nitidamente a Fox que conhecíamos.
Fomos logo para o hospital veterinário, onde nos disseram que teria de ficar internada. O que se chegou a pensar ser uma infeção uterina com possível necessidade de cirurgia, acabou por ser "apenas" uma paragem digestiva, o que equivaleu a dois dias de internamento e uma grande ansiedade para ver cocós novamente.
Passámos um fim-de-semana com o coração nas mãos. Felizmente, já temos a nossa Fox em casa, ainda desconfiada e assustada da aventura do fim-de-semana, mas bem de saúde.
Disse-nos o pai da Papoila, "quem tem filhos, tem sarilhos". Ai, imagino o que será quando chegarmos a essa altura...

Orquídea