quinta-feira, 26 de maio de 2011

O que a vida lhe reservou...

Esclerose Múltipla. Sei que esta doença vos passa ao lado. Muitos de vós nem saberá o que é, nem o que a causa, nem o que ela provoca numa pessoa muito jovem que antes era completamente saudável. Esta doença tem hoje um significado muito pesado para mim... e como ontem foi o dia mundial da esclerose múltipla, venho hoje pedir a vossa ajuda.


A minha faculdade está a dinamizar a recolha de tampas de garrafas, garrafões e iogurtes líquidos para comprar cadeiras de rodas para doentes com esclerose múltipla. Pedia-vos que me ajudassem nisto. Que arrangem um saquinho onde vão pondo todas as tampas que conseguirem juntar em casa, no trabalho e durante as saídas para lanchar/almoçar/jantar, e as guardem religiosamente. No final de Junho combinávamos um lanche ou um jantar, onde reunaríamos todas as tampinhas, e onde seria atribuído um prémio simbólico a quem mais tampas juntar.

Alinham nisto? Falam com os vossos familiares/amigos/colegas de trabalho, para que também eles participem nisto através de vós?

Não estarão só a ajudar um doente qualquer... estarão a ajudar também a minha família... e isso para mim tem um grande significado...

Papoila

O que vos peço

O que vos peço é que vivam. Não se lamentem com o que não têm, mas congratulem-se por terem o que têm. Que fiquem contentes por serem donos de um futuro incerto, sem nenhuma contenção... Por não terem um fantasma que vos lembra todos os dias que a vossa vida tem um entrave que a pode tornar muito muito difícil.


Há vidas que mudam num só dia... para pior...

Papoila

sexta-feira, 20 de maio de 2011

À noite, no cinema.

Ontem decidimos ir ao cinema namorar um bocadinho... e fomos ver os Piratas das Caraíbas. Ora, isto pode parecer-vos um filme pouco romântico e uma má escolha para um date. Mas a verdade, e contra o que possam pensar, é até um filme bastante sensual e com romance qb. Para além de que até tinha pelo meio algumas mulheres que, enfim... preencheram as lacunas que eventualmente o filme pudesse ter =p. O Orlando Bloom e a Keira Knightley não apareceram, o que tirou algum je ne sais quoi ao enredo... mas o Depp continua igual, com a sua voz alcoolizada e com as piadas simples que dão gosto de ver e que não ofendem ninguém. Por isso, apesar de não ter ficado nos top charts, recomendo para um final de tarde descontraído.


Enjoy it!

Papoila

Dona de casa desesperada #2


Pois é, hoje é dia de limpezas, lavagens de roupa e coisas que tais. Tenho neste momento o chão todo molhado e uma máquina de roupa a lavar. Estou peganhenta da ponta dos pés à ponta dos cabelos e não vejo a hora de me meter na banheira.

Isto hoje começou as 8h da manhã. Já é meio dia... e ainda não acabou.

O que vale é que à noite há concerto no CCB e eu vou lá tar (weehhh)!

Papoila

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Está Quase!

FALTAM 4 DIAS PARA ACABAR CIRURGIA!!!!


E eu queria contar das coisas nojentas que ando a fazer nos bancos, mas, sinceramente, este é um blog decente e não quero deixar ninguém mal-dispost@. Vamos esquecer e pensar que está quase a terminar! Wohoo!

Orquídea

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Gentxi, no brasiu já há união!

Pouco a pouco, mas vamos lá chegar!
A luta é alegria, já diziam... =)

Papoila

terça-feira, 10 de maio de 2011

IndieLisboa '11


Fomos ontem à Culturgest ver seis curtas da secção competição internacional. Com umas melhores que outras, as que mais gostei foram, sem dúvida, a La Dame au Chien e a Paris Shanghai. Não vou estragar a surpresa contando pormenores, caso alguém queira seguir as nossas passadas, elas vão voltar a estar novamente em exibição no sábado, dia 14, no pequeno auditório da culturgest.

Até lá...




La Dame au Chien
Damien Manivel, França 2010




Paris Shanghai
Thomas Cailley, França 2010


Papoila

Já temos destino!

Aljezur


Em breve comunicamos mais novidades... mas desde já muito obrigada a quem tornou esta viagem possível.

*I love you girls*

Papoila

G.F.B.F.F.

E agora a resposta muito ansiada à pergunta 'Mas quem/o quê é a GFBFF'.

Ora, isso queriam vocês saber!

Mas, só para vos aguçar a curiosidade, é alguém por quem temos muito carinho. Que nos tem acompanhado de perto. Que nos defende de quem tem ideias preconceituosas. Enfim, alguém que queremos que continue ao nosso lado ad eternum. E, como já perceberam pela sugestão e empréstimo que me fez, é alguém muito interessante!

Papoila

Sonhos requintados

Gostava tanto tanto de saber falar bem francês.

Papoila

A vida.

É mesmo uma coisa frágil... e nós nem nos apercebemos disso.

Papoila

Estomatologia #1




Sexta tirei os dois dentes do siso esquerdos, o de cima e o de baixo. Não parece na foto, mas a verdade é que tenho a boca toda inflamada. O de cima estava tão preso que foi precisa imensa força para o conseguir sacar. De quando em quando os instrumentos escapavam do dente e feriam a gengiva ao lado... o que, enfim... não foi nada simpático. Quando decidirem ter filhos lembrem-se de os programarem com sisos fáceis de tirar, sim?




Papoila

domingo, 8 de maio de 2011

Fitas

Isto de escrever fitas para os meus colegas é mais difícil do que eu imaginava... Já não o jeito inato para escrever coisas bonitas e originais que reflictam bem o que eu sinto. E, o pior, por vezes, é lidar com o que sinto.

Orquídea

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Há livros bons.

A minha G.F.B.F.F. tinha, na sua casa há já muito não por mim visitada, este livro. E ontem, por sugestão de empréstimo, não hesitei e trouxe-o comigo. De arte sou uma desentendida... e já quando ela nos mostrou o que andava a ler me surgiu algum interesse. É tempo de re-expandir o universo de leitura para algo mais que medicina, pois desde o Middlesex que não leio nada extra-curricular. So... today(!) I started reading this. E adorei verdadeiramente. É certo que vou no início do terceiro capítulo, mas posso sempre desculpar-me com a ideia muitas vezes referida pelo autor, de que as obras de arte devem ser apreciadas e contextualizadas... e, minhas caras, tudo isso leva o seu tempo.

Papoila

É uma chatice. Bulir.

Ter que lavar a loiça. - Ter que lavar roupa. Ter que a estender. Que a apanhar. - É uma chatice fazer a cama. - Ter que ir às compras. Ter que pagar a casa. Pagar as contas. Pagar isto, aquilo e o outro. - Pensar no que há para fazer amanhã. Depois de amanhã. Depois de depois de amanhã. - Pensar nos problemas para os quais ainda não arranjei solução. Nos problemas para os quais não há solução. - É uma chatice acordar cedo e sair tarde. - É uma chatice quando chove. Quando o sol bate de frente e encadeia. Quando as lentes ficam sujas com pingos de água. - É uma chatice querer fazer e não poder. Ter que fazer e não querer. - Chega até a ser chato fazer comida. Ou não a fazer sequer.



Enfim. A chatice é chata.

Papoila

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Há sonhos tramados

Sufjan Stevens, Coliseu dos Recreios, 31 Maio

Que interessam

as minhas leviandades.
os meus pesos.

Papoila

Feira do Livro '11

Porque os sonhos não se pagam.

O Declínio do Império Whithing, Richard Russo
Espantosas Aventuras de Kavalier e Clay, Michael Chabon
Intérprete de Enfermidades, Lahiri Jhumpa

Todos vencedores do Pulitzer. Todos ficção universal.

Papoila

Tristezas

(e) Desesperos de uma vida inquieta.

Papoila

Peso Pesado #1

Conclusão extrapolada: 50% dos obesos em Portugal são Alentejanos.

Papoila

Tens mais olhos que barriga.

já me dizia a minha avó. e com razão.

Papoila

O que te diz o meu silêncio

O que te diz o meu silêncio...
O que te diz o meu silêncio?
O que te diz o meu silêncio!

Papoila

A Noite e o Riso - Nuno Bragança

Esta é a capa da colectânea dos livros de Nuno Bragança, dos quais li apenas A Noite e o Riso. Decidi lê-lo porque o meu pai sempre me falou muito deste livro, que o tinha lido na sua juventude e que tinha adorado, que se tinha rido muito com ele. Como o meu pai não é de muitas leituras desde que o conheço (para além do jornal, digo), decidi que tinha de perceber o fascínio que este livro exerceu sobre ele.
Nuno Bragança foi um escrito aristocrata que viveu entre 1929 e 1985. Foi um opositor do Estado Novo, activista, e é conhecido não só pel'A Noite e o Riso, a sua obra de maior importância, como também por outros livros, contos e crónicas.
Este livro é constituído por 3 painéis. O primeiro relata os primeiros anos de uma personagem, a sua vivência quer na casa de alta aristocracia da sua família, com as suas regras de etiqueta, quer no colégio autoritário para onde vai estudar (e onde se vai revoltar). É uma visão um pouco surrealista da realidade, onde encontrei o tal riso de que o meu pai falava. Segue-se um painel, o maior do livro, que relata as aventuras e desventuras de um grupo de jovens amigos a partir de uma personagem em particular. Fala-se das ruas de Lisboa, as suas pessoas, as festividades e, claro, as suas mulheres. Para concluir o livro, um painel com textos soltos que, confesso, pouco ou nada me ficaram.
A escrita de Nuno Bragança é diferente. É carregada de palavras metafóricas que dão uma cor e vida diferente a descrições e ditos tão simples. À primeira vista, parece complicado de ler, mas as imagens surgem tão facilmente na nossa cabeça que torna o aparentemente rebuscado numa pintura compreensível e muito agradável de acompanhar. No entanto, esta organização do texto já vai para lá da minha capacidade interpretativa. Foi o que disse ao meu pai, Nuno Bragança parece um David Lynch da literatura.
Mesmo sem me ter rido assim tanto, para além do primeiro painel, gostei bastante do livro. Gostei especialmente da escrita e da forma de encadear as personagens e os acontecimentos. Fica a sugestão!

Orquídea