Percebo que, durante os descobrimentos, o que trazíamos do Oriente entrava pelo Tejo adentro e desembarcava nas suas margens. Esta é a única justificação que encontro para a remota localização do Museu do Oriente, tão longe do centro da cidade e de tão difícil acesso.
Ontem, com um dia particularmente solarengo e uma tarde livre completamente ao meu dispor, decidi sair para um passeio. Não arranjei companhia a tempo e horas, pelo que fui sozinha e à aventura. Só mais tarde, e por coincidência fortuita da minha proximidade ao museu, decidi lá ir espreitar.
Não foi difícil chegar à 24 de Julho. Difícil foi passar a linha do comboio que vai para Cascais, visto que o museu fica do lado de lá. Não havia, naquela zona, uma única passagem para peões. A única que encontrei, depois de 20min a andar, era subterrânea e com um aspecto muito desaconselhável para uma menina sem botas de motoqueira e nem guarda-chuva pontiagudo na mão. Como é óbvio, eu não trazia comigo nenhum dos itens acima mencionados, pelo que a ousadia de entrar por aquele buraco a dentro requisitou uma louvável dose de coragem.
O museu tem peças extraordinárias mas, devo dizer, não está pensado para um mero cidadão. A descrição das peças e do contexto histórico das mesmas está, por vezes, relatado de forma tão técnica que, uma pessoa que não tenha uma boa base de conhecimentos na área, não consegue acompanhar. Utilizam muitos nomes escritos em estrangeiro, sem a posterior descrição do que significam, dificultando a sua compreensão.
Não obstante, recomendo a visita! Nomeadamente a exposição temporária sobre brinquedos asiáticos, cuja globalização não foi uniforme.
Ontem, com um dia particularmente solarengo e uma tarde livre completamente ao meu dispor, decidi sair para um passeio. Não arranjei companhia a tempo e horas, pelo que fui sozinha e à aventura. Só mais tarde, e por coincidência fortuita da minha proximidade ao museu, decidi lá ir espreitar.
Não foi difícil chegar à 24 de Julho. Difícil foi passar a linha do comboio que vai para Cascais, visto que o museu fica do lado de lá. Não havia, naquela zona, uma única passagem para peões. A única que encontrei, depois de 20min a andar, era subterrânea e com um aspecto muito desaconselhável para uma menina sem botas de motoqueira e nem guarda-chuva pontiagudo na mão. Como é óbvio, eu não trazia comigo nenhum dos itens acima mencionados, pelo que a ousadia de entrar por aquele buraco a dentro requisitou uma louvável dose de coragem.
O museu tem peças extraordinárias mas, devo dizer, não está pensado para um mero cidadão. A descrição das peças e do contexto histórico das mesmas está, por vezes, relatado de forma tão técnica que, uma pessoa que não tenha uma boa base de conhecimentos na área, não consegue acompanhar. Utilizam muitos nomes escritos em estrangeiro, sem a posterior descrição do que significam, dificultando a sua compreensão.
Não obstante, recomendo a visita! Nomeadamente a exposição temporária sobre brinquedos asiáticos, cuja globalização não foi uniforme.
Papoila
3 comentários:
Já lá estive nos auditórios numa conferência, mas nunca visitei o Museu. Está na lista "Must Do"
Fui lá uma única vez, quando abriu e não consegui ler muito do que estava porque simplesmente aquele layout das explicações, os fundos pretos e as luzes me deram volta à cabeça. Fiquei muito, mas muito mal disposta e a andar nas nuvens. E até pensei que fosse só eu que tenho tendência a ficar mal dispota com tudo, mas ouvi mais queixas semelhantes. Foi muito divertido... :/ Mas com objectos lindissimos, é certo!
O museu do Oriente é dos museus com pior museografia que já visitei. Não é intuitivo e tem uma péssima iluminação. é uma pena, porque o conteudo é, sem dúvida, muito interessante.
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