quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

doismileonze

Não estou com muita vontade de iniciar 2011. Estou a sentir-me bem em 2010, que me tem trazido tanta coisa boa, e não me quero aventurar num novo ano. 2011 vai trazer muita angústia e desafios muito complicados. Por um lado, finalmente estou a chegar a 2011, *o* ano, aquele que vai determinar tanto do meu futuro. Mas vão ser 11 longos meses de estudo e vou precisar de muito miminho e muito apoio e muitos abraços inesperados e essas coisas todas...
E depois tenho este 2010 e tudo o que aconteceu este ano... Contei ao meu irmão, à minha mãe (fogo, à minha mãe!), encontrei pessoas magníficas que se tornaram tão amigas e tão essenciais, perdi tantos medos e tanta vergonha, passei 2 semanas no Gerês e fui a Paris com a Papoila, dancei em cima do palco do Coliseu dos Recreios, enfim... Sou melhor. E não quero que este ano termine.
Mas lá vai ele... Vamos apostar então numa boa despedida, vou respirar fundo e cá vamos nós. Em frente, que é o caminho!
*breathe in... breathe out*

Orquídea

sábado, 25 de dezembro de 2010

Best Gift Ever

Este natal recebi, pela terceira vez, a mesma prendinha de natal [mas numa versão improved ;) ]. É uma prenda que, embora dispense, vem sempre embrulhada nos mais variados papéis. Papel de amiga, papel de amor de vida, papel de alegria, papel de carinho e conforto, papel de esperança e futuro risonho... papéis! E eu vou abrindo cada um deles à medida que preciso, tendo sempre a certeza que quando precisar de uma prendinha que anime o espírito, a vou ter ali ao lado à espera, com mais um papel para desembrulhar.
Papoila

sábado, 11 de dezembro de 2010

Natal na Blogosfera!

Caríssim@s,

Este ano decidimos celebrar interactivamente o Natal por aqui! Tivemos uma ideia genial: ora bem, a ideia é convidar-vos tod@s a entrar na nossa casa e ajudarem a enfeitar a nossa árvore de Natal! A árvore já ali está exposta ao lado. Quem quiser ajudar, é favor entrar pela janela de comentários ou pela caixa de e-mail e deixar lá expressa a cor da bola de Natal que nos trouxe para a árvore e nós teremos tanto gosto em a colocar! Deixaremos também uma prendinha com o vosso nome por baixo para que se saiba quem veio para a festa. Sim, isto terá tudo de ser feito manualmente que o nosso conhecimento informático não vai muito para além de Copy Paste, Paints, Photoshops e afins...
Que tal? Contamos convosco para se juntarem à festa? Vamos celebrar junt@s o Natal!

Papoila e Orquídea

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Querido Pai Natal #2

Este ano queria um natal a sério. Com a família reunida a valorizar aquilo que é realmente importante.

Enfim.

Papoila

Querido Pai Natal #1

Como era feliz quando acreditava em ti.

Papoila

O meu Natal

Chegou esta altura do ano, que está prestes a terminar, e a minha vivência natalícia resume-se a um estado mais sensível e emocional em que penso no ano que passou e nas pessoas à minha volta.
E penso em ti. E sinto que preciso de voltar a escrever uma carta de amor para que saibas o quanto existes em mim. Preciso que saibas o quanto me apetece fechar os olhos e mergulhar em ti sempre que oiço estas músicas, como sinto o peito de novo incendiado quando relembro filmes destes porque a tua memória é sempre constante e quero fugir para ti. És tanto. E és única. E, venha o que vier, sei quem és e sei o quanto quero quem tu és a meu lado. Relembro a luva na luva, no frio de Paris, e o quanto a tua mão na minha me é essencial.
Já escrevi muito sobre amor, mas quero repeti-lo, desta vez com conhecimento de causa. És tu.

Orquídea

Chai Trip to Alentejo III - O Avô e a Avó

Finalmente o Chai conheceu os avós, que gostaram prontamente dele e do seu pelinho fofinho. O avô apelidou-o logo com um nome dos seus (a mamã é que, por agora, não se recorda de qual foi), visitando-o várias vezes durante o dia. A avó, que é um pouquinho reservada, ainda não interagiu muito com ele... mas com o tempo vamos lá, não é Chai?

Papoila

Chai Trip to Alentejo II - O Galinheiro

Senhora, de nariz empinado, ao telefone: 'Ai! Nem imaginas... [ ] Vai cheio! O comboio vai cheio a atafulhar! Já sabes como é... [ ] Até cá há pessoas com ratos! Vê lá o galinheiro que isto é!'.

Eu: [Olhares devoradores para a senhora.] O comboio não só ia a 1/3 da sua capacidade, quanto, para sua triste ignorância, enganou-se no grupo a que os hamsters pertencem. Para além de não serem ratos, também não são aves. Duh!

Do not mess with a girl who has an hamster.
Ne jouez pas avec un fille qui a un hamster.
Papoila

Chai Trip to Alentejo I - O Ar Surpreso

Enquanto esperava pelo comboio, com a gaiola do Chai entre as minhas pernas, as pessoas cirandavam à nossa volta desenhando percursos circulares. Nunca se aproximavam muito, não fosse o mostro da gaiola, que tremia assustado e escondido no meio do algodão, lhes saltar para cima e comer uma orelha. Outras, enquanto passavam à nossa frente, atrasavam os passos movimentando a cabeça de uma forma coruja-like, fazendo tempo para ver algum movimento dentro da gaiola. As mais ousadas aproximavam-se e perguntavam 'O que tem aí? É um rato?'. Eu respondia que era um hamster, acabando a conversa por aí.

Papoila

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Paris, je t'aime.


Papoila

Paris X

O francês é uma língua melodiosa e delicada.

Papoila

Paris IX

As passadeiras para peões são invisíveis aos olhos dos condutores.

Papoila

Paris VIII

Os transportes públicos.

Papoila

Paris VII




Paris, e a sua colecção interminável de pâtisseries, faz as delícias de qualquer mulher que goste de culinária (e que seja gulosa). Em cada esquina sorriem doces e bolos que fazem nascer água na boca até às pessoas mais resistentes a tentações. E, em plena época natalícia, pior ainda. Com tanto bolo irresistível até me esqueço que o café deles sabe a água lavada em borras.

Papoila

Paris VI

O ser humano tem uma capacidade excepcional para amar.

Papoila

Paris V

Quando subimos a Torre Eiffel o jardim caduco afirmava o castanho e o verde seco como suas cores rainhas, coincidentes com a época. Quando descemos, já a neve cobria tudo de um branco celestial, diria.

Papoila

Paris IV

Apesar de tudo, tenho tido muita sorte na vida.

Papoila

Paris


Apanhámos muito frio, falámos (mal) francês, percorremos a pé os Campos Elísios, declarámos o nosso amor na neve em cima dos carros, comemos croissants, crepes e um bolo judeu, fomos ao topo da Torre Eiffel, fizemos um mini-boneco de neve, passeámos de mão dada, trocámos um beijo junto à campa do Oscar Wilde, entupimos uma sanita, cansámo-nos dos americanos, encontrámos uma loja com caixas antigas fenomenais, tirámos centenas de fotografias, escrevemos postais, fomos abordadas por um irlandês no aeroporto, jantámos pizza de presunto e figos, arranjámos bilhete no Pompidou só para poder deixar as malas no bengaleiro, gastámos 9€50 para ir dormir no Geóde (vá, eu é que adormeci...) e as nossas frases mais repetidas ao longo destes dias foram "Excusez moi!" e "'Tá verde, 'bora!".
Basicamente, fomos muito felizes em Paris.

Je t'aime...

Orquídea

Paris III





Amo Rodin e o suave erotismo das suas obras. O romance embutido em cada escultura. A latente delicadeza e importância que dá ao *toque*. Uma coisa são artistas, outra é Rodin. A diferença é imperiosa.

Papoila

Paris II

Os chineses são os novos-ricos do século XXI. E proliferam na europa como os eucaliptos.

Paris I

Na Pont Neuf, ladeada por grades de ambos os lados, os amantes prendem cadeados com mensagens e juras de amor. Depois atiram a chave ao rio, e a promessa corre para o oceano.

Papoila

Tori Amos Rainy Day

A lareira, de labaredas altas e esguias, crepita aquecendo os meus pés pálidos. Também a água crepita lá fora, ao bater generosamente na calçada, molhando as vestes de quem passa a fugir. Mas tudo isto me é alheio e irrelevante, no egoísmo a que a condição me obriga. Puxo a manta, cobrindo o corpo, tentando aconchegar-me na tarde. Não há calma, só desassossego e angústia sitiada no peito, como erva daninha que persiste. O telemóvel não toca e, cá dentro, procuro incessantemente por alguma coisa que traga ânimo. O bonsai murcho, ao canto, cujas flores jazem já na terra, adornando o musgo de estrelas roxas, traz nostalgia de quem já não é. A luz do candeeiro, esvaecida, imita mal o sol do dia e, sem querer, esfria a alma. Nem o chocolate colmata a falta. E é aqui que eu sei.

Acompanhado por isto.

Papoila

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Here We Go!


(se a neve deixar... até 3ª!)

Papoila e Orquídea