sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Paris e a S.


Em Janeiro gostava de voltar a Paris. Da última vez ficou muito por ver... e não houve tempo para viver o verdadeiro ambiente parisiense. Agora, temos até com quem o viver... e as saudades já são algumas.

Com ida e volta por 160 euros, as duas, será que conseguimos ir para a frente com isto?

Só falta a Orquídea conseguir a vaga em Lisboa... só falta isso. E isso é tão importante...

Papoila

'Allo 'Allo


Listen very carefully, I shall say this only once.

Numa tarde daquelas deprimentes, a minha xuxu apresentou-me a 'Allo 'Allo. Depois de toda a pesquisa que já fiz acerca das WWs, pareceu-me incrível nunca ter ouvido falar dela nem ter encontrado referências a. Independentemente disso, aqui fica uma sugestão para os dias de chuva.

PS: Notem que, para uma série de '82, haver uma personagem gay é qualquer coisa!

Papoila

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Vagas e Afins

Antes de mais, as minhas desculpas pela ausência do blog numa fase tão crucial como esta, bem sei que muit@s de vós estão a seguir atentamente o meu/nosso precurso academico-profissional e, como tal, ficaram também a aguardar as vagas com tanta apreensao quanto eu.
Assim, informo-vos que habemus vagas, habemus data da escolha e habemus esperança. E medo também mas vamos pensar positivo. Há poucas vagas a nível nacional e em Lisboa há menos do que no ano passado. Mas como os meus gostos não são muito comuns e pouca gente há de querer o mesmo que eu, acredito que é possível.
Já estou um pouco mais calma. Dentro de uma semana e meia já saberei o meu futuro. É manter a serenidade e a confiança. Está quase quase!

Orquídea

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A Espera

Eu explico melhor. Estou neste momento à espera de saber quais as vagas que o Ministério vai disponibilizar para cada especialidade e em que sítios estarão disponíveis. Disso depende a minha escolha, o meu futuro. De acordo com o Diário da República, esta informação estaria disponível na segunda-feira da semana passada e até agora nickles. Ando muito ansiosa com esta história, já que dentro de duas semanas mais ou menos irei fazer essa escolha e nem sei quais são as possibilidades reais. Sei muito bem o que quero, só não sei o quanto (e se) posso sonhar com isso. E, claro, a Papoila anda igualmente nervosa. Há muita coisa em jogo... Que nervos.

Orquídea

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ponto da Situação

É mais ou menos isto...

Novidades para breve. Espero!

Orquídea

domingo, 18 de novembro de 2012

Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco


Nem se propósito... Sem ter a noção de que a edição de Amor de Perdição celebra 150 anos, decidi finalmente iniciar-me na escrita deste romancista português com essa mesma obra.

Tinha a ideia que seria um romance bem dramático e trágico e as minhas expectativas não foram defraudadas. Um amor de muita perdição, com muito sangue, suor e lágrimas. Um casal jovem apaixonado, os pais que não aceitam o seu amor, um primo que se mete no meio, uma mulher que até queria meter-se no meio mas que prefere dar muito por muito pouco, enfim, a trama perfeita para um  romance entusiasmante tal é o dramatismo da história e da escrita.
Diz-se que foi inspirado quer na peça Romeu e Julieta quer na sua própria vida pessoal. Sim, porque o malandro do Camilo raptou uma mulher casada por quem se tinha apaixonado! Eu que não conhecia muito deste autor para além das imagens do seu belo bigode fiquei muito impressionada com a sua história, igualmente dramática.
Ficou colmatada uma grande falha nas minhas leituras de clássicos portugueses e compreendo porque faz parte dessa lista de obrigatórios. O Romantismo clássico talvez já não se use, mas é certamente capaz de nos entusiasmar na leitura, mesmo que a loucura dos dezoito anos não seja tão profunda, extrema ou fiel como a que é aqui retratada. Simão e Teresa (com Mariana a ficar com um cantinho especial no meu coração) merecem ser os representantes portugueses do amor até às últimas consequências. Que sejam a tradução de Romeu e Julieta para a língua lusitana.

Orquídea

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Fox faz um aninho!


E como tal, teve direito a festa de aniversário! Houve quem trouxesse prendas e tudo, fez-se um belo lanchinho entre os amigos e no final cantaram-se os parabéns. É verdade! Nada como ocasiões destas para convívios para juntar gente amiga e animada.
Uma volta ao sol, Fox. Sempre na tua onda pachorrenta e mimosa. Gostamos muito de ti!

Orquídea

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sei que te amo

Quando o teu aniversário me é mais importante.

Papoila

Lame-isses

Custam-me tanto aquelas horas entre o final do meu banco e o final do teu!

Papoila

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

25 Anos


Parabéns a mim! Cheguei aos 25 e tenho muito que celebrar. 
Sempre pensei muito na vida em dias de aniversário. Os 25 são um pouco como os 18 ou os 20, são uma data especial. É um quarto de século! E é uma fase da minha vida especial. Curso terminado, exame feito (no ano passado quase que fingi não fazer anos tal era a loucura do estudo) e a uma semana de saber as vagas, a três semanas, mais coisa menos coisa, de saber qual a especialidade onde vou entrar. E mais! Satisfeita com quem sou, uma relação amorosa que me deixa super feliz, com uma família apoiante, com amigos que mantenho há muito muito tempo e outros que criei há pouco pouco tempo, com emprego e saúde qb. Podia o meu humor ter sido menos animado do que aquele que esteve?

E acabo a noite abraçada a ti e digo-te, és a minha melhor prenda. Não só de hoje, meu bem, mas destes anos todos. Foste tu que me ensinaste a ser feliz. E eu digo-o de forma sentida. És a minha melhor prenda.

Orquídea

domingo, 4 de novembro de 2012

Vim Porque Me Pagavam


Vim porque me pagavam,
e eu queria comprar o futuro a prestações.
Vim porque me falaram de apanhar cerejas
ou de armas de destruição em massa.
Mas só encontrei cucos e mexericos de feira,
metralhadoras de plástico, coelhinhos da Páscoa e pulseiras
de lata.
A bordo, alguém falou de justiça
(não, não era o Marx).
A bordo, falavam também de liberdade.
Quantos mais morríamos,
mais liberdade tínhamos para matar.
Matava porque estavas perto,
porque os outros ficaram na esquina do supermercado
a falar, a debater o assunto.
Com estas mãos levantei a poeira
com que agora cubro os nossos corpos.
Com estas pernas subi dez andares
para assim te poder olhar de frente.
Alguém se atreve ainda a falar de posteridade?
Eu só penso em como regressar a casa;
e que bonito me fica a esperança
enquanto apresento em directo
a autópsia da minha glória.
Golgona Anghel

Orquídea

sábado, 3 de novembro de 2012

Finalista


Desta vez, trocámos os lugares. Eu, na plateia, de máquina na mão para registar os momentos importantes e tu, no palco, no backstage, na correria que já experimentei, dois anos antes.
Acho que só nesse dia me apercebi completamente de que és finalista. Lembrei-me do início, do abraço que te dei quando soube que tinhas entrado na minha faculdade, ainda sem perceber porque estava tão feliz com a notícia (eu sei, fui difícil de convencer...mas são conversas para outro dia). Lembro-me da alegria dos primeiros dias, do terror dos que se seguiram, das horas e horas de estudo a duas, do desespero em tantas ocasiões, da luta interminável e da tua coragem e força para continuar. E conseguiste sempre, lembro-to repetidas vezes. Chegaste aqui, a este palco, como finalista. Vais terminar o curso e ser doutora. Vais fazer o que gostas. Vais começar a vida fora das complicações académicas. 
Tenho tanto orgulho em ti. Não só pelo teu percurso na faculdade, mas também pela forma como te vi naquele dia. Seria muito lamechas se dissesse o quão babada estava. Que noite fantástica. Eu, com a minha família à esquerda, a tua família à direita, todos juntos a ver-te celebrares com alegria o fim deste capítulo. Que orgulho.
O resto dir-te-ei ao ouvido.

Orquídea