segunda-feira, 25 de maio de 2009

Evolução dos Gestos

Não o digo apenas por mim. Não o digo por nossa causa apenas. Digo-o pelo bem de todos. Deixemo-nos disso. Que se eliminem as ordinarices e que se abandone a frieza. Que se ignorem os preconceitos e as provocações. Que os extremos se aproximem e criem uma nova unidade do afecto cuidado. Que chegue a revolução do mimo. Porque queremos abraçar. Porque um beijo na face envergonhada se impõe e porque a mão na mão aquece corações e confirma ligações puras. Porque o amor é vasto e não se resume a uma alma. Porque não se devem conter os gestos. Porque, se querem revoluções, façam-nas nos termos correctos. Que possamos amar e mimar quem e quando quisermos. É o afecto que nos une. Precisamos de carícias e dos gestos doces. Porque somos humanos.


Porque dói muito quando uma brincadeira de dedos em cabelos é alvo de críticas. Que crime cometemos ao mimar alguém?... Onde está o erro?

Que se quebre o erro. Já.

Orquídea

1 comentário:

Marisa disse...

O tempo virá. Devolvo um gesto que aprendi convosco: [ ].