Como te explicar porque tanto desejo a tua presença, mesmo que não passe disso. Mesmo que aqueles olhos adolescentes nos fitem e nos lancem a curiosidade de querer ser quem nunca foi e não dar contas a ninguém por isso. Como te explicar que, mesmo que não te possa beijar, e que minha mão esteja interdita a vaguear pelo teu corpo, gosto incondicionalmente da tua presença. Como te explicar que fujo a regras e fecho os olhos para que me pareça certo mentir para poder viver em liberdade. Que resvalam na carapaça da minha indiferença os momentos em que a razão tão errada dos que se interpõem no caminho daquilo que seria certo se tivesse nascido homem. Argh.
‘Deixa as meninas, que já têm namorado.’ – disse o empregado de mesa ao outro. Musculado. Giraço e coiso e tal. Todo nos trinques.
Devia ter respondido ‘Não temos namorado. Namoramo-nos, e sabe bem melhor assim.’.
Gawd.
Papoila
Mental Health Vacation: POTUS SBP
Há 2 dias
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