Há em ti aquela coisa, escondida aos olhos de tantos e tão evidente para mim. Não lhes conto que a tens, não vás ser demasiado querida por quem não te merece. Mas essa coisa que tens, meu amor, cativou-me desde aquela vez em que cruzámos os olhares em pressa. Era Abril e já fazia o sol que hoje fez. Ias de saia comprida, aquelas de festival de Paredes de Coura, liberto de preconceito e preso de vida. Nesse dia namorei-te mesmo sem o saber. Sentiste?
Papoila
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