quarta-feira, 25 de julho de 2012

Já estou melhor.

Obrigada.

Orquídea

E ao fim-de-semana!


Das 17h30min-19h00min!
Não vá o sol tece-las... que isto anda perigoso.

Papoila

Praia da Figueirinha


Ideal das 8h30min-10h00min e das 17h00min-18h30min.
Não vá o sol tece-las...

P'rá semana lá estaremos! ^^

Papoila

Mozinho,


P'rá semana começam as nossas idas tardias à praia =) e o peixinho assado =) e as séries/filmes antes do óó =) e os miminhos =) e um adeus a Lisboa =) e uma cama que não chia =) e uma casa mais fresquinha =)

P'rá semana tudo será muito melhor.

AMO-TE!

Papoila

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Papoila

És tu. Não há espaço para dúvidas. A meu lado, preparas a nossa viagem. Vamos onde prometi regressar contigo. Penso em tudo o que somos e criámos.
A tua mão na minha anca. O teu abraço bem longo quando chego a casa. A tua voz. A forma como cuidas de mim, como me proteges. Os mimos quando sabes que tudo em mim, cá por dentro, está prestes a estilhaçar. E estilhaço... e reconstróis. 
Hei-de fugir sempre para ti. Em ti, sei estar certa. Em ti, encontro o que sempre procurei.
És tu.

Orquídea
Fuck the People

Orquídea

domingo, 22 de julho de 2012

Desmotivação

Estou tão desiludida com o mundo. Estou tão desiludida com as pessoas. Eu sei, chamem-me ingénua, digam que ando escondida numa redoma e que me vou cruzar com tudo isto repetidamente no futuro, mas continuo sem conseguir compreender. A perversidade parece-me tão mais elaborada que não compreendo como se opta por ela. Seria tão mais fácil sermos bons...

Amanhã regresso ao trabalho, muito desmotivada. Esta semana de férias incluiu a morte do motor do meu carro e o cio da Fox, que nos impedia de dormir até às 4h da manhã... Não descansei, não recuperei entusiasmo. Que os fins-de-semana compensem a partir de agora.

Orquídea

sábado, 21 de julho de 2012

Histórias Eróticas - Giovanni Boccaccio

Sim, ainda tive tempo para ler outro livro na mesma semana!
Que livro delicioso de se ler. Boccaccio, autor italiano do século XIV, reuniu várias novelas contadas por jovens refugiados no campo devido à Peste Negra e, entre elas encontram-se as Histórias Eróticas.
Estas histórias relatam as malandrices de padres, freiras, maridos, esposas e amantes, de uma forma, como direi, elegantemente marota.
Diverti-me bastante com estas histórias pelo seu contexto histórico e social, é sempre curioso ver a forma bem mais magnetizante de escrever sobre erotismo da altura comparativamente com a escrita óbvia, direta e simplificada que se encontra por vezes hoje em dia.
Uma delícia.

Orquídea

O Sonho dum Homem Ridículo - Fiódor Dostoiévski

E como tenho duas viagens diárias, dá para ler vários destes livros em poucos dias! Depois da Irlanda, regresso à Rússia com Dostoiévski.
O homem ridículo quer morrer. Indiferente a tudo, o suicídio parece-lhe um bom final, mas aqui conta-nos como o dia em que se comprometeu a pôr fim à vida se alterou por um pequeno evento e um longo sonho. Uma viagem surrealista e fantástica aos confins da imaginação do sonho, que traz mudança e reconciliação. Uma narrativa descritiva curiosa e satisfatória, mas que não me vai ficar muito tempo na memória...
Para além deste conto, o livro inclui ainda O Ladrão Honesto, sobre a vida de um homem que, apesar de ladrão, era honesto aos olhos de quem o acolheu e que agora conta a sua história nesta narrativa. Confesso que, neste caso, a mensagem me passou um pouco ao lado, não compreendi bem a singularidade da personagem ou o contexto em que a história é contada...
Concluindo: leu-se, venha o próximo!

Orquídea

O Crime de Lorde Arthur Savile - Oscar Wilde

Viva a hora de comboio até ao trabalho! Dá para ler um livrinho destes de enfiada.
Ora bem, mais um belo exemplar da escrita de Oscar Wilde. No primeiro conto, um quiromante prevê um homicídio no futuro de Lorde Arthur Savile, pelo que este não se sente descansado enquanto não resolver este assunto antes de se casar, pois não quer esse vaticínio a pairar sobre a sua felicidade futura. Sempre com um humor requintado, Wilde conta as peripécias deste Lorde para se desfazer da premonição. Um conto animado e rápido de ler.
O livro termina com outro (ainda mais) pequeno conto, A Esfinge Sem Segredos, uma conversa entre dois amigos, em que um conta a sua história de amor e como aquela mulher da fotografia o intrigava. Lesse tão depressa que não dá para desagradar a ninguém.
Oscar Wilde sabe sempre bem.

Orquídea

The Bastard of Istanbul - Elif Shafak

Seguindo os meus conselheiros literários internacionais, lancei-me neste romance turco. Mais uma vez, o tema do confronto entre religiões e culturas surge, num enredo muito bem trabalhado e complexo.
Asya, uma rapariga de 19 anos de Istambul, vive numa família de mulheres, em que as singularidades de cada uma das suas tias e a incógnita que paira sobre a identidade do seu pai se combinam com a vida peculiar da sua cidade e moldam a sua personalidade irreverente e inquieta.
Armanoush, do outro lado do oceano, é uma jovem americana da mesma idade que tenta compreender a sua identidade arménia ao mergulhar no passado da sua família, uma das muitas vítimas do negro e controverso confronto entre a Turquia e a Arménia no início do século XX.
Estas duas famílias, ligadas entre si no passado e no presente, são a base para um romance que se propõe a tocar em muitos dos pontos frágeis desta relação entre os dois países e culturas. Apesar do elevado número de personagens ser, por vezes, difícil de digerir, e as descrições extensas e esporadicamente desnecessárias, este livro é uma boa aposta para quem quiser conhecer um pouco mais deste passado obscuro dos dois países, da sua repercussão na vida de hoje em dia ou apenas para ter uma ideia da atual cidade de Istambul, das suas pessoas e vivacidade.
Andava desejosa de ler um livro turco e, talvez por isso, me entusiasmei tanto com este romance. Recomendo vivamente a quem gosta de enredos bem estruturados e surpreendentes. 

Orquídea


PS: Ah, sim, este livro também tem personagens homossexuais, um gay e uma lésbica para ser mais concreta. São personagens muito secundárias que não considerei muito bem representadas. Pelo menos a lésbica, que das poucas vezes que intervém é para dizer mal dos homens. Pareceu-me uma visão muito limitada...

Anda comigo ver os Veleiros

Ou então encontramo-nos amanhã às 14h junto à Torre de Belém para vermos os Veleiros à sombra de um chaparro! Que tal? Who's in?

Orquídea

I did it!


Estou de férias!

=´)

Papoila

Comunicado

Caríssim@s bloggers,

Devido a toda a atenção e dedicação exigida pela última época de exames da Papoila, foi/é impossível agendar o próximo encontro de bloggers para este mês de julho. Visto que Agosto é mês de férias e que muita gente se encontra ausente, julgamos ser apropriado adiar este encontro para Setembro. Para este fim, criámos outro questionário, como já vem sendo hábito, para colocarem as vossas preferências. É ainda de referir que, mais uma vez, este evento acontecerá em Lisboa, mas que um eventual encontro no Porto não está esquecido!
Até breve,

Papoila e Orquídea

terça-feira, 17 de julho de 2012

Alive '12 - II

Outros grandes deleites... Que mulheres de instrumentos têm logo outro charme.


Jenny Lee Lindberg - Warpaint

Podia colocar uma fotografia de todas as meninas, mas preferi deixar aqui a minha maior distração daquele belíssimo concerto. O baixo contagiante, os passinhos de dança, as risadas com a baterista, o sorriso malandro e, enfim, o semblante aqui visível (mas não totalmente favorecido...), foram os responsáveis.


VV - The Kills

Ai, aquele rock no corpo! Aquela energia contagiante pautada pela emoção e sensibilidade para com o público. Que belo fim para estes três dias de música.

Orquídea

Alive '12 - I

Lucky.
Paranoid Android.
Street Spirit.

Coração quentinho e satisfeito.

Orquídea

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Quase no topo


Já só falta um!

Papoila

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A última época de exames


E a luta continua... 
Quando vir este ano acabado desato num choro incontinente.

(e ainda dizem que os médicos têm uma boa vida... o catano!)

Papoila

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Vou tirar férias para dormir. Estou cansada.

Orquídea

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Vicissitudes de uma Jovem Médica #6

Cirurgia: DONE! *para todo o sempre* (esperemos...)

Pediatria: here we go!

Avisaram-me que este estágio seria mais chato que os anteriores e ia receosa. E o que me acontece no primeiro dia? Dou consulta a uma adolescente! Com perturbação do comportamento alimentar! Senti-me tão em casa, é esta a minha praia e o que quero fazer no futuro. E, atrevo-me a confessar, sinto que até tenho jeito. Até porque não há muita gente a gostar de adolescentes e de psiquiatria ao mesmo tempo... Saí entusiasmadíssima do trabalho, parece que este estágio pode correr melhor do que esperava!

Orquídea

Vicissitudes de uma Jovem Médica #5

Como devem saber, vai haver greve de médicos dia 11 e 12 de julho. Os médicos estão em luto/a pelo SNS, já que as medidas apresentadas pelo governo só nos vão prejudicar a todos, médicos e utentes. Assim, tenciono fazer greve e juntar-me à manifestação.
Ou tencionava... Vou estar de banco, nada feito.
Lá está, vicissitudes!

Orquídea

PS: Já repararam no número de notícias recentes sobre médicos corruptos, ladrões, violadores ou criminosos no geral?... É assim que se manipula a opinião pública.

domingo, 1 de julho de 2012

"Papinha, Fox!"

Está na altura de ver a Fox em ação e nada melhor que vê-la a entrar em histeria quando percebe que lhe vamos dar de comer. Deliciem-se!

Orquídea

Fox, por Dantins

Obrigada, Dantins, por estes lindos porta-chaves que tão bem representam a nossa querida Fox! 

Orquídea

Arraial - Rescaldo

Orquídea

Despedida de Solteira - O Rescaldo

Então, ansiosas por saber como correu?

Bastou chegar ao pé do resto do grupo de amigas da noiva para perceber o quão desenquadradas estávamos. Faltava-nos muita base, muito verniz, muito salto alto e muito cabelo esticado e pintado. Ah, sim, e ainda não decidimos o penteado que vamos levar. Eu sou muito ignorante nestas coisas, não sabia que já devia ter ido ao cabeleireiro experimentar diferentes tipos de penteados para decidir se quero franja, caracóis grandes, médios, pequenos ou cabelo liso, se apanho o cabelo todo ou uma parte, enfim, entre outros detalhes que não sabia serem possíveis. Depois da noiva confirmar as cores dos vestidos que íamos levar, lá fomos para o restaurante.
Numa sala a meia luz e com um palco com varão a um canto, partilhámos o espaço com outra despedida de solteira e uma despedida de solteiro. Os homens, obviamente, faziam o cagaçal todo, com piadas brejeiras, risos cavernosos, muita sangria e muitos olhares intensos não só pelas senhoras da casa como pelas donzelas das restantes mesas. De tal forma que um deles veio ter connosco para saber o nome de uma do nosso grupo porque era "magnífica"...
Depois de presentear a noiva com uma bandolete com uns belos genitais masculinos para colocar no topo da cabeça, iniciámos a refeição. Não conseguimos explicar bem como foi a refeição porque, enfim, a meia luz não deu para ver muito bem. Deu para perceber o formato fálico do pão e do bolo, que fizeram questão que a noiva lambesse antes de o cortarem. De resto, um bife com batatinha frita e salada, super afrodisíaco como imaginam.
Na verdade, o afrodisíaco deve ter consistido nos strips durante a refeição. Dois homens e três mulheres  presentearam-nos com a sua dança do varão e várias descidas às mesas e interações com as pessoas. Inclusivamente, connosco...
Um dos jeitosos, daqueles bem musculados e oleados, apanhou-me a um canto da mesa, pegou-me delicadamente na minha mão e colocou-a junto ao seu peito, descendo vagarosamente para eu apreciar bem todos os músculos e, eventualmente, o seu penduricalho, felizmente ainda bem coberto... A Papoila teve outra sorte, já que uma das strippers, para mostrar o rabiosque para a mesa dos homens, apoiou-se na cadeira dela e debruçou as suas mamocas sobre a nuca da Papoila, o que fez com que eu, no meio daquela meia luz, identifica-se um piercing no seu mamilo.
Os strippers foram muito simpáticos e era todos muito bons dançarinos, o que fez com que a noite fosse apreciável e divertida. Sobrevivemos!
Próxima prova: ir ao casamento e fingirmos que somos só grandes amigas.

Orquídea