Então, ansiosas por saber como correu?
Bastou chegar ao pé do resto do grupo de amigas da noiva para perceber o quão desenquadradas estávamos. Faltava-nos muita base, muito verniz, muito salto alto e muito cabelo esticado e pintado. Ah, sim, e ainda não decidimos o penteado que vamos levar. Eu sou muito ignorante nestas coisas, não sabia que já devia ter ido ao cabeleireiro experimentar diferentes tipos de penteados para decidir se quero franja, caracóis grandes, médios, pequenos ou cabelo liso, se apanho o cabelo todo ou uma parte, enfim, entre outros detalhes que não sabia serem possíveis. Depois da noiva confirmar as cores dos vestidos que íamos levar, lá fomos para o restaurante.
Numa sala a meia luz e com um palco com varão a um canto, partilhámos o espaço com outra despedida de solteira e uma despedida de solteiro. Os homens, obviamente, faziam o cagaçal todo, com piadas brejeiras, risos cavernosos, muita sangria e muitos olhares intensos não só pelas senhoras da casa como pelas donzelas das restantes mesas. De tal forma que um deles veio ter connosco para saber o nome de uma do nosso grupo porque era "magnífica"...
Depois de presentear a noiva com uma bandolete com uns belos genitais masculinos para colocar no topo da cabeça, iniciámos a refeição. Não conseguimos explicar bem como foi a refeição porque, enfim, a meia luz não deu para ver muito bem. Deu para perceber o formato fálico do pão e do bolo, que fizeram questão que a noiva lambesse antes de o cortarem. De resto, um bife com batatinha frita e salada, super afrodisíaco como imaginam.
Na verdade, o afrodisíaco deve ter consistido nos strips durante a refeição. Dois homens e três mulheres presentearam-nos com a sua dança do varão e várias descidas às mesas e interações com as pessoas. Inclusivamente, connosco...
Um dos jeitosos, daqueles bem musculados e oleados, apanhou-me a um canto da mesa, pegou-me delicadamente na minha mão e colocou-a junto ao seu peito, descendo vagarosamente para eu apreciar bem todos os músculos e, eventualmente, o seu penduricalho, felizmente ainda bem coberto... A Papoila teve outra sorte, já que uma das strippers, para mostrar o rabiosque para a mesa dos homens, apoiou-se na cadeira dela e debruçou as suas mamocas sobre a nuca da Papoila, o que fez com que eu, no meio daquela meia luz, identifica-se um piercing no seu mamilo.
Os strippers foram muito simpáticos e era todos muito bons dançarinos, o que fez com que a noite fosse apreciável e divertida. Sobrevivemos!
Próxima prova: ir ao casamento e fingirmos que somos só grandes amigas.
Orquídea