terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A postos para 2014

A Papoila de volta à cozinha numa cozinha só nossa. Já temos pitéus para receber 2014 da melhor forma e para nos despedirmos de 2013 a  celebrar tudo o que de bom nos trouxe.
Boas entradas e vemo-nos no próximo ano!

Orquídea


domingo, 22 de dezembro de 2013

Lar Doce Lar #1

Chegámos!

Orquídea


sábado, 14 de dezembro de 2013

Casa Nova Vida Nova

É oficial, temos casa nova. É desta que vamos começar uma vida só a duas, com as nossas mobílias, as nossas coisas, os nossos sonhos tornados realidade. O passo mais importante já está, temos casa.


Alguém quer vir ajudar nas mudanças? Prometemos um jantar de inauguração!

Orquídea

domingo, 8 de dezembro de 2013

Férias em Paris

Voltámos a Paris. Desta vez, não houve tempo para turismo. Com o sol e o céu limpo, juntamente com o frio mais tolerável do que aquele que gelava em Lisboa, era obrigatório aproveitar o tempo para passear na rua e fugir dos museus. Já chega de museus. Nem sequer tirámos muitas fotografias, o que não nos costuma acontecer em viagem. Andámos pelo Marais, pelo Quartier Latin, pelos Champs Elysées, atravessámos Paris a pé, parando nas lojas que mais nos cativavam e bebendo um chocolate quente quando o cansaço começava a ameaçar-nos. Tivemos o prazer de provar oeuf à la coque e crêpes bretonnes, com a farinha sarrasin como manda a tradição, feitos pelas boas amizades (luso)francesas que por lá temos e de quem tanto gostamos. Tão bom. Passeámos, comemos, comprámos, descansámos. As férias que estavamos a precisar.

Orquídea

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Vamos ali e já voltamos

Hora de descansar. Vamos ali matar saudades de Paris e já voltamos. Depois teremos um belo fim-de-semana a sós algures nos arredores de Lisboa e estaremos finalmente com as forças recuperadas para o que se seguirá.
Por agora, vamos descansar. Até breve!

Orquídea

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Próximos tempos

Sim, ainda cá estamos. Amanhã é o exame da Papoila. Tirei os dias de hoje e amanhã de férias para prestar o apoio que for preciso. A boa notícia é que está mesmo quase a acabar este suplício. O que sair dele, logo se verá. O que faremos com ele, logo se verá. Agora é enfrentá-lo, ultrapassá-lo e descansar.
Daqui a pouco mais de uma semana vamos de viagem uns dias, naquilo que queremos que sejam mesmo férias. Pensar noutras coisas, ver outras coisas, sonhar e viver. Depois (e cheira-me que já a partir de amanhã) vamos começar a nossa buscar pela nossa futura casa. Para duas, finalmente. Estamos desejosas de dar este passo, de ter o nosso cantinho, mesmo que a casa faça eco durante uns tempos, o que importa é ter um espaço, o recheio virá com o tempo. A Papoila anda cheia de motivação para fazer alguns restauros em móveis, personalizá-los, para termos uma casa original. Há-de vir cá falar sobre isso depois, certamente. 
E eu... preciso mesmo de descansar. Não voltei à dança (agora até tenho vergonha de lá pôr os pés depois de tanto tempo sem ir), não tenho tido muito tempo para escrever, mas dediquei-me a causas importantes e inadiáveis no trabalho. As maiores batalhas já foram travadas, agora é ver se a poeira assenta. E ir de férias!
Havemos de voltar, sim, deixem-nos só respirar fundo e dormir um bocadinho.
Até breve!

Orquídea

domingo, 27 de outubro de 2013

Cá estamos

Um novo post para relembrar que ainda por cá andamos. Os dias têm sido difíceis e sem tempo para falarmos deles. 
Eu com muito e árduo trabalho, com muitas mudanças e dificuldades no serviço, mas sempre apaixonada por aquilo que faço. Cansada, procurei cuidar-me e entrei, finalmente, para a dança contemporânea. Faz-me tão bem aquela hora de música e gestos bonitos. É mesmo terapêutico. Voltei a escrever, na necessidade de exorcizar estes dias maus, e voltei a ler poesia, para pôr uns neurónios diferentes a funcionar. Vou trabalhando na minha recuperação.
A Papoila permanece na contagem decrescente para o terrível exame. Para quem o conhece, sabe que pouco mais é preciso dizer. É uma prova de resistência, um atentado à saúde mental de qualquer um. É, por isso, uma batalha constante, todos os dias que passam. Só queremos que o dia chegue depressa e que este sofrimento termine. Queremos pensar no futuro, em nós, e não nesta prova assustadora. Queremos sonhar.
Tenho-vos lido. Continuo por aqui, por entre os blogs, entre as vossas aventuras, desventuras, alegrias e tristezas. Mesmo sem disponibilidade para vos comentar, sorrio-vos.
Fica prometido. Assim que os dias difíceis sossegarem, marcaremos um reencontro.

Orquídea

domingo, 29 de setembro de 2013

Por ti

A minha mãe, tendo ao seu dispor algum tempo livre e liberdade criativa, gosta de inovar as divisões da casa. Por vezes, basta mudar os móveis do sitio, outras gosta de reinventá-los.
Já não ia ao meu quarto na terrinha há algum tempo. Tinha-me avisado das mudanças e, desta vez, fui ver o resultado final. De um armário da infância do meu irmão, criou uma estante para livros com direito a iluminação. Soube bem arrumar livros e ver aquele recanto para os meus devaneios literários.
Julguei que as suas ideias inovadoras tivessem terminado por ali. Enganei-me. Hoje contou-me da continuação do seu projeto:
"Estava a pensar em mudarmos a mesa de cabeceira para o outro lado e assim ganhávamos espaço para se pôr uma cama maior para quando vieres cá com a Papoila."


Repito, tenho a melhor mãe do mundo.

Orquídea

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Ainda aqui


Continuamos aqui. A Papoila continua a remar com as forças que lhe restam no estudo intensivo e agoniante. E eu remo, a seu lado, no meu trabalho que muito me tem feito pensar, relembrar, remoer. Até à meta, remamos. Respiramos fundo, procuramos ganhar forças, e seguimos viagem. Custa tanto, mas valerá a pena.

Orquídea

sábado, 24 de agosto de 2013

Pessoas


Que saudades de pessoas, das minhas pessoas. Que saudades de nos sentarmos a conversar com tempo, de pôr a conversa em dia, de saber de como a vida corre, do que se passa e não se passa. De recordar e de refletir. De abraçar. De desabafar e de levar na cabeça quando tem mesmo de ser. 
Tinha saudades vossas. Tinha saudades do prazer de vos ter por perto e de vos ouvir. Até às quatro da manhã.
Gosto muito das minhas pessoas. Hoje sinto-me mais em paz.

Orquídea

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

"Como é que tu lidas com este Édipo?"

Perguntou-me a minha colega, durante a conversa
É que, realmente, isto é difícil de lidar. Andar a estudar o que o Freud e os que lhe seguiram teorizaram sobre a sexualidade, nomeadamente, a homossexualidade, é algo que deixa uma pessoa inquieta. Hoje, então, li esta pérola: "É incontestável, por exemplo, que se a homossexualidade remete para uma dificuldade de escolha de objeto sexual, coloca ao mesmo tempo o problema da constituição da identidade sexual do indivíduo."

Enfim, é ler, estudar, interpretar tudo isto em contexto histórico e social e tentar que a minha vida pessoal não interfira com a minha aprendizagem, mas que me garanta a capacidade de questionar.

Orquídea

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O Armário no Trabalho

“The notion of leaving a big part of your self at home and walking into work is like walking around with two types of shoes on”
lido aqui 


No outro dia, uma colega de trabalho perguntou-me se eu tinha namorado. "Namorada", corrigi. Sorriu-me e fez-me várias perguntas. Os teus pais sabem? Achas que agora é uma moda? Alguma vez sentiste atração pelo sexo oposto? Já contaste a alguém do serviço? E por aí fora. Apesar de algumas perguntas e comentários ("se calhar existe mesmo a bissexualidade") aparentemente disparatados, foi uma conversa boa e importante. Tanto da minha parte, por ter percebido o que posso esperar do serviço onde estou e das pessoas que nele se incluem, como para ela, que quis saber e compreender melhor. Fui bem aceite.
Aos poucos, vou revelando a alguns internos com quem me dou mais, de forma espontânea e (aparentemente) despreocupada. Gosto muito de onde trabalho e das pessoas, não quero refugiar-me num segredo e perder a oportunidade de me ligar por receio de sair do armário. Não tenho intenções de andar de bandeirinha na mão, mas quando tiver que contar, conto. Já está decidido que não minto mais, hei-de omitir quando for adequado e revelar quando oportuno.
Sinto-me em boas mãos. Tenho uma orientadora que, em resposta a uma pergunta falsamente ingénua da minha parte, respondeu, "a homossexualidade não é uma doença!", com alguma preocupação no rosto por suspeitar que eu não tivesse já isso como dado adquirido. Um dia terei de lhe dizer que vou de licença de casamento e saberá que há duas noivas.
Próximo teste: o nosso aniversário calha precisamente no dia do encontro nacional de internos, algures no norte do país. Os meus colegas estarão lá todos, assim como a Papoila, que levo comigo para celebrarmos o dia. Veremos como corre.

Orquídea

PS: Enquanto procurava uma imagem decente para este post, encontrei um artigo muito interessante, ora vejam .

domingo, 11 de agosto de 2013

Cedemos à laranja


E a Papoila já está a entrar em pânico porque não tarda nada acabamos de ver a série e já só há mais em 2014. 
Uma série que surpreende, que tem mais a dizer do que apenas umas graçolas sobre mulheres na prisão, como à primeira vista parece. Há tanto mais. Tanto que nos sentimos frustradas com a má qualidade do nosso computador e de algumas falhas no nosso inglês para conseguir apreender tudo o que é dito, porque há muita coisa que sentimos que é importante e que nos passa um pouco ao lado. Vale mesmo a pena.
E, sim, esta dupla tem qualquer coisa de especial...



Orquídea

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Cabe-me informar-vos

O cinema ao ar livre de que vos falei foi cancelado.

Mas não desesperem! Acabei de saber de outro ciclo, desta vez para apreciador@s de Sci-Fi. Quartas no Campo de Santa Clara. Interessad@ds?

Orquídea

sábado, 3 de agosto de 2013

Sessão da Noite: Random

Vamos lá atualizar a lista dos filmes entretanto vistos.


Há algum tempo que vimos este filme, numa altura em que quisemos conhecer melhor a Judy Garland. Esperava um musical sobre o mundo da fama, once again, mas surpreendi-me. O que começa por ser um filme bem disposto, idílico, em que tudo parece correr bem, torna-se num história bem mais realista e dura, que nos traz de novo à terra. Gostei muito, especialmente do retrato da relação entre o casal.


Saindo um pouco da lista do costume, vimos Hysteria, sobre o surgimento do primeiro vibrador num contexto médico, para o tratamento da popular histeria feminina da altura. Um filme simpático que nos conta um pouco do contexto histórico da, na altura, doença psiquiátrica e da sua ligação com a posição da mulher na sociedade.


Seguiu-se um filme da temática favorita da Papoila (a seguir às comédias românticas): WWII. Este filme polaco retrata a história real de um grupo de judeus que, para se protegerem, se escondem no sistema de esgotos da cidade, sendo ajudados por um polaco que por lá trabalha e que aproveita a oportunidade para ganhar algum dinheiro com a situação. Gostámos muito do filme, que transmite bem a violência e crueldade da altura, o desespero de quem só quer sobreviver e a forma como as motivações de cada um se podem transformar. 


Por fim, vimos este filme do realizador finlandês Kaurismäki, Le Havre. Conta a história de um engraxador em Le Havre, uma cidade costeira na Normandia, que procura ajudar um miúdo que se encontra fugido por imigração ilegal. Um filme bonito, que decorre de forma lenta, com cores muito fortes e bonitas (para quem gosta de apreciar o cinema de uma perspectiva mais estética, recomenda-se) e ternurento. Gostámos!

Orquídea

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Despair for YYY

Desde que os vi em palco há uns bons anos em Paredes de Coura que fiquei fascinada com a banda. Foi um concerto surpreendente e único e do qual nunca me canso de recordar. Sempre aguardei ansiosamente que a Karen O regressasse a Portugal. Este ano, lançaram um album novo que volta a lembrar-me o quanto os quero ver outra vez. Especialmente depois de ouvir a nova música.  


Ai deles que não ponham cá os pés no próximo ano.

Orquídea

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vamos ver filmes ao ar livre?



Quem quer ir ver Westerns gratuitamente nestas noites de Agosto? Visto que até alguns deles estão na lista (para que se saiba, são os filmes de dia 1, 8 e 29), é capaz de valer a pena aproveitar! Vemo-nos por lá?

Orquídea

terça-feira, 30 de julho de 2013

A Família cresceu!


A Leslie diz olá a tod@s!

Depois de muito pensarmos sobre a vida e afins, decidimos dar este passo: arranjámos uma cadelita! Não se preocupem que a Fox está muito tranquila com a ideia e a Leslie tem se portado muito bem com ela, fica deitadinha à espera que a Fox se aproxime para começarem a cheirar-se mutuamente.

Tem sido uma aventura engraçada. Para cachorrinha, ainda não fez muitos estragos, respeita as horas de sono das donas e gosta de se deitar nas posições mais estranhas. 

Temos andado ausentes do blog, mas contamos regressar, vamos passando por cá para deixar as novidades.
Bom verão para tod@s!

Orquídea

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Feist, always around my life #2


Secret heart
What are you made of
What are you so afraid of
Could it be
Three simple words
Or the fear of being overheard
What's wrong

Let her in on your secret heart

Secret Heart
Why so mysterious
Why so sacred
Why so serious
Maybe you're
Just acting tough
Maybe you're just not bad enough
What's wrong

Let her in on your secret heart

This very secret
That you're trying to conceal
Is the very same one
You're dying to reveal
Go tell her how you feel

Secret heart come out and share it
This loneliness, few can bear it
Could it have something to do with
Admitting that you just can't go through it alone

Let her in on your secret heart

This very secret
That you're trying to conceal
Is the very same one
That you're dying to reveal
Go tell her how you feel
This very secret
Go out and share it
This very secret
Secret heart, Let it Die, Feist
Papoila

Feist, always around my life #1

We're so helpless
We're slaves to our impulses
We're afraid of our emotions
And no one knows where the shore is
We're divided by the ocean
And the only thing I know is
That the answer isn't for us
No the answer isn't for us
So sorry, The Reminder, Feist
Papoila

terça-feira, 16 de julho de 2013

Como olhar para a frente,

sem perder o passado.

Papoila

Mon Tonton

Pronto, o teu sofrimento acabou. Foi o que disse à tua mãe, minha avó, depois dela gritar por ti e, de tanto chorar, já não ter lágrimas. O luto de um segundo filho, aos 90 anos, já não se faz. Já não há tempo que cure a mágoa e, questiono, se a fé se estenderá por tanto tempo. Imagino o vazio daquele peito. 

Foste muito corajoso, tio. Suportaste a dor, a saudade, a angústia do fim a chegar, o corpo a desobedecer às tuas ordens, a prender-te dentro dele, a impedir-te de comunicar connosco. Sempre consciente. Foi tudo tão rápido...

Quando finalmente chegou o fim, chorei. Ainda não fiz as pazes com o destino. Haverá dias em que nos farás tanta falta... em que haverá um silêncio entre o jantar de Natal, os maranhos da Páscoa e a sardinhada no Verão. Em que saberei que estamos todos a pensar em ti. Em sintonia, sem ser preciso dizê-lo.

Querido tio, lembro-me de ti ao lado do avô (fazias-me lembrar tanto dele), naquelas noites quentes de Verão da minha infância, em que se punham as cadeiras em roda, os miúdos a brincar no meio, e vós, os crescidos, a contar as histórias de como era antigamente. Parece um conto de um livro, mas era assim que era a nossa família. Fui tão feliz nesses tempos.

Está tudo a mudar, tio. Quem vai regar o teu jardim? 

Tenho saudades tuas. Gostava de te ter dado um beijinho, um abraço, de me ter despedido, de te ter visto uma última vez.

Oxalá haja céu. Haja Deus. Haja Paraíso. Oxalá não tenha tudo sido em vão. Oxalá estejas com o avô, com a tia Maria, com a Madalena, com a Nô. Olhem por nós, sim?

Gosto muito de ti.

Pap

domingo, 7 de julho de 2013

Dra. Papoila


A Papoila já terminou o curso. Tenho tanto orgulho nela, repito-o vezes sem conta e continuarei a fazê-lo.  Começa agora outra viagem na qual sei que terá tanto tanto sucesso. E serão as pessoas a relembrá-lo, como já o fazem, ao agradecerem a dedicação, a simpatia, o amor pela medicina. E serão muito frequentes os dias em que chega a casa com aquele sorriso comovido e me conta dos elogios que recebeu. E eu sorrio de volta por ela ver confirmado por outros aquilo que eu sempre soube e sempre lhe disse.

És uma grande médica.

Orquídea

sábado, 29 de junho de 2013

E no próximo Sábado temos...


Seguida de...


Quem vai? Temos encontro de bloggers?

Orquídea

Sessão da Noite: Swing Time


E pronto, fizemos as pazes com os musicais. A Papoila estava com saudades do Fred Astaire e lá arranjámos outro filme dele e da sua partenere favorita, Ginger Rogers.
Neste filme, o Fred é um dançarino maravilhoso (que surpresa!) que, para casar com a sua noiva, tem de ir para Nova Iorque e ganhar vinte cinco mil dólares para que o sogro o aceite. Lá, encontra a Ginger, uma professora de dança, por quem, pasmem-se, acaba por se apaixonar.
Mais uma vez, ficávamos ansiosas pela próxima cena de dança e não nos importávamos minimamente que durassem eternidades. Aquela suavidade de ambos é incrível, aqueles takes únicos, aquelas sequências elegantíssimas, enfim, adorámos. Ora vejam e digam lá que não temos razão.
Para além da dança, salientamos também o cliché das personagens secundárias engraçadas. Rimo-nos de gosto com o amigo do Astaire como chega a ser raro nos filmes de hoje em dia. A receita, vezes sem conta repetida, funciona!

Orquídea

Sessão da Noite: Good Morning, Vietnam


Apesar de me ser familiar aquela chamada "good mooooooooooooooorning, Vietnam!", faltava ver o filme que lhe deu origem.
Como facilmente se depreende pelo poster, esta é a história de um radialista comediante que é destacado para a rádio das tropas americanas no Vietman, no período que antecedeu a guerra. A sua atitude irreverente, que choca com a rigidez dos seus superiores e com as regras restritas sobre o material e informação que são emitidos na rádio, dá o mote para as peripécias deste filme.
O Robin Williams é muito bom no que faz. Mesmo sem perceber metade das piadas para-americano-perceber, continuámos a rir-nos imenso com o humor dele e ao mesmo tempo, a admirar a seriedade com que aborda a difícil tema da guerra iminente e do que tudo isso acarreta. Um filme importante e de que muito gostámos.

Orquídea

domingo, 23 de junho de 2013

Eu estive lá

Decorreu esta semana a primeira conferência internacional sobre Psicologia LGBT, em Lisboa. Tive o prazer de lá estar e assistir à apresentação de vários trabalhos na área. Para além de todo o interesse científico e médico na área, houve tanta coisa boa.
Antes de mais, comprovei que a grande maioria dos investigadores nesta área, pertencem à comunidade LGBT. E não têm qualquer problema em assumir-se como tal. Depois, é um prazer e satisfação enorme partilhar o espaço com pessoas de países e culturas tão diferentes, mas com aquela característica em comum. Não estamos sós, nem aqui nem no mundo.
Não imaginam o quão internacional foi esta conferência. Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Austrália, Colômbia, Brasil, Puerto Rico, Sérvia, Hungria, Turquia, alguns dos países originários dos trabalhos que vi...  Falámos do Brasil e da "cura gay", leu-se a carta vinda da Rússia de alguém que, por motivos políticos, não conseguiu ir, ouvimos falar de homossexualidade em África e do perigo (e grande coragem) dos homens gays do Quénia, Uganda e vizinhos, enfim... Foram três dias muito ricos, com mais de 300 trabalhos apresentados e sem tempo para os apreender a todos.
Dá vontade de me dedicar ao tema. De me juntar a todas estas pessoas que fazem o mundo andar um bocadinho mais para a frente com tudo aquilo que investigam, desenvolvem, apoiam e acreditam. Foram três dias inspiradores que gostava de partilhar convosco.
Não estamos sós.

Orquídea

sábado, 15 de junho de 2013

Sessão da Noite: Filmes e Filmes

Continuamos com as nossas noites de cinema. Deixo-vos os últimos títulos.


Uma comédia de adolescentes muito típica: uma menina muito rica que tudo pode e tudo faz, mas que, no fundo, não é capaz de ver o que está mesmo à frente dos olhos. Dizem que é uma paródia ao romance Emma, da Jane Austen. Não o li, mas só consigo pensar que foi por isso que foi incluído na lista dos 1001 filmes. Filme de sábado à tarde.



O primeiro dos filmes pertencentes à trilogia Red Curtain do Baz Luhrmann (juntamente com o Romeu+Juliet e Moulin Rouge). Adorámos! Um dançarino demasiado apaixonado pela dança para se deixar prender pelas limitações impostas à competição, luta contra tudo e todos pela sua liberdade de dançar como e com quem quiser. Uma formula já muito remexida nos filmes mais recentes, mas aqui usada de forma muito cativante e enternecedora!

O que dizer de Pretty Woman? Um romance inesperado entre duas pessoas socio-economicamente opostas e que, quiçá por isso mesmo, encaixam. Por muito bem-disposto que seja o filme, onde tudo acaba como gostaríamos, confesso que não consegui deixar de pensar numa entrevista que li há uns tempos a uma acompanhante de luxo de descrevia casos reais semelhantes a este, mas sem o final romanceado exigido à Julia Roberts e ao Richard Gere... 


Vi este filme depois de saber que é considerado o primeiro filme feminista de sempre. Para já, é realizado por uma mulher. Depois, o facto de, em 1923, abordar o tema do casamento infeliz, da mulher confinada a casa, aos caprichos e graçolas do marido, é só por si revolucionário. Um filme mudo, com aquelas expressões faciais maravilhosas, uns efeitos especiais à maneira, e com a capacidade de nos deixar em suspenso com o desenrolar da história. Se vos interessar, têm aqui.

Orquídea

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Marcha

Infelizmente, só a Papoila vai poder ir, eu tenho trabalhos, mas conto lá ir ter assim que estiver livre! Quem é que teremos o prazer de encontrar por lá?

Orquídea

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Primavera


Fugi para o Porto este fim-de-semana, para ver como é que conseguia criar um festival de música. Não posso deixar de referir o quão bem impressionada fiquei. Deitadinha na relva a ver concertos, a comer uma francesinha, a comer gelados à pala, com direito a toalhas de piquenique para o enxoval, enfim... Categoria!
E então os concertos? Finalmente, Blur. E, milagrosamente, a Caramel. Quase quase que voltei para aquela angústia dos dezasseis anos. Felizmente, passou depressa, deu para aproveitar o concerto com a alegria e satisfação merecida. Foi um prazer, Damon.
E depois... Savages. Seriam as mulheres deste ano, disse-o logo. Lá na frente, para as ver bem, confirmei-o. Eu e muito mais gente, pelos vistos. Que loucura. Assim sim, vale a pena gastar energia. Girl Power! Fiquem atentas. Ide pesquisar, ide!
E depois, tanta coisa... O Nick Cave tão carismático, Explosions in the Sky a mostrarem bem do que são capaz, os PAUS a agitar a tarde, o James Blake e a sua voz inconfundível, até os Swans na sua cena. Só tenho pena de ter perdido a oportunidade de ver o Daniel Johnston, não pela música mas pela pessoa.
Se tudo correr bem, lá estaremos para o ano. Eu dou já ideias: Metric, YYY, Rodrigo y Gabriela. Obrigada.

Orquídea

PS: A Frankie gostou tanto de mim que agora tenho uma recordação dela ao pescoço. Não te preocupes, Anita, fica-me muito bem. Agora é a vez de cá vires para a Fox (e eu) retribuirmos!

Googlada

Parece que já tenho doentinhos a pesquisarem por mim na internet. Andam à cata do meu consultório privado. Ui, é preciso ter cuidado com o Google!

Orquídea

Sessões da Noite: os últimos tempos

Ainda não desistimos das nossas jornadas cinematográficas! Não temos tido muito tempo para postar e, na verdade, continuamos sem tempo, por isso, ficam aqui apenas as referências breves aos filmes que temos visto. E são eles:

Hepburn num filme onde é dobrada nas cantorias (é que é mesmo fraquinha de voz, coitadinha) e cuja história é sobejamente conhecida. Enfim, mais um musical dentro do género. Depois deste, cansámo-nos de musicais.


Nada melhor que o Rocky para mudar de tema! Um filme surpreendente para quem tinha como expetativas um filme de porrada. Muito pelo contrário, os combates são o que menos interessa. Se conseguirem perceber alguma coisa do que o Stallone diz, vale bem a pena!


E, claro, para continuar nos filmes mais "masculinos", seguiu-se o Padrinho. Mais uma vez, esperavamos violência à séria e a história é tão mais interessante (e menos sangrenta) do que parece à partida.


E como tolerámos bem, seguimos para o Padrinho II. História bem mais complexa e difícil de seguir, mas igualmente cativante. Agora sim, já sei quem é o Al Pacino.


Para descansar de tanta máfia, uma comédia romântica de adolescentes como deve ser. Sim, é possível um filme de adolescentes decente. Vale bem a pena ver.


E, já agora, vemos o filme de que tanta vez ouvi falar na minha infância. Uma comédia diferente, mas essencial para perceber quando se fala da garrafa de Coca-Cola que cai do céu.


No meio de tudo isto, vemos o Hurt Locker para satisfazer o desejo da Papoila por filmes de guerra. Coisa que eu não percebo, mas confesso que, depois de os estar a ver, quando são bons como este, acabar por me render.


Depois satisfazemos um desejo meu de um filme da minha área de trabalho. O Jack Nicholson é sempre uma boa aposta. Fantástico.

E porque não ingressar nos primeiros filmes do Woody Allen? Vimos Annie Hall onde comprovámos que o Woody é assim desde sempre. Só que aqui parece mais novo e com idade mais aceitável para namorar com a atriz principal...


E, para terminar... Psycho! Opa, que filme tão bom! Detesto filmes de terror, mas o Hitchcock sabe contar histórias tão bem tão bem que sou incapaz de não me render. Apesar de já todos sabermos os finais dos filmes de terror atualmente, este consegue sempre surpreender e maravilhar.

Não sei se vimos mais algum nos entretantos, mas estes foram, talvez, os mais importantes. Veremos o que se segue!

Orquídea

domingo, 26 de maio de 2013

Não nos esquecemos do blog! Temos andado muito atarefadas, com trabalhos, congressos e afins, mas em breve regressaremos para conversar. É só mais um bocadinho.

Orquídea

sábado, 11 de maio de 2013

Pois, parece que afinal

O meu irmão sempre foi vitima de facejacking. Não foi ao Trumps. Diz ele que não quer cá dessas coisas. Bem me parecia fruta a mais para a camioneta dele!

Orquídea

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Acabei de saber...


...que o meu irmão está no Trumps! A minha alma está parva. Então ele vai lá antes de eu lá ir?!...

Orquídea

PS: Passou-me agora pela cabeça... Será que foi facejacking?

terça-feira, 30 de abril de 2013

Adultícia


Sou finalmente adulta. Fiz ontem o meu primeiro IRS. Estou tão crescida!

Orquídea

sábado, 27 de abril de 2013

Falta 1 semana!


Falta uma semana para o nosso piquenique de bloggers! Ainda não se inscreveram? Do que estão à espera?!

Orquídea

sexta-feira, 26 de abril de 2013

França


Fico muito feliz por, a seguir à Nova Zelândia, a França se juntar aos países em que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma realidade. Porém, imagens como estas deixam-me com o coração apertado. Não consigo compreender como é que uma lei como esta pode gerar tanto ódio, tanta raiva, tanto confronto. Não compreendo como é que, por mais divergente que sejam as opiniões, ocorram confrontos com a polícia até de madrugada por causa de uma lei que não vai influenciar a vida de nenhuma destas pessoas. Não interfere com a sua felicidade, o seu percurso, a sua escolha. Apenas dá direitos a mais pessoas, sem tirar a outros. Como é possível?! Live and let live.
Na nossa viagem a França, tive de perguntar a quem tem vivido isto no local qual o impacto destas manifestações, visto que, como sabemos, a comunicação social tende a distorcer sempre um pouco. Boas notícias: apesar de vermos aquela quantidade de pessoas na rua, o número não é significativo tendo em conta a população francesa. A grande maioria desvaloriza estas manifestações porque, acima de tudo, estão as três palavras que marcaram a revolução francesa e que estão muito presentes na filosofia do país: liberté, égalité, fraternité. Festejemos então, sem medo, a igualdade!


Orquídea