Ainda bem que já estamos na recta final.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Confessions of a runner's girlfriend
Ainda bem que já estamos na recta final.
A dieta veggie da Fox
Fox
Mini-tiny-cute Garden
Papoila
Fox retoma a fofura primordial
Fox
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Obrigada a todas
(A Fox está a lavar as suas orelhas. Um dia filmo e partilho... não há coisa mais doce para ver.)
Papoila
Fox vai ao veterinário
Até lá, já vou poder começar a comer rúcula, conigos, cenoura, salsa, coentros e muito mais! Estou super entusiasmada com o leque de sabores que me esperam!
Fox sai do armário, à sua maneira
É com alguma vergonha (mas bastante orgulho!) que torno hoje público o meu verdadeiro eu: sou uma menina! Uma menina bem jeitosa, isso é certo, mas uma menina! O meu bilhete de identidade veio enganado e tinha uma bola com uma setinha em vez de uma bola com uma cruz, pelo que as minhas mamãs, apesar de nunca terem visto os meus tintins, nunca suspeitaram da minha falta de masculinidade - até porque os tintins dos coelhinhos só descem completamente para o escroto aos 6 meses!
A minha mamã Papoila ficou radiante de alegria quando descobriu. Começou-me logo a dizer que, um dia, eu mesma iria ser mamã (ela sonha muito com os seus netinhos). A mamã Orquídea, como tem os pés mais assentes na terra, ficou mais reticente quanto à temática da descendência... mas lá chegará.
Lá no fundo, julgo que as minhas mamãs já sabiam. Até me compraram uma trela cor-de-rosa! E a vassoura que usam para varrer o lixo que vou deixando é, também ela, cor-de-rosa! Com tantos ítens indicadores da minha feminilidade, o que é que elas estavam à espera?! Mesmo que fosse um menino, era obrigada a mudar!
Lamento os corações que deixei destroçados... mas fiquem a saber, meninas, que sou óptima a dar beijinhos, seja a quem for, no pescoço e na bochecha (como vêm na foto). Não será um problema encher-vos de mimos, mesmo que não vos corra muita testosterona no sangue.
Agora uma palavra especial para as minhas madrinhas: Queridas madrinhas lindas, obrigada por terem alimentado as minhas mamãs ontem. Elas chegaram cansadas a casa mas muito felizes. Quanto à minha surpresa... só vos irá facilitar a tarefa de me arranjarem um namorado! Os coelhinhos meninos têm um temperamento melhor que o das meninas, sabiam? Gosto muito de vocês!
Fox
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
WWII
Se partilham a mesma admiração, podem iniciar a vossa journey dirigindo-se por aqui. Há uns antigos muito bons!
Papoila
My dearest friends,
Falta-me apenas uma época de exames, a última do meu percurso académico e, provavelmente, a pior quanto a exigência. Rezem por mim, sim?
Papoila
Fox vira religioso
Logo tu, que deverias dar o exemplo de bom-comportamento e conduta comunitária, é que inventas estas histórias! Não tens vergonha? As tuas mamãs nunca te disseram que não se brinca com coisas sérias? Nem com isso, nem com a comida!
Fox
Fox vai ao Jardim
Queridas admiradoras,
Apesar dos contratempos emocionais, fiz alguns fãs por lá! Houve quem se aproximasse de propósito para me ver ou para confirmar que eu era mesmo um coelhinho, e um dos giraços! Funciono melhor que os cães no 'mulher com cão procura mulher com coração', acreditem!
Amanhã vou lá passear outra vez, com as minhas mamãs e suas amigas. Vou ser um sucesso e a grande sensação do evento! Vemo-nos por lá, sim?
Fox
Fox, o estiloso
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Ainda a propósito do dia dos Namorados
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Televisão Digital Terrestre
Ai que é hoje. Credo.
Eu até gostei de medicina legal, contrariamente à Orquídea, que todos os dias me fazia os relatos mais horrendos. Tirando as constantes memórias de situações vividas passivamente, a cadeira até é leve e interessante.
Papoila
Fox, 1050g de uma personalidade peculiar
Fox
Papoila
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Amorzinho do meu coração
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Fox, terapêutico
É terapêutico.
Papoila
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
A vida é (por vezes) bela
É por isso que decidi fazer uma homenagem aos nossos pés e joelhos que, dado o itinerário extremamente exigente a nível temporal e físico, sofreram as devidas repercussões. Hoje faço uma homenagem aos nossos pequenos almoços em casa da nossa prima, com pão acabado de sair do forno e uma paisagem para o Thames (e respectivas gaivotas, canoas e remos, pescadores e ferry boats). Ao magnífico tempo que apanhámos (recebi agora um mail da minha prima dizendo que já lá nevava à grande e à francesa - que contrasenso), e que nos permitiu andar de sweatshirt. Faço uma homenagem à situação económica de então que, apesar de já não estar famosa, ainda nos permitiu alguns devaneios e extravagâncias (como é bom ver o livro da Nigella Lawson na minha prateleira...). Homenageio também os extremamente úteis e versáteis transportes públicos londrinos, que nos punham em qualquer lugar em três tempos. E o sotaque. E o facto de, por esta altura, ter os exames todos feitos (e bem feitos).
Fomos tão felizes em Londres. Tão felizes!
Papá, quando for grande quero ser viajadora profissional.
PS: As fotos foram cuscadas e seleccionadas, sem grandes critérios, da enorme pasta de fotos que lá tirámos. Não há nexo na ordem ou motivo de escolha. Enjoyam!
Papoila
sábado, 4 de fevereiro de 2012
A crise, recessão ou o que lhe queiram chamar
Resolução de Ano Novo:
Jornalismo
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Repolho Coração
O: I'd wait for the lion.
H: That's why I worry about you.
Adeus, Chai
Era um animal pequeno, é certo. Mas reconhecia a minha voz e o meu cheiro. A mim não me mordia. E foi a minha companhia, a minha pequenina companhia, em muitos dias de Inverno quando parecia que todo o mundo estava de patas para o ar.
Quando cuidamos de alguém ficamos, sempre, com algum tipo de carinho ou amor. Não pude não chorar. Só me pergunto como vai ser quando me morrer o primeiro doente.
Enterrámo-lo no jardim e plantámos uma flor a seu lado.
Não quero mais hamsters.
Papoila
A arte de fazer compotas #1
Se quiseres ser provadoras, basta comunicarem.
Papoila
Histórias de Maputo #2
Tinha perto da minha idade e uma cara notoriamente apavorada. Olhando com atenção, encontravam-se vestígios de incredulidade, seria mesmo ela naquela situação? Contemplava o bebé de poucos meses a seu lado. Não sei se era cara de amor quando olhava para a criança, tão bonita. Não lhe encontrei ternura - no meio de todo o desgosto talvez não houvesse espaço para ternura. Quando larguei os seus olhos e, finalmente, olhei para a face como um todo pensei foi atacada por um macaco, por um cão, por um gato ou gravemente atropelada. Juro que nunca tinha visto uma cara tão desfigurada, nem mesmo em graves acidentados. Aquilo só poderia ser obra de um animal… e questionei o chefe de serviço.
Hoje a história não é tão feliz. Hoje conto-vos que a criminalização da violência doméstica em Moçambique só consta no código penal desde há cerca de um ano. E isto nas cidades ou povoações onde se sabe, onde se denuncia e onde há forças policiais que ponham a lei em prática. Se em Portugal isto ainda constitui um problema grave, imaginem num país como Moçambique, onde grande parte da população é analfabeta e onde não há, sequer, acesso a informação.
Aquela rapariga, mãe há uns meses, tinha sido mordida pelo marido. Com as mordidelas, o marido arrancou-lhe bocados de cara. A filha, bebé, ao lado. Deixaram de existir lábios para beijar a filha. As bochechas foram rasgadas. Já não havia bochechas onde beijar. Com a cirurgia, foram restaurados os tecidos possíveis. Muito carinho foi posto naquela mulher, onde se fez o possível para lhe devolver uma cara harmoniosa, com os meios que estavam ao alcance.
Enfim. Não vou entrar em mais pormenores e julgo, até, já ter sido demasiado explícita. Hoje conto esta história pois estou a estudar medicina legal. Artigo 144º, Ofensa à Integridade Física Grave. Se algum dia suspeitarem, por favor denunciem. A violência doméstica é um perigo de morte, tal como ser conduzida por um alcoolizado/a.
Papoila
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Fox falls asleep #1
Papoila
Frustrações da vida #1
Porque eu acho que, e já a outra e a outra achavam, e aquela que cá põe o cu também acha, e por isso, se todos acham, é porque é verdade.
No tempo da inquisição também achavam que era a Terra que andava à volta da Lua. Todos achavam. Menos um. E era esse único que tinha razão.
Papoila (in 'As suas frustrações')
A arte de fazer compotas
Aceitam-se encomendas meninas!
Papoila
E vão dois!
Ao fim de tantos anos de estudo sob pressão, só quero ver-me livre deste modo de ensino e começar a tornar as coisas menos teóricas e mais práticas. Ganhar um pouco mais de autonomia. Começar a ter armas - e tempo - para lutar pelos meus sonhos... aqueles que vão para além de ser médica.
Papoila (in 'As suas frustrações')
Histórias de Maputo #1
Portanto... Maputo. Por entre o que mais gostei consta, certamente, a Feira de Artesanato. Com tão pouco se fazem coisas giríssimas... E a simpatia e sorriso prontos - atributos do negócio de antigamente - ainda se vêm por aquelas bandas. Por entre os ladrilhos do jardim, lá se apreciam as tabancas, bem juntinhas umas às o utras, sem princípio ou fim, só muitos meios anexados. A tabanca de um tem, frequentemente, artigos feitos por 3 ou 4 pessoas, frequentemente familiares ou amigos. Nem todos lá estão e é habitual deixar a tabanca ao cuidado do vizinho. Ali ainda se confia.
Foi na feira que gastei metade do dinheiro que utilizei em Maputo. O restante destinou-se a alimentação. Se voltasse, tomaria a mesma decisão... mesmo voltando com cerca de 9-10Kg a menos e com as calças a escorregarem pelo rabiosque abaixo (bem espremidazinha, c'est vrai).
Como recordação principal trouxe uma caixinha de sândalo, feita por um amigo propositadamente para mim, onde retalhou 'Moçambique' com uma faca e com a qual posso jogar tchuva. Tchuva é um jogo muito jogado em Maputo. É fácil de construir e as peças são feitas de sementes de alfarroba, já que há alfarrobeiras em cada esquina. Foi giríssimo quando pedi para me ensinarem a jogar. Juntaram-se una 4 vendedores, todos a quererem dar a sua ajuda. Tanta simpatia, por ali.
Maputo, quanto me contaste.
Papoila