quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Avô infoincluido

Só para vos informar que o meu avô de 85 anos acabou de me adicionar no Facebook.
Aho que rapidamente vai sucumbir ao Candy Crush Saga.

Orquídea

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Barcelona, cheguei!


Já cá estou. Aliás, estou mesmo ali, naquela rua da esquerda que sobe, é aí mesmo que estou a morar. 
Chegámos na quarta-feira à noite e passámos o resto da semana à procura de um quarto onde ficar. Uma amiga de uma amiga (dão sempre jeito) recebeu-nos com muita simpatia enquanto andámos nisto. E digamos que ainda apanhámos uns sustos. 
Logo na primeira casa que fomos ver, numa perpendicular às Ramblas, apanhámos o susto da nossa vida. A casa era tão má, tão má, tão má... comida num prato no chão (imaginamos nós para os cães, que iam almoçar esparguete e o resto de um bife), beatas, a casa parecia um pátio com um teto e paredes a delimitar uns espaços onde se podia pôr uma cama... E tudo isto apresentado por um jovem brasileiro nitidamente intoxicado com alguma substância. Saímos o mais depressa possível e não hei de esquecer tão cedo a cara da Papoila a olhar para mim, "nem sei o que dizer..." 
Mas não se preocupem que a partir daí correu muito melhor! Estou num quarto pequenino mas simpático, junto à Sagrada Família, com uma inglesa e uma irlandesa muito simpáticas (so far so good). Por um lado, fico contente por falarem inglês porque para mim é um descanso por outro devia treinar o meu espanhol...
Comecei hoje o estágio e digamos que o mais difícil é mesmo a língua. Houve alturas que nem sabia se estavam a falar espanhol ou catalão porque já achava demais aquilo que eu não entendia. São todos muito simpáticos, receberam-me muito bem, e dizem que hei de lá chegar. Por agora, ainda é um esforço grande apreender duas línguas diferentes e tentar não usar palavras em inglês no meio do meu portunhol. Mas o meu castellano tem sido elogiado!
A Papoila regressou a Portugal ontem. Estamos as duas um bocadinho nervosas com estas mudanças, vão ser seis meses fora, mas as viagens que temos marcadas entretanto sempre nos confortam um pouco, não são seis meses de seguida. É uma questão de nos adaptarmos e, no fim, vai valer a pena.
Vou tentar vir cá contar algumas das minhas peripécias ao longo do tempo. Certamente haverá algumas dignas de partilha.
Até lá!

Orquídea