quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

doismileonze

Não estou com muita vontade de iniciar 2011. Estou a sentir-me bem em 2010, que me tem trazido tanta coisa boa, e não me quero aventurar num novo ano. 2011 vai trazer muita angústia e desafios muito complicados. Por um lado, finalmente estou a chegar a 2011, *o* ano, aquele que vai determinar tanto do meu futuro. Mas vão ser 11 longos meses de estudo e vou precisar de muito miminho e muito apoio e muitos abraços inesperados e essas coisas todas...
E depois tenho este 2010 e tudo o que aconteceu este ano... Contei ao meu irmão, à minha mãe (fogo, à minha mãe!), encontrei pessoas magníficas que se tornaram tão amigas e tão essenciais, perdi tantos medos e tanta vergonha, passei 2 semanas no Gerês e fui a Paris com a Papoila, dancei em cima do palco do Coliseu dos Recreios, enfim... Sou melhor. E não quero que este ano termine.
Mas lá vai ele... Vamos apostar então numa boa despedida, vou respirar fundo e cá vamos nós. Em frente, que é o caminho!
*breathe in... breathe out*

Orquídea

sábado, 25 de dezembro de 2010

Best Gift Ever

Este natal recebi, pela terceira vez, a mesma prendinha de natal [mas numa versão improved ;) ]. É uma prenda que, embora dispense, vem sempre embrulhada nos mais variados papéis. Papel de amiga, papel de amor de vida, papel de alegria, papel de carinho e conforto, papel de esperança e futuro risonho... papéis! E eu vou abrindo cada um deles à medida que preciso, tendo sempre a certeza que quando precisar de uma prendinha que anime o espírito, a vou ter ali ao lado à espera, com mais um papel para desembrulhar.
Papoila

sábado, 11 de dezembro de 2010

Natal na Blogosfera!

Caríssim@s,

Este ano decidimos celebrar interactivamente o Natal por aqui! Tivemos uma ideia genial: ora bem, a ideia é convidar-vos tod@s a entrar na nossa casa e ajudarem a enfeitar a nossa árvore de Natal! A árvore já ali está exposta ao lado. Quem quiser ajudar, é favor entrar pela janela de comentários ou pela caixa de e-mail e deixar lá expressa a cor da bola de Natal que nos trouxe para a árvore e nós teremos tanto gosto em a colocar! Deixaremos também uma prendinha com o vosso nome por baixo para que se saiba quem veio para a festa. Sim, isto terá tudo de ser feito manualmente que o nosso conhecimento informático não vai muito para além de Copy Paste, Paints, Photoshops e afins...
Que tal? Contamos convosco para se juntarem à festa? Vamos celebrar junt@s o Natal!

Papoila e Orquídea

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Querido Pai Natal #2

Este ano queria um natal a sério. Com a família reunida a valorizar aquilo que é realmente importante.

Enfim.

Papoila

Querido Pai Natal #1

Como era feliz quando acreditava em ti.

Papoila

O meu Natal

Chegou esta altura do ano, que está prestes a terminar, e a minha vivência natalícia resume-se a um estado mais sensível e emocional em que penso no ano que passou e nas pessoas à minha volta.
E penso em ti. E sinto que preciso de voltar a escrever uma carta de amor para que saibas o quanto existes em mim. Preciso que saibas o quanto me apetece fechar os olhos e mergulhar em ti sempre que oiço estas músicas, como sinto o peito de novo incendiado quando relembro filmes destes porque a tua memória é sempre constante e quero fugir para ti. És tanto. E és única. E, venha o que vier, sei quem és e sei o quanto quero quem tu és a meu lado. Relembro a luva na luva, no frio de Paris, e o quanto a tua mão na minha me é essencial.
Já escrevi muito sobre amor, mas quero repeti-lo, desta vez com conhecimento de causa. És tu.

Orquídea

Chai Trip to Alentejo III - O Avô e a Avó

Finalmente o Chai conheceu os avós, que gostaram prontamente dele e do seu pelinho fofinho. O avô apelidou-o logo com um nome dos seus (a mamã é que, por agora, não se recorda de qual foi), visitando-o várias vezes durante o dia. A avó, que é um pouquinho reservada, ainda não interagiu muito com ele... mas com o tempo vamos lá, não é Chai?

Papoila

Chai Trip to Alentejo II - O Galinheiro

Senhora, de nariz empinado, ao telefone: 'Ai! Nem imaginas... [ ] Vai cheio! O comboio vai cheio a atafulhar! Já sabes como é... [ ] Até cá há pessoas com ratos! Vê lá o galinheiro que isto é!'.

Eu: [Olhares devoradores para a senhora.] O comboio não só ia a 1/3 da sua capacidade, quanto, para sua triste ignorância, enganou-se no grupo a que os hamsters pertencem. Para além de não serem ratos, também não são aves. Duh!

Do not mess with a girl who has an hamster.
Ne jouez pas avec un fille qui a un hamster.
Papoila

Chai Trip to Alentejo I - O Ar Surpreso

Enquanto esperava pelo comboio, com a gaiola do Chai entre as minhas pernas, as pessoas cirandavam à nossa volta desenhando percursos circulares. Nunca se aproximavam muito, não fosse o mostro da gaiola, que tremia assustado e escondido no meio do algodão, lhes saltar para cima e comer uma orelha. Outras, enquanto passavam à nossa frente, atrasavam os passos movimentando a cabeça de uma forma coruja-like, fazendo tempo para ver algum movimento dentro da gaiola. As mais ousadas aproximavam-se e perguntavam 'O que tem aí? É um rato?'. Eu respondia que era um hamster, acabando a conversa por aí.

Papoila

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Paris, je t'aime.


Papoila

Paris X

O francês é uma língua melodiosa e delicada.

Papoila

Paris IX

As passadeiras para peões são invisíveis aos olhos dos condutores.

Papoila

Paris VIII

Os transportes públicos.

Papoila

Paris VII




Paris, e a sua colecção interminável de pâtisseries, faz as delícias de qualquer mulher que goste de culinária (e que seja gulosa). Em cada esquina sorriem doces e bolos que fazem nascer água na boca até às pessoas mais resistentes a tentações. E, em plena época natalícia, pior ainda. Com tanto bolo irresistível até me esqueço que o café deles sabe a água lavada em borras.

Papoila

Paris VI

O ser humano tem uma capacidade excepcional para amar.

Papoila

Paris V

Quando subimos a Torre Eiffel o jardim caduco afirmava o castanho e o verde seco como suas cores rainhas, coincidentes com a época. Quando descemos, já a neve cobria tudo de um branco celestial, diria.

Papoila

Paris IV

Apesar de tudo, tenho tido muita sorte na vida.

Papoila

Paris


Apanhámos muito frio, falámos (mal) francês, percorremos a pé os Campos Elísios, declarámos o nosso amor na neve em cima dos carros, comemos croissants, crepes e um bolo judeu, fomos ao topo da Torre Eiffel, fizemos um mini-boneco de neve, passeámos de mão dada, trocámos um beijo junto à campa do Oscar Wilde, entupimos uma sanita, cansámo-nos dos americanos, encontrámos uma loja com caixas antigas fenomenais, tirámos centenas de fotografias, escrevemos postais, fomos abordadas por um irlandês no aeroporto, jantámos pizza de presunto e figos, arranjámos bilhete no Pompidou só para poder deixar as malas no bengaleiro, gastámos 9€50 para ir dormir no Geóde (vá, eu é que adormeci...) e as nossas frases mais repetidas ao longo destes dias foram "Excusez moi!" e "'Tá verde, 'bora!".
Basicamente, fomos muito felizes em Paris.

Je t'aime...

Orquídea

Paris III





Amo Rodin e o suave erotismo das suas obras. O romance embutido em cada escultura. A latente delicadeza e importância que dá ao *toque*. Uma coisa são artistas, outra é Rodin. A diferença é imperiosa.

Papoila

Paris II

Os chineses são os novos-ricos do século XXI. E proliferam na europa como os eucaliptos.

Paris I

Na Pont Neuf, ladeada por grades de ambos os lados, os amantes prendem cadeados com mensagens e juras de amor. Depois atiram a chave ao rio, e a promessa corre para o oceano.

Papoila

Tori Amos Rainy Day

A lareira, de labaredas altas e esguias, crepita aquecendo os meus pés pálidos. Também a água crepita lá fora, ao bater generosamente na calçada, molhando as vestes de quem passa a fugir. Mas tudo isto me é alheio e irrelevante, no egoísmo a que a condição me obriga. Puxo a manta, cobrindo o corpo, tentando aconchegar-me na tarde. Não há calma, só desassossego e angústia sitiada no peito, como erva daninha que persiste. O telemóvel não toca e, cá dentro, procuro incessantemente por alguma coisa que traga ânimo. O bonsai murcho, ao canto, cujas flores jazem já na terra, adornando o musgo de estrelas roxas, traz nostalgia de quem já não é. A luz do candeeiro, esvaecida, imita mal o sol do dia e, sem querer, esfria a alma. Nem o chocolate colmata a falta. E é aqui que eu sei.

Acompanhado por isto.

Papoila

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Here We Go!


(se a neve deixar... até 3ª!)

Papoila e Orquídea

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Coisas da Medicina


Muita coisa pode acontecer quando estamos a fazer um estágio de Medicina Interna. Tanto podemos ter uma senhora a agarrar-nos a mão e a pedir para não a deixarmos morrer como temos uma senhora que está a deitar sangue pela boca e encolhe os ombros enquanto diz que é normal e sempre foi assim. Temos velhotinhas que nos sorriem muito quando as visitamos, que nos perguntam pelo namorado e nos aconselham a arranjar alguém com quem podemos falar (check!), como temos outras que só dizem "ai!" e desviam o olhar. Tanto temos quem nos aperte carinhosamente a mão quando chega a hora de me despedir e deixá-la, novamente, sozinha, como temos quem nos crave as unhas na mão porque não quer que ali estejamos a tirar o sangue que precisamos para saber como ajudar.
Hoje fiquei com a marca das unhas da senhora na mão, mesmo tendo eu luvas calçadas durante esse episódio. Uma pessoa fica a pensar na vida.

Orquídea

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Bater com a cabeça na parede

Quando era adolescente e tomava atitudes que a minha mãe desaprovava (e que eu persistia em ter), ela dizia-me 'Ainda vais bater muito com a cabeça na parede'. E assim foi. Bendita seja a minha mãe por ter uma capacidade de ante-visão tão acurada.
Há coisas na nossa vida com que optamos despender mais tempo. Seja numa coisa tão fútil como fazer a árvore de natal (já fizeram a vossa?) ou em fazer companhia enquanto uma amiga cozinha. Ou em ouvir os seus desabafos, fazermos (também) os nossos na esperança de sentir um empurrão de força, em cozinhar para elas a troco zero, enfim. Uma lista interminável de coisas em que investimos o nosso tempo e a nossa alma (palavra feia, eu sei, mas não encontrei melhor). Há dias, durante este percurso, em que nos perguntamos se vale a pena, se haverá retorno deste carinho... se somos correspondidas! E, pelo menos eu, faço um esforço por acreditar que sim. Porque, afinal, partilho um tecto com essas pessoas.
E é uma facada nas costas (que, com tantos embates, até já são largas) quando percebemos que foi tudo em vão. Foi tudo engodo de uma parte. E aí desvanece-se a vontade de investir. Nisto e no resto... porque há a pergunta 'Valerá a pena?.

Papoila

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Psiquiatrias

Andei eu a fazer uns apontamentos todos catitas de Psiquiatria, que tanto trabalho e tanto prazer me deram organizar, para te ver hoje, dois anos depois, deitada na minha cama, a sublinhá-los, a gostar da matéria e a relembrar o orgulho que tens em mim por os ter feito.
Enfim, pequenas coisas...

Orquídea

PS: A propósito, este ano abriram 8 vagas a nível nacional para Pedopsiquiatria (the apple of my eye). Figas para que, daqui a dois anos, haja vagas suficientes para eu conseguir entrar. E não digam a ninguém que isto existe, para ver se passam despercebidas e sobra para mim... Aiai, vou ali estudar e já volto.

domingo, 21 de novembro de 2010

50km

Esta distância impõe certas regras. Sem carro próprio, exige coordenação com as necessidades de mobilização parental. Exige a escolha acertada dos dias de viagem até à capital para que não perturbe em demasia o trabalho de mestrado que precisa de ser adiantado e depressa. Exige chegar já com o sol posto e voltar logo após o jantar, para que a viagem corra bem e consiga descansar convenientemente para o estágio na manhã seguinte. Exige coordenar muita vez esse jantar com a família que conta com a minha presença e franze o sobrolho às combinações que não os incluam. Exige, portanto, algumas poucas horas para matar saudades.
Não há tempo para passeios nem para aventuras. Tudo o que temos são aqueles instantes desde que chego a tua casa e te abraço até que sigo para o jantar em casa ou, se te consigo manter perto para a refeição, até que te deixo para seguir caminho de volta à minha cidadezinha.
Mato algumas saudades do teu nariz e do teu mimo, mas não há tempo para matar saudades de nós, da totalidade de nós, da espontaneidade, do improviso, dos passeios, das horas livres e sem pressas.
Vão saber bem estes dias em Paris. Só nós. Sem horas nem ninguém à nossa espera. Vai dar para recuperar o fôlego.

Estou cansada do desterro.

Orquídea

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Londres III

O Hostel está reservado: duas camas e, a de baixo, é de casal!
Papoila

Londres II

Aquele post não me bastou. Cá vai mais um...

Porque Londres tem um ar diferente. E não me refiro ao fog, nem à chuva, nem ao fumo. Para os meus pulmões, é um ar mais vivo. É um ar que preenche o corpo, que o lembra de onde está, que o torna mais leve enquanto caminha por aquelas ruas. É o mesmo ar que acompanhou Virginia Woolf nas suas caminhadas nesta cidade, porque mantém a vitalidade que tanto a apaixonou. Porque já me perdi com tanto prazer na sua escrita e em Londres, de repente, estou dentro dela.
Porque Londres tem aquela língua, aquele sotaque e aquele ar distinto. Porque há jardins com bancos para apanhar algum sol, porque há museus incríveis gratuitos, porque os carros andam ao contrário e porque estranho o volante à esquerda. Porque há tanta música que por aqui passa, tanto ruído bom que surgiu cá e que adoro. As minhas guitarras distorcidas. E, claro, o poder das raparigas.
Por tanta coisa.

Porque já fui muito feliz em Londres.
Ah, e porque me tornei uma senhorita lá...

É a cidade. E, agora que se confirma a viagem, estou tão feliz por lá ir voltar. Graças a ti.

Orquídea

Londres

Para mim, Londres é:
Ou seja...
omg omg omg I'm going to London!!

Orquídea

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A arte de nada fazer

Não fazer nada é uma arte, mas é uma daquelas para a qual não tenho jeito absolutamente nenhum. É, na verdade, uma grande tortura. E é por isto que hoje estou novamente a faltar à aula. Nunca vi faculdade de medicina que deixasse os seus alunos especados sem fazer nada durante tanto tempo. Hoje fiquei em casa, a estudar (e a bloggar).

Papoila

Guess What...

Vamos a Londres!
Ai, meu amor, enlouquecemos. Passámos de um estado em que não viajávamos at all, para um em que fazemos duas viagens por ano? Risky, but a dream came true. Estou super entusiasmada, tanto tanto que tenho o coração aos pulos. Das-me um beijo em Picadilly Circus? Sim, queria trazer de lá uma foto nossa e emoldurá-la. Será uma entre as muitas que teremos no nosso corredor. Amo-te, meu bem, tanto!
Papoila

O amor da minha vida

Não acreditava que havia alguém para mim. Tinha, cá dentro, uma lista interminável de requisitos. Requisitos esses que, embora fossem poucos, sabia serem demasiado exigentes. Uma conjugação quase impossível de existir numa só pessoa, até. Por isto, nunca julguei vir a ter alguém que me fizesse verdadeiramente feliz. Alguém para quem eu olhasse e dissesse é com esta pessoa que eu quero ficar ou é por esta pessoa que eu daria a minha vida. Houve vários dias em que me senti triste e julguei que devia haver qualquer coisa de errado comigo. Todas as amigas tinham alguém... e eu olhava para eles com um pouco de desdém. Bons amigos, é certo, simpáticos, também, mas tão tão longe de corresponderem a quem eu procurava. Um dia decidi tentar. Arrisquei. Tirei a prova dos nove e envolvi-me com alguém que era bom amigo, é certo, simpático, é certo, mas longe de corresponder a quem eu procurava. E o resultado não foi positivo. Ainda me angustia pensar nesses tempos. Até que um dia, depois de me recompor, apareceu uma menina lindissima com lábios de bailarina. Que era menina mas que tinha tudo aquilo por que eu procurava... e não demorou nada até eu ficar crazy in love. Hoje ela faz de mim uma mulher tão mais feliz!

Papoila

domingo, 14 de novembro de 2010

Método Tcharam


Eu gostava de conseguir usar o método Tcharam. Gostava de não fugir quando, em vez de dizer "Fui ter com a minha namorada", acobardo-me e digo "Fui ter com uma amiga minha". Não é uma amiga minha. É *a* amiga, é *a* pessoa. E se alguém me diz com naturalidade que o namorado fez isto ou aquilo, porque é que eu não sou capaz de dizer da mesma maneira? Eu quero ter essa coragem. Quero esse à-vontade. Sinto vergonha quando fujo assim, sinto que estou a enganar, não só quem me ouve mas especialmente de quem falo. Não tenho vergonha de nós, não somos diferentes, não temos de ser tratadas de forma diferente, porque é que insisto em ser a primeira em tratar-nos de forma diferente?
Há-de mudar. Um dia uso o método Tcharam. E a partir daí, usarei sempre. Como espero que todos usem e que todos falem do assunto. Not such a big deal.

Orquídea

There

Porque é este o meu fim-de-semana. São estes cinco minutos deitada a teu lado, demasiado perto para te ver focada, debaixo da fina manta azul, encolhidas para cabermos ambas lá de baixo, de pés gelados juntos aos teus, as mãos compondo o teu cabelo, a voz baixa e, finalmente, sentir-te perto, comigo.
Somos nós.

Orquídea

sábado, 13 de novembro de 2010

Cavaquinho

Já tenho um cavaquinho!
Não foi preciso à minha mãe vir ao blog (espero eu!...) ler a magnífica wishlist que a Papoila fez por mim para se lembrar de me oferecer este instrumento, que eu já andava a namorar subtilmente há um ano!
Decidi pegar hoje nele um bocadinho e começar a dar-lhe uso. Visto não conhecer nenhuma escola de cavaquinho (malditas guitarras, é só mania...), nada como o maravilhoso mundo da internet para procurar informações úteis. Resultado: já consegui afinar grosseiramente o meu instrumento e "tocar" as pombinhas da Cat'rina! Isto é mais difícil do que julgava, o cavaquinho vai escorregando e a tendência para fazer os acordes e os jeitos da guitarra podem ser perigosos, visto a afinação ser diferente (e só ter quatro cordas...). De qualquer forma, estou entusiasmada e tenho de encontrar forma de aprender isto em condições, para poder acompanhar, quiçá, as cantorias da minha avó no Natal... Do próximo ano, possivelmente.
Viva o cavaquinho português e as coisas bonitas que a nossa tradição tem!

Orquídea

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

São Martinho


Thank you for the call, girls.

Orquídea

Francesinha

A minha menina nunca comeu uma destas. É verdade. Já estou a ver as sobrancelhas d@s nortenh@s a levantar com o choque da notícia, eu sei, também já recebi a mesma reacção quando chegou a minha primeira vez de provar uma francesinha na Invicta. E como não se pode adiar mais o colmatar desta grande falha gastronómico-cultural, nada como, antes da viagem a Paris, despedirmo-nos de Portugal num belo jantar no Porto, com muito boa companhia, a deleitar o paladar com aquele molhinho tão bom.
Ainda temos tanto para partilhar...

Orquídea

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Singularidades #18

Como te preparas para estudar: de pijama vestido, enfiada nos lençóis, fita na cabeça, duas almofadas de encosto, um dossier a servir de mesa, o livro de Oftalmologia e *wait for it* o conjunto de canetas de feltro Stabilo como uma menina pequenina.

Tens os teus métodos.

Orquídea

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Fighting over a bright skin...

Estão a ver aquela pele luzidia, perfeita e sem altos e baixos? Aquela que só se vê nos filmes ou nos anúncios de cremes anti-aging? A minha testa inveja-a todos os dias. Argh.
What am I now, thirteen?! (...AGAIN?)
Papoila

domingo, 7 de novembro de 2010

Acordar

Acordo e, ao abrir os olhos, estás lá, deitada a meu lado, a olhar para mim. Não sei há quanto tempo me observas. Geralmente sou eu que tenho direito a uns minutinhos a olhar-te antes de acordares, na tua doçura matinal, nos teus traços tão bem desenhados, na tua respiração compassada, instantes antes de despertares e começares a manhã por me dizer "nem sabes o que sonhei hoje". Desta vez, trocámos de lugar e fui apanhada desprevenida.

Sim, é bom ter alguém que olhe para/por nós enquanto dormimos. É bom acordar e ter aqueles olhos a dar os bons dias. É bom ter-te.

Orquídea

Bairro Alto

Lá que ele é alto é... não é é alta cena.
Pelo menos de sexta a segunda.
Muito fumo. Muito alcool. Muita gente. Muito lixo. Muitos carros. Muito barulho. Poucas mesas. Pouco espaço. Bah.
Papoila

Over 1000

Só uma nota para informar que já ultrapassámos a marca dos 1000 posts.
Nice!

Orquídea

Bom dia alegria

Como é que me esqueço desta fórmula imbatível para curar desânimos matinais:

Spice Girls + Pictionary + Ataque de cócegas sem possibilidade de rendição =

Orquídea

Porque Lembrei

Caramel - Blur
Orquídea

Constatações


Ontem houve jantar de aniversário. Não que o aniversário importasse muito (confesso que até me tem sabido bem este ano os momentos em que me esqueço de que é o meu dia ou o meu jantar), importam as boas pessoas que estiveram presentes. Mas é altura de pensar, como sempre.


À mesa, estavam apenas duas pessoas recorrentes, apenas duas que eu já tinha convidado em anos anteriores. Tudo o resto são amizades novas, fortes, criadas no último ano. Tudo pessoas que em pouco tempo se vincaram em mim, se tornaram especiais e indispensáveis num jantar de anos. Porque é com elas que quero estar, são quem me anima e com quem me sinto bem.


O facto de não ter nenhum rapaz à mesa também poderia levar-me à conclusão de que falta alguma testosterona na minha vida. Mas eu não tenho culpa, convites não faltaram, mas os meninos fizeram gazeta.


Fizeram-me falta os amigos de sempre, os de infância e adolescência, que me viram crescer e fizeram (e fazem) parte de mim. Outros compromissos falaram mais alto. Agora há que marcar outros encontros.


Foi um jantar importante porque foi o primeiro em que todos os convidados sabiam do meu relacionamento com a Papoila. Estive livre, pela primeira vez, para lhe dar o mimo quando e como quisesse. E soube tão bem.


E agora... O que é que uma pessoa faz com 23 anos?


Orquídea

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

The Social Network

Papoila

Impassividade

Foste às compras? Não sei, não me lembro. Diz lá, foste ou não? Talvez tenha ido. O que compraste? [Silêncio...] Olha que posso ir à loja perguntar à senhora o que compraste! Comprei um jogo. Ah... está bem...

Todos perguntam o que comprei, mas ninguém se oferece para jogar comigo.

Papoila

Parabéns, loml*

Um dia nasceu uma menina, de cara bolachuda e olhos azuis, muito azuis, que fez as delícias de quem primeiramente olhou para ela. Essa menina cresceu e, ao fim de algum tempo, disse a sua primeira palavra... que era tão complicada (terá sido girafa?) que todos pensaram que, um dia, ela havia de ser escritora. E tinham razão. Mais tarde veio a publicar um livro que é hoje apenas uma amostra da escritora brilhante em que ela se tornou. Mas não foi só na escrita que ela mostrou a sua habilidade, também na música e na dança ela se impôs. Mas como a vida não são só rosas, no percurso desta menina também surgiram vários obstáculos, daqueles difíceis de ultrapassar e que nem um atleta bem treinado saltaria à primeira. Primeiro sofreu por ver o mundo com outros olhos. Esteve também presa num colete durante muito tempo... e muitas lágrimas verteu com isto (passar pela adolescência com esta limitação é obra). Mais tarde foi forçada a percorrer um longo caminho, que não era o que ela teria escolhido se lhe tivessem dado a liberdade de decidir por si mesma... mas tambem nisto saiu vitoriosa. Esta menina, que agora é uma jovem lindíssima, encontrou e criou a sua própria alegria em todas estas adversidades. Hoje é feliz, e faz 23 anos.

Papoila

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Definitivamente o ponto alto do meu dia,

A thank you note a day
Takes sadness away!

Papoila

Até amanhã, à mesma hora.

Há que transformar alguns momentos do dia em momentos religiosos.

Como aquele em que encontro aquela senhora, gira, nos seus 30s, vestida à empresária e claramente da família, encostada ao poste à espera do metro. Lá está ela, todos os dias sem falta. E, mesmo quando penso que cheguei tarde, que me atrasei, ela entra a correr pela porta da carruagem e se senta à minha frente.

Ou o invisual que tem o cão que abana a cauda mal me vê pois sabe que lhe faço festas. E eu as faço mesmo quando, curvada sobre ele, exponho as minhas cuecas a toda a gente na carruagem. Ou quando, nas curvas, tenho que fazer juz á minha costela de surfista, para não me desequilibrar e cair para o lado.

Ou até a leitura do romance Middlesex, que me despoleta um prazer terrível pela forma genial como está escrito. Como me afundo nele durante as longas horas de il n'y a rien à faire no hospital. Ou quando aquele rapaz, que eu achava franzino e desinteressado, mete pela primeira vez conversa, dizendo que já o leu. Que vale a pena.
... e por isto, até amanhã. À mesma hora.
Papoila

O Chai Sai do Armário

Papoila: Olá mãe! Olha, sabes o que a Orquídea me ofereceu?
Mãe: Não filha, o quê?
Papoila: Um hamster!
Mãe: (silêncio muito prolongado) [a minha mãe nunca simpatizou com roedores] Então... e como se chama?
Papoila: Chama-se Chai, como a bebida!
Mãe: E depois vais traze-lo para aqui para casa? A Alzira (a gata) ia adorar...
Papoila: (silêncio)

A eterna piada do gato e do hamster. Ao todo já deve somar umas 10, a começar pela Orquídea, que disse que o devia chamar Jerry... God knows why, right?!


Papoila

O meu bomChai

A Orquídea tem um bonsai e arranjou-me um bom Chai. Encontro alguma semelhança nisto, vocês não? Nevermind. So... Chai woke me up at 7 a.m., *again*, grawing the cage bars. [impressionante como uma criatura tão pequenina consegue fazer tanto barulho] Levantei-me e sentei-me com ele para ter a nossa conversa habitual. Deve ter dormido bem... já que esteve a comer na minha mão, todo bem disposto. Apesar da nossa empatia, hoje mordeu-me duas vezes, mas julgo que o cheiro do fiambre do pequeno almoço lhe despertou apetites. Sim... o Chai também gosta de cozinha. Quem sai aos seus não degenera, right?

Papoila

Mind sickness #2

É como uma prisão interior, altamente limitante. Desvanecem-se os objectivos e, com eles, a iniciativa. Não há nada que satisfaça e, de repente, tornamo-nos ingratos com a vida... e é enorme a angústia quando nos olhamos de fora. Porque nunca é suficiente, nada contenta ou alimenta o sonho.
Papoila

Mind sickness #1

Comes and goes, como pêndulo das horas. Esta inconstância, este aparecer de surpresa, é talvez a sua característica mais insuportável. Deixa-me hirta, sem reacção e, de repente, não há mais saída. Nem gato hábil encontraria frechas por onde se esgueirar daqui para fora. E é assim, esta doença que aparece de fininho, com pés de lã, e se instala como carraça, ferrando as patas bem fundo. Dá febre própria, extrema, que leva a mente ao delírio. E, nesta altura, não há luz que pareça real, não há ajuda que se mostre capaz. Não há ninguém que a compreenda e muitos julgam que não existe. Que é produto do devaneio débil de quem não tem por que viver. De quem não tem pernas p'ra saltar obstáculos. Mas digo-vos, hoje, que eu tenho muito por que viver. E pernas não me faltam. E eu… eu tenho a doença. É macabro, meus amores, como o demónio pode estar dentro de nós mesmos… e aqui não há sangria que resolva.
Papoila

P'ra mudar a minha vida

Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
P'ra mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora,
É o que o tempo leva...
Adriana Calcanhoto

Papoila

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A Chai-Ning Life for Chai

O dinheiro escasseia e, visto que quero dar vida feliz ao bixano, venho pedir a vossa contribuição para guardarem eventuais caixas, caixinhas, buraquinhos de plástico ou whatever, que sirvam para fazer diversões ao Chai. Tudo serve. Desde rolos de papel higiénico, a caixas de plástico e afins!
Papoila

We Chai Sleep

O Chai é feliz com a sua mamã!
A mamã já reparou que o bixano acorda todos os dias, por volta as 7h da manhã, mordendo as grades p'ra gastar a dentola... pelo que a sua dedicada progenitora já comprou uns ramos de madeira especiais para o príncipe andar satisfeito. Coisa má: os seus hábitos de descanso (que o rapaz veio do orfanato habituado a dormir a maior parte da tarde). Coisa boa: quando a mamã acorda o chai já está espreitando pela grade como quem diz 'Vá dorminhoca! Anda lá fazer figura de parva e dizer 'Olá Chai! Bom dia! Dormiste bem?'.
De novidades só mesmo a bola que a mamã fez o esforço de ir comprar ontem, para o menino correr a maratona todos os dias. O bicharoco adorou a ideia até ser metido lá dentro, altura na qual se mijou de susto. No entanto os especialistas dizem que tal atrocidade só faz bem à criatura, impedindo que os seus músculos atrofiem (sim, que os roedores, no seu habitat natural, costumam percorrer quilómetros à procura de alimento).
Andei a atulhar-me de cultura hamersteresca, que gosto de estar informada e só quero o melhor para o meu filhote!
Pronto, são estes os pontos a acrescentar. Brevemente revelarei foto do dito cujo. Até lá vou-vos deixando estas, que são da família, p'ra aguçar o apetite!
Já agora... o Chai procura madrinha!

Papoila

Querido Pai Natal (2nd edition)

Desta vez o pedido não é tão descabido, visto que o Natal se aproxima e até já há luzes de Natal na Baixa! Passa-se o seguinte: a Orquídea anda tão ocupada com o estágio e tese, que mal lhe sobra tempo para pensar nela e no que ela quer para os anos... ai!, para o Natal, quero eu dizer.

Sendo assim, e esquecendo o verdadeiro propósito deste post, venho enumerar as surpresas que suspeito que a Orquídea iria gostar.

1. Um Cavaquinho.
A Orquídea tem uma vontade enorme de aprender novos instrumentos musicais. É certo que o trabalho não lhe deixa muito tempo livre, mas acredito que isto seria um bom entretém.

2. Um bilhete para Black Rebel Motorcycle Club
Porque Deus sabe o quanto ela gosta de concertos!

3. Um curso de escrita criativa
Que ela já me fala disto há 3 anos e meio e a verdade é que seria uma delícia nas mãos dela.

4. Uma viagem à Turquia ou à Roménia.
Porque tem muitas saudades de alguns amigos de lá e uma curiosidade infindável pela cultura dos dois países.

5. Um curso de Língua Turca.
God knows why.

6. Um bom rádio despertador, que a acordasse todos os dias com a Radar no ar.
Porque o que ela tem está a dar o berro e todas sabemos o quanto ela venera a Radar e o momento sagrado que é começar o dia na sua companhia.

7. Roupa. Roupa * muitoooo* quentinha.
Que se há coisa que ela não gosta de fazer, é comprar roupa. O quentinha... tem a ver com a sua grande sensibilidade térmica, mais aguçada para o frio.

8. Um curso de dança.
Contemporânea, talvez. Que apesar de dançar tremendamente bem as danças de salão, não são bem a coisa dela.

9. Uma viagem ao Porto.
Já que há 3 anos que me diz que me quer levar ao Porto (e que fica de rastos quando, por qualquer motivo, não podemos ir).

10. Paciência para o estágio de medicina.
Como a percebo...

Pronto, meu bem... assim é mais fácil!
Papoila