quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dia D



Até dia 29 Junho fico a saber se fui ou não seleccionada para o estágio com a AMI.
[the longest sigh]
Papoila

terça-feira, 29 de maio de 2012

Alegrias da Fox

O cortinado e o jogo das escondidas.

O jardim e o cheiro a ervas aromáticas.
Papoila

Viagens na minha terra III

Fox e a Mamã Papoila

Por vezes não sei quem cuida mais de quem.
Papoila

Viagens na minha terra II


Parámos para fazer um piquenique aqui. Há muito tempo que não sentia uma paz tão grande. Uma ausência de tudo.


Papoila

Viagens na minha terra I


Sábado, pegámos no carro e fomos dar uma volta pelos arredores da minha terra. A primeira paragem foi perto de uma aldeia rodeada de arrozais. Aqui, as cegonhas já estão muito habituadas à presença do homem... foi fácil ficar a uns metros e tirar uma boa fotografia.


Papoila

Sabedoria de Pediatra II

Antes de dizer mal, é sempre importante dizer bem.
in Insuficiência Renal Agura
Aula Pediatria Maio '12
Papoila

Sabedoria de Pediatra I

'Simplifiquem tudo na vossa vida.'
in Insuficiência Renal Aguda
Aula de Pediatria Maio '12

Isto é bem uma capacidade bem mais importante do que, inicialmente, nos possa parecer.
Tenho muita dificuldade. Isto sim, é uma tarefa hercúlea para mim.

Papoila

domingo, 27 de maio de 2012

Para a Isabel do Porto

Olá, Isabel!
Antes de mais, desculpa a demora na resposta. A fotografia dos morangos não era nossa, ao contrário do que geralmente acontece, pois temos o hábito de pôr fotos próprias. Embora nós tenhamos usado metades de garrafões de 5L para fazer algum efeito de estufa, julgo que o objetivo do saco de plástico preto seja manter a terra quente e evitar que toda a humidade se dissipe. Só investigando saberei responder com certeza.
És muito bem-vinda, ficamos sempre contentes por podermos contar com mais leitoras do que pensavamos!
Beijinho,

Papoila

Fox na Relva


Olá! Desconfio!


Não gosto nada destas modernices de passeios...


Pelo menos os coentros caseiros são muito saborosos! E lá me convencem a sair.


Iupiiiii! Afinal isto é muita girooo!

Fox

sábado, 26 de maio de 2012

Fox vai à província

Caras admiradoras pouco secretas,

Aqui a vossa querida Fox veio este fim de semana à terrinha. Confesso que não gostei nada da viagem, especialmente depois das minhas mamãs me terem enganado para me porem dentro da transportadora, aquela coisa horrível que me deixa muito ansiosa nas viagens. E depois as estradas de Portugal não são muito simpáticas para coelhinhas sensíveis como eu, foi uma viagem muito assustadora!
O que vale é que, quando cheguei, fiquei com um quarto novo para explorar. É bem maior que o nosso da capital e até tem uma cama baixinha! Deste vez pude saltar lá para cima e ir dar beijinhos às mamãs às duas da manhã quando estavam a dormir profundamente. Não percebo porque é que se levantaram com aquelas caras tão contrariadas quando perceberam que tinha deixado presentes por toda a cama. É assim mesmo a vida no campo e num quarto desconhecido!
Hoje, as malandras, quiseram por-me a coleira e meter-me na transportadora outra vez, mas eu dei-lhes muita luta! Há que aproveitar uma cama gigante onde me posso esconder por baixo sem elas me chegarem eheh Lá cedi à transportadora e qual não foi a minha surpresa quando me abriram a portinhola para um terreno verde e espigado. Pus a patinha lá fora devagarinho, que não confio muito em terrenos desconhecidos, mas lá ganhei coragem e, opa, que maravilha! Parece que se chama relva e, adivinhem, é cá um pitéu! Andei para lá aos pinotes, entre as pedras e a relva, a petiscar aqui e ali, a pular entre as minhas mamãs, foi um fartote.
Isto no campo até é engraçado. Vamos lá ver como corre a viagem de regresso...
Até breve, caríssimas!

Fox (com a ajuda da Orquídea)

Vicissitudes de uma Jovem Médica #4


Eu sei que não gosto nada de Cirurgia. Sei que lutei para ficar numa equipa que não me obrigasse a muito, que tivesse horários simpáticos e que me deixasse relaxada. Epa, mas não tanto!
Passar o dia atrás das internas a pedir trabalho, elas a dizer "Deixa estar, não é preciso" e a mandarem-me ter com a outra para ver se precisa de ajuda (que não precisa) pode ser muito frustrante. Cheguei ao cúmulo de olhar muito diretamente para os olhos de uma delas e dizer "Não há nada que eu possa fazer?". Ela lá deve ter entendido e respondeu "Bem... Há um diário clínico que ainda não fiz...Mas é mais difícil, fazemos as duas em conjunto." E pronto, auscultei os pulmões a um doentinho internado.
É tão grave que neste momento até prefiro ir para o bloco e assistir às cirurgias. Quem diria!

Orquídea

PS: Por outro lado, as urgências continuam repletas de coisas tão ou mais nojentas como as que descrevi no primeiro dia...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A prova de que nem tudo mudou


É que, no tempo do Dali, já o calor fazia derreter os objectos.

Meu Deus, ainda nem estamos no pico do Verão e este calor já está impossível.

Papoila

The Inkomati (dis)cord


Vemo-nos lá?
Papoila

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sabedoria de Ortopedista I

'Nem sempre o problema que salta à vista é o mais importante.'

in Patologia Não Traumática do Membro Superior
Aula de Ortopedia Maio '12
Papoila

Sabedoria de Ortopedista

'Todos sabemos que as mulheres têm uma vida muito mais difícil que os homens.'

in Patologia Não Traumática do Membro Superior
Aula de Ortopedia Maio '12
Papoila

Dietas improváveis


Papoila

Pudera andar mal disposta


Uma pessoa que se alimenta, apenas e exclusivamente, de alguns vegetais (agrião, nabo, cenoura, abóbora e repolho), arroz, feijão e grão, não pode andar bem. E tudo cozido (durante horas a fio), sem excepção!

E sem sal, pão, café, açúcar, adoçante, carne, peixe, ovo, leite ou derivados, soja, seitan, tofu, o que quer que imaginem. Mal come fruta, aliás.

É natural que ande com um temperamento difícil, certo? E com cara de doente, também.

Estou rodeada de gente problemática. [Me included, for sure.]

Papoila

Miss Always Right


DO SOMETHING!

Se o vosso quotidiano fosse sistematicamente preenchido por uma companhia feminina absolutamente transtornada com a sua vida, o que fariam? Não transtornada de queixosa-quanto-baste e triste por motivos plausíveis. Falo de um espécimen do sexo feminino que se queixa de tudo o que tem e não tem, esbracejando a torto e a direito, suspirando em alto e bom som, quase como se de um rugido se tratasse, com uma frequência que roça o insuportável. Falo de um exemplar da raça humana em que nenhuma sugestão serve. Em que todas as soluções são erradas. Em que qualquer conselho, mesmo que solicitado, é logo posto de parte e criticado activamente. Em que num segundo pede ajuda e, no seguinte, te manda bugiar. Falo de um espécimen que fala alto de mais e que, quando abre a boca, direi que 70% do conteúdo temático versa sobre o quão má é a sua vida.

Oiçam - eu compreendo que a vida não sorri a todos. Compreendo que, decerto, há coisas que nos deixam tristes e derrotados. Compreendo que, enfim... nos sentimos muitas vezes sozinhos e abandonados. Pelos amigos, pela família, pelo hipotético amor da nossa vida. Que ninguém nos compreende e que os conselhos que gentilmente nos dão, nem sempre se adaptam à nossa situação. Compreendo que, em determinados períodos da vida, há certas coisas que nos dizem que nos irritam - simplesmente porque temos coisas  mais prementes em que pensar... Eu própria já passei por isso e acredito que vós também.

Mas ser mal educada quando, no fundo, nos querem ajudar... é grrrrrahhhhhhh (agora sim, quem ruge sou eu). E é desagradável estar, a todo o momento, a ouvir comentários derrotistas mas senhores de si (como se possuísse o conhecimento do mundo e da vida que nem um 80genário possui). Isto, de uma miúda que, como o meu pai diria (e passo a expressão), 'Tem uma grande certeza no cagar!'. Whatever.

E ando eu a massacrar-me com isto...

Papoila

Ah e tal, temos que falar.


Que pior há que receber uma má notícia pela manhã, mas só pela metade? O Ah e tal temos que falar... mas não agora!, é uma boa forma de estragar o dia a alguém. Mesmo quando essa pessoa sabe, e muito bem, que nada de errado fez. Ah e tal temos que falar? O catano é que falamos! Se eu fosse outra...

No fundo, há pessoas em que falar canalizando as frustrações, é terapêutico. Mor, afinal quem vai para psiquiatria sou eu!

PS: Começo a chatear com estes meus posts, não é? São catarse... e por isso insisto. Jump over, ok?

Papoila

terça-feira, 22 de maio de 2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Volta, Maputo





Maputo foi óptimo e, ao mesmo tempo, difícil. Mas, hoje, foi mais óptimo que difícil... Hoje tenho mesmo muitas saudades.

Dança Marrabenta, Mc Roger
(Isto é TÃO Moçambique!)

Papoila

Tese de Mestrado - EMF


Venho aqui partilhar convosco - finalmente dei um passo em frente no que toca à Tese de Mestrado. Vim de África apaixonadíssima por uma doença chamada Fibrose Endomiocardica. Sendo uma doença da qual se sabe, ainda, relativamente pouco, desde logo me interessou. Para além disso, as suas manifestações clínicas em países de terceiro mundo são absolutamente avassaladoras, principalmente em crianças. Assim, se o Prof. Dr. a quem pedi para me orientar a tese aceitar ter uma tutoranda chata como eu... já tenho as coisas orientadas! YEY!

Vamos ter esperança que ele me aceite...

Papoila

sábado, 19 de maio de 2012

Fox, a decoradora

As minhas mamãs têm uma forma muito especial de decorar a casa. Estou bastante satisfeita com o resultado, mas gosto muito de dar o meu toque especial. Por exemplo, a cadeira de verga, onde se costumam sentar, não dá jeito nenhum para me esconder lá de baixo, pois não vejo nada. Lembrei-me então: e que tal fazer uma faixa de visibilidade?! Depois de algumas semanas de intenso trabalho (especialmente à noite, quando elas estão mais ocupadas a dormir), concluí a obra! Que tal?


Segundo exemplo: para além desta cadeira, arranjaram uma caixa aborrecida, toda da mesma cor! Mas, graças à minha capacidade interventiva e à minha vertente criativa, deixou de ser só mais uma caixa preta para passar a ser uma super-girassa caixa bicolor! Observem...


E então? Surpreendidas?

Tirando estes dois ítens, não toquei em mais nada... há que ser tolerante com as vontades das minhas mamãs... ainda que nem sempre sejam as melhores!

Fox

Quem não se apaixonaria?


Eu sei que ela é linda... e é minha! =]

Mamã babada.

Papoila

A Fox vai ao Jardim

Depois das picas, já estou autorizada a ir ao Jardim! As minhas mamãs puseram uma rede na varanda (para impedir que, por entre as minhas tendências suicidas, me atirasse varanda abaixo), protegeram o mangericão, o mirtileiro e os morangueiros (os outros não foi preciso, porque não chego lá) e deram-me cartão verde para sair! Deviam ver-me a levar com o ventinho no focinho, absolutamente deliciada, e a cheiretar em tudo o que era canto! Sou uma coelhinha tão feliz!

Fox

Comidinha Romena

Finalmente, sábado, um dia sem pressas em que pude finalmente partilhar parte do que trouxe da Roménia. E, para começar, comida!
Visto que comentei com a mãe da minha amiga I. o quão saboroso era o tomate da salada (sabiam tão mais a tomate que os nossos cá...), ela foi incapaz de me deixar regressar sem levar uns belos exemplares. Sim, trouxe quatro tomates gigantes romenos para Portugal. E hoje foi o dia de os provar.
A Papoila, chef de cozinha exemplar, orientou a receita: tomate recheado, coberto por croutons condimentados com um tempero especial de Munique (onde fiz escala durante tempo suficiente para visitar a cidade) e com queijo romeno e português por cima. Para acompanhar, polenta, um acompanhamento mais que típico da Roménia e países vizinhos. Um prato germano-romeno-português, portanto! 
Conclusão:


(Como facilmente se percebe, os tomates romenos são os de cima)



Bem bom!

Vamos agora lanchar e provar o queijo fumado (mesmo fumado que se sente bem o fumo!), a zacusca e o doce de chimen (alcarávia). Pofta buna!

Orquídea

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A Pica

Queridas fãs, hoje fui ao doutor. Melhor, doutora! (aqui entre nós, e porque sei que vocês iam gostar de saber, era uma doutora bem giraça e de sotaque do Norte). Não achei grande piada à ideia, especialmente porque as minhas mamãs decidiram pregar-me uma partida. 
Começaram por me enganar com um docinho, empurraram-me para dentro da transportadora sem eu querer! Fiquei assustadíssima, e o carro não ajudou. Estou a ponderar escrever uma carta ao António Costa para resolver todas as lombas e desalinhamentos das ruas de Lisboa. Depois, é a vez de mandar uma reclamação para a Renault porque aquele acelerador é demasiado sonoro para os meus ouvidos sensíveis. Conclusão: quando chego ao hospital para ver a doutora gira, estava tão perturbada que nem me conseguia mexer! O que vale é que a mãe Papoila pegou em mim e a mãe Orquídea fez festinhas durante todo o processo. Apesar dos nervos, portei-me muito bem, especialmente quando levei a pica. Cá para mim até pensaram que não doeu nada! Mas eu sou é uma coelhinha corajosa!
As boas noticias são que já posso ir para a rua e para o jardim outra vez. Pode ser que agora já me deixem ir espreitar aquelas ervinhas bem cheirosas que estão na varada. Eu bem as vejo pela janela, mas não me deixam lá ir prová-las!
Outra lição que aprendi foi que se me portar bem tenho direito a recompensas. Neste caso, uns snacks especiais e muitos miminhos! Tenho umas mamãs de ouro!

Fox (e Orquídea)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Interregno

Caríssim@s,

Como alguns de vós repararam, este blog esteve temporariamente encerrado durante cerca de 24h. Por vontades e critérios pessoais, tínhamos decidido reservar o nosso blog apenas para as duas durante algum tempo, pouquinho. Porém, foram várias as mensagens que nos foram deixando a perguntar o que se passava, só neste pequeno período de tempo.
Este não é mais um blog apenas nosso e apenas para nós. Como tal, regressa imediatamente ao ativo. Agradecemos as mensagens e todo o apoio por parte de tod@s. Já fazem parte de nós. 
Um abraço,

Papoila e Orquídea

quarta-feira, 16 de maio de 2012

De volta à vida real

Estou de regresso. A  viagem foi fantástica e hei-de certamente falar mais dela. Mas, tal como "cá fora", por agora não tenho tempo. Chego de viagem à noite, entro bem cedo no dia seguinte e hoje todo o dia de banco. Entretanto, apercebo-me que graças à ineficiência do metro de Lisboa vou ter sérias dificuldades em manter a residência fixa na capital enquanto estiver no belo e entusiasmante *cof* estágio de Cirurgia devido à hora indecente de iniciar o serviço. Estou de rastos. Estou muito cansada, com muitas saudades da minha Papoila, sem tempo para desfazer a mala, contar as histórias e respirar fundo. Precisava tanto do nosso tempo e tudo isto me custa.

Tenho de encontrar uma solução, preciso de ti perto...

Orquídea 

Ah e tal,

querida para aqui, querida para ali. Just small talk.

O egoísmo

Pode aparecer de todas as frontes.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Carlos do Carmo I

'Tenho uma agenda que parece um cemitério.'
Carlos do Carmo
Papoila

TPM talk

1) Mas por que raio as pessoas insistem em bater com as portas? É assim tão difícil rodar a maçaneta?!
2) Para quê tanto mau humor matinal?  Só se perde com isso.
3) Quem não gosta não come e quem 'tá mal que se mude, aprende-se na minha terra desde pequenino. Não é assim tão trivial... mas é uma boa e bruta regra.
4) Se só se consegue olhar para o que não se tem, então, é natural que se considere ter uma vida triste e aborrecida.
5) Até percebo que a presença de alguém possa, por vezes, ser inconveniente... mas é de uma insensibilidade tremenda tornar isso perceptível, ou não?
6) Qual deve ser o limite de tentativas para marcar qualquer coisa com alguém que diz ter uma agenda carregada?

Aie. Chovem confetis, aqui.

Papoila

Síndrome de Guyon III


Gawwd, it hurts.

Papoila

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Já temos morangos!


Já temos um morango maduro e outros poucos a caminho!
Papoila

I get you


Papoila

Podem não o ter dito

Mas entendeu-se que gostaram.
Valeu a pena.

Papoila

Ritual da tua chegada

Como se de um reencontro pós-guerra se tratasse. Tomo banho, visto o meu melhor vestido, ponho o meu melhor perfume e uso o eyeliner que me ofereceste. Fico pipi e vou receber-te de coração ansioso. Finalmente.

Papoila

Mafalda,


Segui as tuas passadas: agora também eu estou no Postcrossing! Obrigada por mo dares a conhecer. Quem sabe se, um dia, receberás um postal meu!

Papoila

Como Ntunzi III

Ntunzi entrava em greve de existir.

Jesusalém, Mia Couto
Papoila

domingo, 13 de maio de 2012

Parabéns!




6 mesinhos
és a alegria da mamã

Papoila

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sozinhas em casa II


Meu amor, 

A Fox tem cuidado bem de mim. Todas as noites, quando estou no puff, salta-me para cima e começa num namoro interminável às minhas pernas. Lambe-me o pijama todo e eu desfaço-me em cócegas, de tal forma que a Margarida já veio ver de mim ao quarto para se certificar que eu estava mentalmente sã, de tantas gargalhadas.

Agora ando a aprimorar a técnica de dar duas pancadinhas no lugar onde quero que ela venha ter. Anda a resultar, acreditas? Muito esperto, o nosso rebento. É claro que o que ela quer mesmo não é agradar-me, é receber um docinho, mas ficamos ambas contentes com o resultado.

Agora arranjei-lhe um guarda molas com um gancho na ponta (parece um mini-balde com furinhos). Pus lá o feno dentro e pendurei o aparato naquelas argolas arco-íris. É uma diversão vê-la a comer de lá. Faz imensa ginástica!

Finalmente consegui pesá-la! Deu, mais coisa menos coisa, 2500g! Lembras-te quando ela pesava apenas 400g? 'Tá tão crescidinha!

Mudei o WC dela para o pequenino azul e arrumei a caixa branca, a grande. Ela tem-se portado muito bem, pelo que ganhámos mais espaço no quarto! YEY!

De novidades Foxestas penso que é tudo.

Miss you a lot, and so does Fox. 

Papoila

Síndrome de Guyon II

Que chique dizer 'Eu cá tenho Síndrome de Guyon!'. Vai ser só fans a partir de agora.

Papoila

Como Ntunzi I

'A cegueira é o destino de quem se deixa tomar de assalto pela paixão: deixamos de ver quem amamos.'

Jesusalem, Mia Couto
Papoila

Como Ntunzi

'Paixões mais deliradas que vividas.'
Jesusalem, Mia Couto
Papoila

Síndrome de Guyon I

Até à resolução do problema, cirurgicamente ou não, disse-me o Doc que teria que andar com uma coisa destas. Dirigi-me ao local onde as podia adquirir *ao mais baixo preço* e sabem quanto me pediram? 71 euros - o correspondente a 2/3 da minha mesada. Ficou na montra, é claro.

Papoila

Síndrome de Guyon


Tanto trabalho manual havia de dar em alguma coisa.
Agora espera-me uma electromiografia.
Papoila

Grizzly Bears - Uma mão cheia de Cuteness


As fotos destes animais são sempre amorosas. 
Numa próxima vida, serei um deles e passarei o meu tempo assim:


Papoila

A vida é bonita no metro de Lisboa #2

Quando, à minha frente, se sentam dois rapazes e o meu gaydar tilinta. Um com um brinco discreto de madeira, calças verdes e casaquinho justo - típico ar intelectual, com Dostoiévski na mão. O outro, menos vistoso mas com cara igualmente doce, a seu lado. À despedida, o mais baixo diz 'Não te vejo amanhã. Nem sexta. Enfim... Então até logo.' e, triste, se levanta. [Faltou o beijo, até eu o senti. Afinal, o tempo de ausência ainda iria ser considerável.] Mas o mais alto não o deixa ir embora sem umas pancadinhas na perna - que o mesmo é dizer, 'Eu sei... se pudesse, também te beijava.'.

Papoila

Essa coisa que todos procuramos

O conforto está, por vezes, onde menos se espera.

Papoila

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Aquilo que o silêncio conta

É, por vezes, mais triste que a hipotética presença da tua voz.

Papoila

Já só faltam 7 dias!

Serei paranóica, controladora, dependente, amedrontada e [inserir os demais], quando digo que queria que esta segunda-feira fosse já a da próxima semana?

Olha, morzinho, a nossa Fox continua a saltar em histeria de um lado para o outro do quarto. Estamos ambas bem e felizes. Ela anda especialmente carinhosa comigo. Empoleira-se nas minhas pernas, vezes sem conta, para me espreitar ao PC e se assegurar do meu bem estar fisicopsicoambiental. Estou bem entregue.

Amo-te.

Escrevi sobre a Vivida, podes ler, está uns posts abaixo.

Papoila

Encontros Fortuitos

Quando no metro, após sorrir para uma criança, ela me oferece uma papoila que colheu no jardim.

A vida é bonita.

Papoila

Mensagens Ocultas V

Quando esqueces que as tuas acções não moldam apenas a tua vida, então, estás a errar.

Papoila

Mensagens Ocultas IV - You Learn



Recommend getting your heart trampled on to anyone
I recommend walking around naked in your living room
Swallow it down (what a jagged little pill)
It feels so good (swimming in your stomach)
Wait until the dust settles

You live you learn
You love you learn
You cry you learn
You lose you learn
You bleed you learn
You scream you learn

I recommend biting off more than you can chew to anyone
I certainly do
I recommend sticking your foot in your mouth at any time
Feel free
Throw it down (the caution blocks you from the wind)
Hold it up (to the rays)
You wait and see when the smoke clears

You live you learn
You love you learn
You cry you learn
You lose you learn
You bleed you learn
You scream you learn

Wear it out (the way a three-year-old would do)
Melt it down (you're gonna have to eventually anyway)
The fire trucks are coming up around the bend

You live you learn
You love you learn
You cry you learn
You lose you learn
You bleed you learn
You scream you learn

You grieve you learn
You choke you learn
You laugh you learn
You choose you learn
You pray you learn
You ask you learn
You live you learn



Alanis Morissette, in Ensinamentos da Vida Diária
Ouve aqui.

domingo, 6 de maio de 2012

Mensagens Ocultas III

É por amor. E alguma tristeza.

Papoila

Mensagens Ocultas II

Quando esgana o pescoço e retém, com propósito, toda a angústia no peito.

Papoila

Mensagens Ocultas I

Dramatizações querem-se no teatro.

Papoila

Mensagens Ocultas

Especial. O que é isso, na verdade?

Papoila

Vivida é. Tal como tu.


Se até eu escrevo, quem és tu para não acreditar.
Isso é, também, orgulho.

Vivida nunca tivera grande habilidade para distinguir a fantasia do autêntico e palpável. Dos livros que lera, à revelia de seu pai, haviam-se-lhe intersectado as ideias com suas próprias vivências. Seu pai lhe dizia que a literatura era para os loucos e que gerava padecimentos múltiplos. Com o repetir do costume, se instalou a doença moderna e contagiosa, o Síndrome Utópico. Doença dos leitores, sonhadores e alguns políticos, permanecia, no entanto, rara. Processo moroso foi o do diagnóstico. Seu pai, Facilitado, desconfiado da instalação do agente infecioso em sua primogénita, correu à procura de especialista. Embora pouco estudada, diziam as mulheres de idade que era mal de peito profundo, tendo Facilitado, por essa razão, catado cura nos médicos do coração. Nem esses, nem os restantes, nem até as benzeduras da Tia Ascensão-Céu Virgem, a livraram do infortúnio. Com sentença vitalícia para padecimento de Síndrome Utópico andou, desde então, vivendo Vivida. O que Facilitado desconhecia era que esta, secretamente, preservava um lerdo orgulho por carregar esta doença na profundura de entre os seios.

Até aqui a história de Vivida pode parecer-vos trivial. O que desconhecem, caros leitores, é que este Síndrome Utópico carrega consigo mais peso do que pode, primeiramente, sugerir.

Papoila 

sábado, 5 de maio de 2012

Cascais Music Festival


Para quem não conhece, tentem isto.
(para animar)

Para quem não conhece, tentem isto.
(para deprimir)

Há coisas que se devem aproveitar. Quem sabe se morrerei amanhã... será uma tristeza se isso acontecer sem ter visto estes dois a actuar ao vivo, right?

Papoila

A Alemanha, em fascínios papoilescos







Morzinho, se ainda fores a tempo, em vez de me trazeres as prendas da Roménia, traz-me antes um espécimen igual ao ilustrado na última imagem, sim? É pequenino, ainda só tem 1 mês! =] 

Papoila