terça-feira, 29 de novembro de 2011

Obrigada, Ikea


Por termos um anúncio como este em Portugal.

Orquídea

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vamos ao Porto!


Sim, é desta! Quarta-feira rumamos para norte para, finalmente, apresentar a bela Invicta à minha querida Papoila! Vai ser bom passar lá uns dias, numa cidade onde me sinto sempre bem, onde descubro sempre coisas novas, onde me derreto com o sotaque e onde vou conseguir respirar fundo e sentir-me viva. E, para ser perfeito, ter a companhia da Papoila nos meus dias de descanso vai tornar tudo ainda melhor.
Alguma recomendação extra de passeio/visita? Os vossos conselhos anteriores estão devidamente guardados na minha agenda, mas se tiverem algo mais a sugerir, agradecemos!

Orquídea

PS: Já agora, alguém vai ver Battles à Casa da Música?

sábado, 26 de novembro de 2011

O meu 1º dia de Férias

Ai que dias de sol tão bonitos para aproveitar! Depois de uns dias angustiada e com dificuldade em sacudir o peso dos últimos meses, ontem peguei em mim e na Papoila e fomos, finalmente, viver um pouco a vida. Isso inclui começar a ver as exposições planeadas há muito tempo.
Para começar, CCB:

A Arte da Guerra — Propaganda da II Guerra Mundial

VIK

Duas exposições fantásticas, que muito recomendamos! Do Vik, fica-nos a perfeição dos detalhes com os materiais mais inusitados, da propaganda a ideia de que alguns cartazes, dentro do nosso contexto actual, fariam falta nos dias de hoje (a guerra, neste momento, é outra...).
Depois de um belo almoço numa esplanada em Belém, dos pastéis da praxe e de uma sesta que sabe sempre bem poder fazer, um café com gente amiga na Baixa e um final de tarde a fazer a Papoila feliz com uma prendinha numa loja de café, fazem o dia ainda mais bonito (ela, com certeza, falará do assunto). Para concluir na perfeição, nada como jantar em boa companhia e um saltinho à Culturgest para ver a peça que, durante o meu estudo, me deixou cheia de vontade de entrar de férias depressa.

Tristeza e Alegria na Vida das Girafas

Quando nos propõem uma peça sobre uma menina de 9 anos que vai em busca do Pedro Passos Coelho para que a possa ajudar, com o seu urso de peluche chamado Judy Garland, podemos prever um espectáculo no mínimo interessante. Nós cá saímos muito satisfeitas, depois de muita gargalhada e satisfação por vermos certos aspectos desta difícil conjuntura retratados na peça. Para quem ficou com curiosidade, ainda podem ir hoje! É a oportunidade de ouvirem o primeiro-ministro dizer "Eu não posso fazer uma lei que beneficie apenas uma pessoa e prejudique os outros todos! Um primeiro-ministro não pode fazer isso!".
Bons dias de sol para tod@s!

Orquídea

Juramento de Hipócrates


Depois do exame, segue-se o Juramento. Juntaram-se na mesma sala cerca de cinco centenas de novos médicos para jurar em conjunto que vão ser justos e correctos na sua profissão. Juntámo-nos também para ouvir o Bastonário incentivar e a moralizar todo o grupo ao dizer "Vão ter de emigrar. Aos milhares!". Fomos individualmente ao palco receber o nosso belo cartão amarelo que nos permite exercer esta nobre arte e tive a feliz oportunidade de cumprimentar o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, que, com um belo sorriso, me disse "Parece que acabou de entrar na faculdade!". Tinha de ser... Como se não fosse bastante um comentário à minha aparência bem jovem, o Bastonário fez questão de referi-lo novamente. Respondi que, possivelmente, estava tramada por causa disso. "Não, é sempre bom!". Vamos lá ver se não me dizem para chamar a minha mãe e deixar de brincar aos médicos quando tiver de ir cuidar dos meus doentinhos...
A cerimónia serviu para, finalmente, sentir o fim de um longo período de trabalho e sacrifício. Receber aquele cartão foi um ponto final, um trabalho concluido e bem feito do qual, por fim, sinto orgulho. Consegui. Agora é respirar fundo, seguir em frente e concretizar-me. E, entretanto... Férias!!

Orquídea

Prenda

E o que é que a minha cunhadinha me oferece para celebrar o fim deste longo periodo de estudo?
Meio metro de Kinder!! Ai, sou tão fácil de agradar...

Orquídea

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quem tem medo do H. #13

Já está. Ontem à tarde, juntamente com 1600 coleguinhas, fiz a prova tão temida. Foi horrível. Estava calma, concentrada, mas pouco valia quando há perguntas sobre moléculas e de vias enzimáticas que não interessam a ninguém. Era oficialmente difícil, já que cederam mais 15 minutos à duração da prova, como se em 15 minutos te lembres melhor das coisas. Saí frustrada, com a sensação de que os resultados não vão reflectir o estudo de cada um, o que torna ainda mais injusta a prova. Não me sinto mais leve, sinto um novo peso, uma nova preocupação que carregarei durante um ano até ter a certeza se a minha nota (que ficou 10% abaixo daquilo a que me propunha) chegará para aquela vaga.
Frustrações à parte, chegou a hora de descansar. Estou exausta e estes longos meses ainda pesam, mas aos poucos vou-me despindo deles. Hoje está sol e tenho de o aproveitar. Tenho um mês e meio para descansar. Muitas decisões e mudanças para fazer entretanto, uma vida nova para começar, mas há que levantar o queixo, olhar à frente e, finalmente, viver. Vamos a isso, um passo de cada vez!

Orquídea

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Amanhã!


Está quase!

Iupiiiiii!

Orquídea

PS: Quem leu no Expresso deste Domingo um artigo sobre o belíssimo exame de acesso à especialidade? Para quem ainda não percebeu do que se anda aqui a falar, recomendo.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Hachiko

Uma verdadeira história de amor, aqui.
Lealdade.

Papoila

A subtileza

... é inimiga da mensagem. A burrice também, mas isso é outra história.

Papoila

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

...

...



Papoila

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

...

...

Papoila

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quem tem medo do H. #12

Daqui a uma semana estou de férias!!!! Iupiiii!

As coisas parecem finalmente estar a sorrir. O entusiasmo de estar quase livre disto, dá-me a alegria que preciso para conseguir estudar bem (mesmo bem!) e ainda ter energias para sonhar com o que farei depois. E era só esta disposição que me faltava e que espero que aguente até ao dia. Conheço bem as minhas manhas: se vou para o exame preocupadíssima com o resultado, com o que sei e especialmente o que não sei, corre mal; se, por outro lado, for feliz por estar quase livre, o exame corre bem! Por isso, é manter o espírito positivo para celebrar ainda mais depois do dito.
Ah, e há mais boas notícias! Este ano o número de vagas para a minha querida especialidade aumentou. Continuam pouquinhas, mas quanto mais o número sobe, maior a probabilidade de sobrar uma para mim. E diziam num artigo no outro dia que é das que mais falta faz em Portugal, por isso, venham elas!

Me aguardem, que estou quase de volta.

Orquídea

domingo, 13 de novembro de 2011

Só para dizer que o meu pai está entretido a ver Lip Service. Achei que devia partilhar convosco esta interessantíssima informação!

Orquídea

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

E para mim...

..., que nunca tive um animal de estimação para além de bichinhos de seda que os meus pais lá me deixavam ter, gostava muito de um gatinho ao meu colo. A Papoila quis oferecer-me um, o que me deixou muito feliz, mesmo sabendo que neste momento não é possível. E depois de conviver um pouco mais com esta espécie, dá ainda mais vontade de cuidar de um. E, sim, talvez ajudasse ter um bichinho a fazer-me companhia cá por casa, sempre havia algum movimento para além do meu olhar sobre os livros. A alergia parece ser afinal psicossomática, pode ser que no futuro se proporcione. E sim, já sei, eu com gato e a Papoila com cão, vai ser interessante...

E parece que o Orlando está a morrer... Cinco anos depois, custa-me muito sentir que o estou a perder. Preciso da sua companhia, cor e energia. Espero que ainda vá a tempo de o ajudar.

Orquídea

Random

Acho que estou a precisar de dançar. Não sei se aguento a espera ou se deva arriscar alguma animação antes do dia. Mas, pensando bem, quantas vezes acabei mesmo por ir dançar quando me dão estes desejos súbitos?...

E há planos para depois. A imaginação voa logo para grandes festas e rambóias. Sempre grandes planos. Apesar disso, começo a sentir que só vou querer descansar. Beber um chá algures e passar a tarde a olhar para a rua, em silêncio, sem nada mais para fazer. Andar nas ruas só por andar. Comer castanhas, possivelmente. Deixar o tempo passar sem me sentir culpada.

É importante arranjar novos temas de conversa. Já aborreço.

Preciso de novos sonhos.
E hoje, entre as páginas do estudo, voltei a sentir aquela vontade tão grande de ser Pedopsiquiatra...

Orquídea

PS: E, já agora, porque é que não consigo colorir o meu nome aqui no blog? Faço tudo direitinho, mas quando publico continua preto. Alguém sabe qual o problema?

Melhor Prenda

E entre todos os miminhos que a minha Papoila me dá no meu aniversário, veio um conjunto de várias caixinhas destas:
Ai, conhece-me tão bem!

Orquídea

Quem tem medo do H. #11

Faltam já menos de duas semanas, mas não quero deixar este blog sem a minha presença durante tanto tempo. É preciso mudar-lhe o post inicial de vez em quando. E tenho saudades.
Às vezes é preciso uma Jillian aos nossos ouvidos a dizer para não pararmos. E imagino-a (não aos berros, que para estudar é preciso gentileza), uma Jillianzinha imaginária, como quem diz, uma força extra que nos convence que somos capazes e que ainda não é altura para desistir. Ainda há esperança.
Há dias piores que outros. Passei uma semana longe de (quase) tudo, onde não me recordava da angústia destes dias e onde o estudo pareceu recomeçar bem mais leve. Passei o meu aniversário por lá, com a calma e a serenidade necessária, sem alaridos nem efusividades que me perturbariam este período. Fica para depois, para quando estiver feito. Já quase que lhe sinto o cheiro, o da liberdade para descansar.

Orquídea

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Baú confessional

Uma arranja namorada e esquece as origens. Hoje o abraço da namorada diz-me mais que o dela... o mundo deu a volta.

Outra, vive num mundo onde só o que é inatingível é que interessa. É no desafio que aposta. Naquela pessoa que está longe, que não lhe liga, que não a quer, que a escorraça. O que é seguro é secundário, porque esse está lá, esse aquece as costas... quer faça treta, quer não. Se calhar devia deixar de fazer de aquecedor e tornar-me eu o 'inatingível'. Serei logo muito mais interessante. Assim... do dia para a noite.

Às vezes o que está logo ali, mesmo à mão de semear, é o que interessa. Invistam e cuidem de quem têm como certo. De quem faz por estar presente. De quem se preocupa. De quem pode por vezes parecer chato, mas por boas razões. Esse é o trigo...

Deixem o joio para o pastoreio.

Papoila

Hard catch

True friends are a hard catch.

Os meus segredos estão, definitivamente, reservados a um ladrante de quatro patas. Hoje fico por aqui... mas confesso que, se o sono não fosse tanto, teria imensos adjectivos ofensivos e retro-introspectivos para meter por entre um post escrito num estado visivelmente irritado. Ou é de mim, ou essa coisa de ser amigo/a tem muito que se lhe diga. Talvez seja como a Jess diz, talvez estejamos mesmo sozinhos e só possamos contar connosco mesmos. Talvez estejamos apenas periodicamente acompanhados, por actos de boa vontade. Cada vez se olha mais para o próprio umbigo e, a flexibilidade de nos pormos no lugar do outro, é cada vez mais difícil de praticar. Devo ter sido educada com princípios utópicos, idealistas e inaplicáveis no que toca ao que é (ou devia ser) a amizade. Enfim. Sou, sem dúvida, o elemento desadaptado. Eu e o cão.

By the way... quero um cão. Preciso de um. Ainda espero com um, laçarote cor-de-rosa ao pescoço, dentro de uma caixa, à minha porta de casa. Tenho um lugar reservado para ele aos meus pés, no fundo da cama.

[ou então só me cruzo com as pessoas erradas; ou só aposto nas pessoas erradas; ou tenho qualquer problema... who knows]

Papoila