segunda-feira, 24 de outubro de 2011

(T)I'm(e) Out


Estou oficialmente fora do armário. Contei aos meus pais este fim-de-semana. Contei também a mais dois familiares e a uma grande grande amiga da terrinha. Tenho o assunto praticamente arrumado.

Se me sinto mais leve? Não. Mais feliz? Não... nem por isso. Mais livre? Talvez... mas vivi na gaiola tanto tempo que já nem sei usar as asas para voar. Não mudou nada. Aliás, acrescentou um peso que me aperta o peito, sem origem ou motivo esclarecido. Há pessoas que funcionam de forma estranha, como eu.

Enfim. Está partilhado. Já sou mais uma a lutar contra o estigma, dando a cara. Para o ano estou nos free hugs.

E sim, já sei, agora é dar tempo. Toda a gente me fala do tempo. Está tudo a virar britânico... Oh well.

Papoila

Home delivery


Há três semanas que salivo a pensa num mocha café do starbucks, não tall mas o maior possível, a ser vendido à porta do meu apartamento. Tenho a certeza, por experiência própria e inquérito aos demais amigos, que não sou a única interessada na implementação deste serviço. Fazia-me tão feliz.

Papoila

domingo, 23 de outubro de 2011

Quem tem medo do H. #10

Se tudo correr como planeado, não devo voltar tão cedo ao blog. Falta menos de um mês para o exame e vou ligar o turbo, dar tudo o que tenho para conseguir cumprir o plano em tão pouco tempo e livrar-me de vez (e bem!) deste exame. Para isso, vou cortar em certos vícios e procurar criar outros. Diminui-se o tempo virtual e aumenta-se o exercício físico. Conto vir cá dar um pulinho de vez em quando para ver as novidades, mas não conto escrever tão frequentemente. Se não me virem por aqui, já sabem onde estou. Preciso muito desta concentração final.
Dia 22. Here I go!

Orquídea

sábado, 22 de outubro de 2011

Dilema

Num jantar de aniversário, um dos convidados comenta que a homossexualidade é uma opção. Faz-se silêncio na mesa redonda à espera de uma resposta. Por enquanto, faço o que sei fazer de melhor, escorrego ainda mais pela cadeira e escuso-me a comentar. Felizmente, é bom saber que há quem proteste e lhe diga que não escolheu ser heterossexual, que há quem seja infeliz a tentar sê-lo quando não o é. E, melhor ainda, é bom saber que quem responde desta forma à provocação são futuros médicos.
Também sou futura médica e continuo calada. Talvez devesse responder também, quem sabe explicar-lhe (de alguma forma, que não sei bem como...), talvez fosse o meu dever educar quem permanece na ignorância confortável, mas, por agora, escondo-me. Esta minha passividade entristece-me.

Orquídea

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quem tem medo do H. #9

Hoje não consigo ler nada. Estive a adiar a hora de recomeçar o estudo e, quando comecei, nada me fazia sentido, a cabeça fez greve. Não quer pensar mais. Está cansada e cheia de porcaria lá dentro, hoje não me parece que vá conseguir varrer para longe o que não interessa. Hoje é daqueles dias que vai ter de passar, com esperança que amanhã acorde melhor. Neste momento, cada dia é uma vitória.
Ao mesmo tempo, não compreendo como cheguei a este ponto. Durante meses correu tudo bem, estudei com a calma que queria e, de repente, fez-se algum curto-circuito cá dentro e a partir daí cada dia é um desafio imenso. Peço a todos à minha volta para terem uma paciência extra comigo, já que tenho tendência em virar a minha frustração contra algumas pessoas que não o merecem. Já não penso tanto na importância deste exame e em tudo o que vai definir no meu futuro, já só tenho cansaço e um desejo enorme que tudo isto termine. Eu sei, está quase, já faltou muito mais. Eu sei, vou começar uma vida nova em breve, um ano sem ter de estudar em que posso descansar e voltar a sonhar. Eu sei. Mas até lá, ainda tenho 32 dias para viver. Inspira, expira, vamos a isso.

Orquídea

Quem tem medo do H. #8

E ontem, a ver um jogo de Poker na televisão, sempre que aparecia o símbolo "K" das cartas, a minha mente traduzia imediatamente para "Potássio"...
Falta um mês (e dois dias). Que a minha saúde mental não sofra mais danos gravosos até lá. Estou tão cansada.

Orquídea

Sabes que tens amigos a mais no FB quando

... o Facebook te diz que quatro deles fazem anos hoje e não tens grande afinidade com nenhum dos quatro para deixares uma mensagem de parabéns no seu mural.

Orquídea

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Feira do Livro LGBT

Boas notícias, para variar! Este sábado começa a Feira do Livro LGBT no Centro LGBT (rua de São Lázaro, 88, Lisboa). Para além de livros, há autores, filmes, música e, adivinhem, tango! Vejam todo o programa aqui e aproveitem.

Orquídea

domingo, 16 de outubro de 2011

Rescaldo

Mais um encontro de bloggers se passou. Desta vez, o tempo ajudou e conseguimos ter a tão aguardada jogatana de futebol. Ainda se viram golos muito bonitos, defesas impressionantes, dribles à artista e muito esforço por parte de todas as jogadoras, que terminaram o jogo exaustas mas felizes!
Seguiu-se o jantar com um grupo igualmente animado e bem-disposto. Não tivemos direito a gente famosa a partilhar o restaurante, mas houve jogo e celebrações de golos, muita troca de lugares, fotografias de Moçambique, conversa e risota. Fizemos questão de afinar as vozes e cantar os parabéns à Cegonha, fomos apreciar a vista sobre Lisboa e aproveitámos o resto da noite para por em dia a conversa em falta até à hora que as restantes obrigações nos permitiram.


São encontros como este que dão mais sentido a este blog. Partilhamos convosco este cantinho virtual, mas as conversas reais sabem tão bem, o ambiente é tão familiar e acolhedor como este em frente ao ecrã, mas com um pouco mais de calor e verdade. É graças a estes encontros que criámos amizades já tão essenciais para nós e é sempre gratificante conhecer gente nova, deste núcleo que aqui temos, e confirmar o carinho que as palavras criam. Revemos gente de outros encontros e damos as boas vindas a quem se junta pela primeira vez. No fundo, sabemos que todas voltaremos a repetir este dia!

Orquídea

sábado, 15 de outubro de 2011

Diário de Viagem #2








Pequenina reportagem fotográfica.
Hoje o cansaço roubou as palavras. Voltarei com mais, prometo.
As impressões ficam para vocês.

Papoila

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O meu Chai está de volta!

'diz olá às meninas Chai'

Oh pah, confesso que já tinha saudades do meu bixinho. Finalmente o meu pai trouxe-o de volta à sua casa Lisbonense. Foram dois meses e duas semanas sem poder brincar com ele, sem lhe dar a paparoca, sem o chamar e ver a sua cabecita a erguer-se por entre a palha, sem ouvir o barulho irritante que a roda faz quando ele decide correr. Ele é pequenino mas enche-me o quarto. Não estou sozinha.

Neste momento está a escarafunchar a palha na casota lavada, a tentar descobrir onde raio estão as sementes que tinha escondido. Está desorientado mas super entretido (é verdade, os hamsters adoram casotas lavadinhas, está estudado!).

Enfim. É o meu Chai. Um bocadinho vivo do meu carinho e mais uma prendinha especial da Orquídea.

Papoila

Passos de Coelho

Saltos de Lebre
(como quem diz 'já saltavas daí para fora')

Mais um buraco no cinto. Toca a apertar.

Papoila

Diário de Viagem #1

foto original

Maputo, 7 Setembro 2011

Encaram a morte como uma vizinha com quem conversam regularmente. Não é uma vizinha amiga, mas é alguém presente todos os dias. Alguém bem conhecido. Por isso não lhes faz diferença que este ou aquele se vá, desde que vá com Deus. O importante é que vá com Deus. Parece-me fé. Parece-me hábito. Parece-me já cultura enraizada, esta de ver a morte com compaixão. Uma espécie de aceitação animalesca, demasiado naturalista. Muitas vezes procurei a revolta, a incompreensão e o ódio pela morte, mas não os encontrei em ninguém. Talvez sejam apenas um povo fechado, cujas expressões não mostram o que o coração sente. Ou talvez seja eu a estranha, sendo minha a lacuna de não conseguir descortinar qualquer sentimento de tristeza ou frustração nas suas caras, enquanto no seu colo sustêm os últimos dias dos seus filhos.

Só lhes roubo um sorriso quando lhes mostro a fotografia que tiro às suas crianças doentes. Talvez a primeira e última vez que alguém lhes tirará uma fotografia. Dentro de mim vive a tristeza de não as conseguir imprimir para lhas dar, para se lembrarem do seu filho. Mas nelas fica a alegria da memória de que uma estranha guardou uma fotografia, e eterna prova, de que um dia elas e os seus filhos existiram. Naquilo que são as fugazes vidas de Moçambique.

Aqueles sorrisos envergonhados, sob a sabedoria vazia da minha bata branca, chegaram a valer-me os dias. Havia pessoas tão pobres, que a oportunidade de se verem num aparelho electrónico tão simples para nós, constituía a oportunidade de uma vida. Um sentimento principesco e real tão grande, que as enchia de alegria de terem sido fotografadas. De serem alvo de interesse. De serem especiais.

E assim acabou o meu percurso pela pediatria.

Papoila

Eu, a preto e branco...

Sempre fui ambiciosa. Não sei se alguma vez fui ambiciosa ao ponto de passar por cima de alguém, de ser injusta ou gananciosa. Penso que não. Espero, sinceramente, que não. Mas sempre fui ambiciosa e persistente. Estas duas características, quando bem geridas, permitiram-me chegar longe na vida. Ensinaram-me a não desistir, a ser confiante, a lutar até ao fim pelos meus objectivos. Por ser persistente e ambiciosa estudo medicina. Por ser persistente e ambiciosa ganhei concursos, ganhei viagens, realizei sonhos. Por ser persistente e ambiciosa consegui mais perfeição em algumas áreas. Consegui chegar mais longe.

É claro que as ambições a as persistências, quando não trazem resultados, podem gerar algumas frustrações... e confesso que essas nem sempre consigo gerir da melhor forma. Mas ando a aprender.

Isto tudo para dizer que, apesar de quase todos me dizerem que é impossível, vou lutar por mais um objectivo na minha vida. Vou lutar por juntar algum dinheiro com trabalhos extra-curriculares para ir, ou no Verão'12 ou no próximo ano lectivo, para a América do Sul (Chile ou Peru) ou EUA estagiar por uns tempos.

Se não der não deu... até lá, há muitas casas de banho para lavar... wish me luck.

Papoila

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Cegonha


Obrigada, querida Cegonha, pelo álbum [abraço]. Às vezes estes gestos tão simples (como enviar um conjunto de músicas a alguém a umas milhas de oceano away) fazem tanta diferença!

Como já aqui disse, a readaptação Lisboa tem sido violenta. Não pelas diferenças em si, mas pelo trabalho exaustivo a que a faculdade me tem obrigado e pela nova dinâmica da casa em que estou... esta música acalma o turbilhão de sentimentos com que me tenho debatido.

Na minha terra as cegonhas iam e vinham com o calor. Quando Inverno, os gigantes ninhos eram ocupados pelos pardais preguiçosos, que fugiam ao trabalho de construir a sua casa e, de forma oportunista, invadiam o palacete das cegonhas. Hoje em dia, tal como os Homens, também as cegonhas deixaram de viajar com as mudanças de tempo. Hoje em dia as cegonhas não voam para o norte de África. E os pardais já coabitam nos ninhos com as cegonhas, que ficam todo o ano.

Na minha terra há um cegonho que vivia com o amor da sua vida: uma cegonha de bico limpo e luzidio. Um dia a cegonha desapareceu. Nunca mais ninguém a viu. Nunca mais voltou. Mas o cegonho continua no seu ninho, à espera que o amor da sua vida volte. Nunca mais se apaixonou por nenhuma cegonha... e todos os dia assiste ao pôr do sol sobre a foz do rio. Há anos que ele espera por ela.

This is a true story, girls. Um dia que visitem a minha terra, levo-vos a conhecer o cegonho. Há uma velhota que espera pela cegonha com ele, junto às muralhas do castelo. As cegonhas são animais fieis, muito inteligentes e muito majestosos.

Voltem depressa à capital, sim? Beijinho doce às duas.

Papoila

Tesourinhos anti-deprimentes...


... depois de duas semanas difíceis:

1) a Orquídea levar-me a comer ao nepalês;
2) e conduzir-me por Lisboa à noite, adoro...
3) chegar a casa e regular o meu trânsito intestinal (que posso eu dizer... é a verdade!);
4) ter um e-mail com o esboço de um trabalho e *não ter sido eu a fazê-lo* - por mais vão e fraco que o mesmo esteja;
5) estender as pernas no cantinho da minha cama, com o PC nas pernas, e ter tempo para vir aqui escrever disparates.

É mesmo preciso alguma paciência para mim. Santa Orquídea... o que ela atura.

Vá lá, vá lá, a minha condição está no seu término. Uffa!

Papoila

Xuzinha do meu coração

oferece-me umA cão...

Papoila

O que é trabalhar em grupo?

Hoje em dia há uma grande dificuldade em trabalhar em grupo. As pessoas são, na sua maioria, muito individualistas. Têm a mente fechada a novas ideias, a novas propostas, a diferentes pontos de vista. Acham que sabem fazer tudo, que são donos do saber absoluto. Têm, também, uma grande dificuldade em trabalhar com quem não gostam ou com quem partilham um sentimento de animosidade. Não sabem separar as águas. Evitando a todo o custo qualquer tipo de comunicação extensa com a pessoa em questão. Sempre ouvi dizer que trabalho é trabalho, conhaque é conhaque... ou isso não se aplica em Lisboa? Enerva-me, também, quando há um esforço puramente unilateral para que as coisas entrem nos carris. Ninguém diz sim nem não. E os e-mails caem numa caixa de correio que parece um poço de lamurias. A essas ninguém as quer.

Aie... eu sei que me queixo muito. Mas estas infantilidades tiram-me do sério. Porra, estamos no quinto ano de uma licenciatura de um curso que exige muita comunicação entre colegas. E, para a elaboração de uma caganita de um trabalho, é preciso andar atrás dos meninos, tal cão de pastoreio, a lembrá-los qual é o caminho. Cabritos.

Papoila

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quem tem medo do H. #7

Falta mês e meio!!
Não sei qual das emoções sinto mais.

Esta:

Ou esta:
(ok, acho que é a última... mas shhh)

Até lá, lembrar nunca mais beber café que ainda estou aos pulos por causa daquele que bebi ao almoço. Passei a tarde a ouvir Silverchair, a cantar bem alto e a espernar por baixo da mesa, para expelir a energia excessiva que impede a concentração que o estudo requer. Ai, que esta vida está difícil.
Inspira, expira, inspira, expira.

Orquídea

O homem da minha vida

É decerto um cão. Mas sem qualquer sombra de dúvida. É tão certo quanto a dívida que o amigo AJJ criou na Madeira (com o devido respeito @s madeirenses que nos seguem). Quanto ao tipo de cão eu não sei. Gosto dos rafeiros orelhudos, de porte médio, que têm olhinhos vivaços e carinhosos.

Talvez um dia. Até lá tenho que me contentar com os que vou apanhando na rua. Snif.

O eterno tema do cão, eu sei... mas o cão é o melhor amigo da Mulher. Não o homem.

Papoila

Um grande *porra*

Para quem descarrega as suas frustrações emocionais em cima de terceiros. É preciso saber distinguir as coisas. Quando se está na fossa, está-se na fossa. Ou se aceita conselhos, ou não se pedem. Ou se pede ajuda, ou não se pede ajuda. Agora, se é para me chatear, por favor afaste-se. Tenho lá agora que aturar as neuras de alguém quando essa pessoa se mostra incapaz de ter uma conversa calma e decente. Santa paciência, avozinha.

Papoila

Ai mãezinha...


Primeira aula de Psiquiatria II: que ensaboadela no conhecimento já meio enevoado da matéria do ano pregresso. Puxa! Só não saí de lá a correr porque estava mesmo no meio do amarfanhado de gente a meu redor. O meu Ego ficou abalado. Uma verdadeira urticária de pressão. Que triste é a conclusão de que o nosso conhecimento se resume apenas a uma gota de suor. Bah.

Papoila

O poder da formiga

Se uma formiga move objectos que equivalem a bem mais do que 30 vezes o equivalente ao seu peso, o que conseguirá mover o homem? Muito. Mas muitas vezes não lhe apetece. É por isso (mas não só) que há tantas desigualdade entre os Homens.

Já agora, vale a pena pensar nisto.

PS: Que soneira. É desta que vou dormir.
PS1: Só mesmo para concluir: vim a falar um português-calão de África. A minha professora da primária, se não estivesse já senil, perguntar-me-ia 'Mas que modos de falar são esses?!'.

Papoila

O que se chama a...

... uma pessoa de quem gostamos muito, e com quem tentamos inúmeras vezes estar, mas que raramente encontra um tempo de qualidade para que isso se proporcione?

Chamamos-lhe apenas 'mais uma pessoa ocupada'?

Papoila

Do dever ao fazer...

... há uma grande distância. Eu, por exemplo, devia estar a escrever um relatório sobre o estágio em Maputo. Mas fazê-lo agora?! Nem pensar.

Papoila

Também tenho saudades

... da minha GFBFF. Ela deve andar cheia de trabalho... mas será que arranja um tempo para um cafezinho?

Papoila

Qual será a diferença

... entre saudades e nostalgia? A intensidade? A distância temporal? A causa? A duração da sensação?

Papoila

Tenho saudades de *muita* gente,

mas dei comigo a pensar na Dantins e na AD. Que saudades meninas. Que saudades...

Papoila

É verdade,

Estou completamente desactualizada quanto ao Encontro d@s Bloggers. Não faço a mais pequena ideia de horas, locais e planos - a não ser que vai haver futebol (sim, a Orquídea sublinha isso porque sabe que eu gosto 'bla bla bla, futebol, bla bla bla'). Só sei que tenho congresso nesse fim-de-semana (é, houve pontaria azarenta na selecção do dia do evento mais importante do mês) e que não sei se vou poder estar presente em todos os momentos... Darei mais novidades sobre este assunto em breve. Espero que haja compatibilidade entre o meu congresso e o encontro - isto depende dos signos, certo? O curandeiro de Maputo encontrava, decerto, uma forma de resolver o imbróglio. Alguém tem uma pata de galo e um caldeirão a jeito? O livro do Harry Potter poderá, eventualmente, dar o seu contributo.

Aie que é tarde e já só escrevo disparates.

Papoila

Estou viva!

Antagonismo do [meu] tempo, por Dali (claramente a pensar em mim)

Felizmente a minha namorada fez o favor de vos informar que estou viva. Sim, apesar dos dias de loucos que tenho tido desde que cheguei de Maputo, tenho conseguido sobreviver. A net lá era horrível, o que limitou em grande % os minutos de navegação que tinha por dia (sendo que, às vezes, nem rezando em hindu, católico ou muçulmano conseguia aceder à net). Anyway... ando atolada de trabalho desde que cheguei. Assim que as coisas acalmarem preparem-se: tenho imensas coisas para vos contar e vão chover posts com os mais variados conteúdos. Dos bons e dos maus, como em tudo na vida. Obrigado a tod@s @s que enviaram e-mail à Orquídea a perguntar como estavam a correr as coisas comigo: se eu tinha chegado bem, se passei bem o meu aniversário ou se tinha tido alguma diarreia/gastroenterite (não, isto não perguntaram, mas ficam já a saber que não tive =) é que me orgulho muito disso!).

Agora passando para uma coisa totalmente descontextualizada: calhou fazerem-me testes de alergia hoje, na aula de imunoalergologia. Adivinhem: aqui a je é totalmente desalérgica (ps: não consultar dicionário de língua-portuguesa a não ser um escrito por Mia Couto - e mesmo assim duvido da existência da palavra) aos alergénios mais frequentes na população portuguesa! Testes que têm mais de 50% de probabilidade de dar positivo em qualquer português, para mim foram todos negativos. Estou orgulhosa pois sou mais saudável do que pensava!

Posso beijar gatos, apanhar azeitonas, rebolar nas flores da primavera, não limpar a casa durante dois meses e conviver com os ácaros que se reproduziram, deixar os fungos acumular no tecto da casa de banho, etc. Mas não tenham medo: eu sou *muito* limpinha. Das coisas enumeradas só faço uma: apanhar azeitonas. E adoro.

Um beijinho a tod@s. E um abraço.

Aie, o que África nos faz...

PS: Para *quem nós sabemos* mil pedidos de desculpas por não termos podido estar presentes na festa de aniversário =( mas vamos compensar em breve! E não, a emenda nem sempre é pior que o soneto!

Papoila

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

III Encontro de Bloggers

Chegou a hora. Dia 15 de Outubro aproxima-se a passos largos e está na altura de proceder às inscrições finais. Quem é que ainda tem dúvidas relativamente à participação neste maravilhoso encontro que incluirá um evento desportivo seguido de um jantar de convívio e saída nocturna? Vamos embora! O objectivo é juntarmo-nos para além deste mundo virtual. Vamos conhecer gente nova ou apenas reconhecer quem já é do nosso círculo de amigos bloguístico. Vamos confirmar que estas pessoas são reais e tão interessantes como os seus blogs o dizem. E isto é para ti, que vens cá sempre dar um pulinho e deixar comentários de vez em quando, mas com quem ainda não tivemos a oportunidade de estar. Sim, porque se quiséssemos apenas juntar caras conhecidas, há formas mais fáceis de o fazer! 
Dito isto, queria pedir-vos para nos enviarem até segunda dia 10 por e-mail (underthepeachtree at gmail ponto com) o vossa disponibilidade para participarem na futebolada, no jantar ou em ambos (ou até apenas aparecer por lá, antes, durante ou depois!), se trazem alguém convosco e deixem-nos um contacto para que vos possamos informar dos detalhes do encontro. Se possível, não deixem para o último dia! Falem com @s voss@s bloggers favorit@s, convençam tod@s a aparecer e vamos embora para a festa!

Papoila e Orquídea

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vamos casar...

...os anos! 
 Amanhã fazemos 4 anos de namoro, dia 4. Estão tod@s convidad@s para se juntarem à cerimónia e aceitam-se prendas para o enxoval! Lua-de-mel ainda não está decidida, mas o importante, o estarmos juntas, basta-nos.
A Papoila já cá está. É bom sentir de novo aquela bochecha.

Orquídea

sábado, 1 de outubro de 2011

Hoje!

A Papoila já se encontra nos céus africanos a caminho de Portugal. É hoje!

Orquídea