terça-feira, 28 de junho de 2011

A (minha não) resiliência

Há desânimo na minha vida. Ou talvez esta seja uma das fases em que ando mais desanimada (decerto que, com um banho de despreocupações holidayescas isto sofriria a sua ponderação).

Nunca fui muito resiliente. Pelo menos no que toca aos erros sob coisas pelas quais sou responsável. E é realmente um obstáculo, isto da não resiliência. Da sua não existência ou da sua fraca concentração. Uma grande chatice, diga-se a verdade. Acrescenta-nos um fardo às costas e venda-nos os olhos com um lenço negro. Fico sem capacidade de resposta. Sem grande reacção. E daí, borbulhando na minha direcção, aparece uma onda de pessimismo, ideias destrutivas e infrutíferas. Algo como o que se tem visto na assembleia da república.

Ai, vida. Bem que podias ser um pouco mais simpática comigo. Tenho comida na mesa. É certo. Tenho casa. Tenho amigos. Tenho ensino. Mas, bolas… dá-me menos preocupações, sim? Deste modo fico estátua Pessoana, incapaz de escolher por onde começar a resolver-me.

Papoila

2 comentários:

Muita História para contar... disse...

Tenho também tudo que listou, mas a vida anda tão cansativa, tão cheia de atribuições que já me dá cansaço acordar e ter que levantar.

Jéssica disse...

Ela é assim, mesmo!!! =P





P.S. Pessoana? =D