sábado, 5 de setembro de 2009

The Return

Ela está de volta.

Todos olhavam para a saída de passageiros, à espera de um cabelo loiro e de uns olhos cansados. Fui eu quem os viu primeiro, não te conhecesse todos os perfis. Ao meu sinal, tua mãe correu para ti, abanando o peluche barulhento. Mais tarde disseste-lhe que te envergonhava seres recebida por tal aparato, mas brincavas... sei o quão lame consegues ser. Eu caminhei atrás e, após os habituais cumprimentos à família, abracei-te como se estivéssemos sozinhas. Um abraço dqueles apertados e longos. Daqueles que sabem ao primeiro. Mas não disse nada. E ali estávamos, reunidos. Eu em silêncio, incapaz de participar na conversa, a tomar consciência de que estavas efectivamente ali.

Passámos uma semana exaustiva. Para aqui, para ali. Sempre acompanhadas ou, quando não acompanhadas, em lugares impróprios para algum carinho ou maior intimidade.

Mas soube muito bem. Namoro à século XVIII. Oculto mas real.

Papoila

Sem comentários: