quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Bobby

Vimos hoje o filme Prayers for Bobby, depois de muitas recomendações de vários blogs que seguimos. Que choradeira. Eu bem que respiro fundo para não manchar a minha reputação de não chorar em filmes, mas, enfim, a temática nunca me deixa indiferente. Soa-nos demasiado familiar. E mete-nos medo por tudo aquilo que ainda temos à nossa frente. Medo da revelação caseira.
Já passaram uns bons anos desde que esta história aconteceu, o país é diferente e ainda há pouco tempo se fez história em Portugal. Acredito que não correrá da mesma forma, que as preocupações serão outras, que não nos vão falar no Inferno ou na Bíblia, mas ainda há muitas palavras amargas por dizer. E eu oiço-as, por vezes, em conversas familiares que roçam o tema. Não sabem ainda quem ali está a ouvi-las. Há-de chegar o dia em que essas palavras não farão mais sentido. E eu acredito no amor.
Pode ser difícil entender, mas não é fácil explicar. Apenas é.

Orquídea

2 comentários:

Paula Baltazar Martins disse...

Apesar do final não ser feliz,a família acabou por perceber que amar alguém do mesmo sexo não é pecado...
Acreditemos que cada vez mais se pensará assim e que quando se trata de um(a) filho(a) o amor incondicional por ele(a) vencerá qualquer preconceito.

Anónimo disse...

Era este o nome deste filme que no outro dia queria dizer à Caramela. Esse filme também me deixou no abismo e senti o vosso medo. Mas hoje, vi que o mundo já vê de forma diferente!