Mas eu estou lá. E por muito que custe, não saio da beira do pardal agitado. Ele não compreende logo, mas eu vou lá estar imóvel, para lhe sussurrar ao ouvido algumas palavras doces para recuperar a calma e o serenidade que lhe cobriam o olhar. O peito exala emoção e aos poucos excreta as pedras que lhe pesavam o voo. Volta a mim e renova o gesto amigo. Fragiliza-se e vem para debaixo da minha asa.
Hei-de cá estar sempre para te sossegar. Liberta-te que estou aqui para te recordar quem és.
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Orquídea
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