terça-feira, 2 de novembro de 2010

Chai

Nunca tive nenhum animal de estimação. (Excepção feita para alguns bichos de seda...) Tenho, portanto, um coração esfriado relativamente a bichanos e bichinhos de outrem. Gosto muito de gatos, mas sou incapaz de brincar convenientemente com um, fico parada a apreciar a pose do animal enquanto ele me fita e se pergunta porque raio ainda não usei um tom de voz cutxi cutxi ou lhe fui afagar o pêlo. É talvez por esta falta de prática que nunca compreendi bem a essência de ter um animal de estimação.
Como todos sabem, a Papoila tem sido bastante insistente neste aspecto. Ora, mesmo não esquecendo todos os contras de ter um animalzinho (sim, porque fui muito bem ensinada neste ponto), procurei encontrar uma saída viável para este dilema. E foi então que, *PUFF*, apareceu o Chai.
Coisa mais fofa. Demorei um bocadinho a ceder aos seus encantos, mas aos poucos convenci-me. Vai ser um prazer conhecê-lo melhor e é bom saber que faz companhia à Papoila quando eu não puder lá estar. E, com um nome destes, só pode ser bom animal.
Ainda não sou uma perita em animais domésticos, mas começo a quebrar lentamente o meu coração frio.

Orquídea

PS: Sim, eu sou uma das insensíveis que não chorou a ver o Marley and Me.

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